26 janeiro 2011

Dica do leitor - Nova York em "curtos" 10 dias, por Rafael Ricoldi

(fotos: Henry Alfred Bugalho)

Conheci Nova York neste fim de ano em quatro pessoas e fizemos toda a programação basicamente com o site do Mãos de Vaca, que foi extremamente útil e nos ajudou muito! Pensei que 10 dias iriam ser muito tempo para a cidade, mas vi que para conhecer Nova York, se divertir, tirar muitas fotos e fazer umas comprinhas, este período foi uma ótima escolha. Vou resumir num diário nossos passeios, para que outras pessoas possam tentar criar um roteiro e priorizar conforme o tempo disponível na cidade.

1 dia - Chegada

- Chegada na cidade no horário do almoço e translado pro hotel via Super Suttle (super tranqüilo, barato e eficiente. Te deixa no hotel).

- Century 21– A primeira parada foi esta loja onde poderíamos encontrar tudo de inverno que precisaríamos em um só lugar e com boa qualidade. Compramos blusas de frio, calça sobre-pele (muito importante, principalmente embaixo da calça jeans), luvas, cachecol e tênis fechado tipo botinha. (Tenha paciência, a Century 21 é uma loja grande com muita muvuca e correria. Não compre desesperadamente, pra início serve muito bem). Outra opção mais calma é a JC Penney com um bom custo/beneficio que fica no Manhattan Mall.

- Central Park (sul) – Nosso primeiro contato com a Manhattan dos filmes, devidamente agasalhados, claro. Muito lindo, coberto de neve em todos os lados. Um passeio com o gostinho de quero mais!

2 dia – Downton e Estátua da liberdade
- Wall Street - Passeio pela região de Wall Street, incluindo fotos no famoso touro, Bolsa de Valores, Ground Zero, Trinity Church e indo em direção ao Battery Park

- Estatua da Liberdade e Ellis Island – Saída do Battery Park. Compramos o ingresso antecipadamente e com certeza valeu a pena. A fila é infinitamente menor comparada aos que compram na hora. Ao chegar, informe-se qual a sua fila com o guarda oficial, pois vi várias pessoas com o voucher de compra antecipada, mas na fila errada.

- A noite fomos ao Madison Square Garden assistir um espetáculo do Cirque du soleil (comprado antecipadamente pela internet). Sempre tem espetáculos, jogos e show lá, veja a programação no site deles.

3 dia – Downtown e Brooklyn

 
 - Chinatown - Passeio meio vazio, muito parecido com o bairro da liberdade em São Paulo. Vale pela decoração e letreiros em madarim. Lugar para comprar produtos falsificados. Muito chineses oferecendo “Watches” na rua.

- (Litte) Little Italy – Resume-se a uma pequena região com algumas cantinas e confeitarias. (Grand St com Mulberry st)

- Soho  - passeio pelo bairro com galerias de arte, arquitetura típica, lojas de grife e o tão famoso restaurante Balthazar. Vale à pena dar uma caminhada.

- Pegamos o metro e atravessamos para o Brooklyn (estação High St) para cruzar a Ponte do Brooklyn caminhando sentido Manhattan (passeio bem tranquilo e gostoso de fazer, várias fotos!). Ao terminar a ponte, pode voltar alguns metros para visitar o Pier 17.

- O Pier  17 é um lugar bem turístico, de onde saem algumas embarcações, sendo ótimo  para tirar belas fotos da ponte do Brooklyn e os prédios de Manhattan.  Existe uma loja da Abercrombie, a exposição BODIES, que esteve em São Paulo, mostrando os corpos humanos, restaurantes, um shopping e a loja da TKTS, onde se podem comprar ingressos para peças da Broadway com desconto e sem fila, mas sempre para o mesmo dia. Aproveite esta noite para assistir uma peça da Broadway, já que você passará pela TKTS. No nosso caso, era a noite do Réveillon e a TKTS estava fechada.

- Réveillon no Central Park  - Abrimos mão da loucura da Times Square, com a necessidade de chegar muito cedo e passar frio. Fomos para o Central Park tranquilamente umas 22h, e chegando lá encontramos um show com DJ e uma galera animada, cantando e dançando. Depois de um concurso de fantasias, houve a queima de fogos de 20 min, mas nada comparado às praias brasileiras. A virada de ano é mais um passeio em NY, pois se você for viajar só para isto, com certeza vá para outro lugar no Brasil mesmo.

4 dia – ONU e Midtown

 
- Visita a ONU e um tour guiado em Português, conhecendo a atuação da organização como entidade, passeio interno por algumas galerias e principalmente o auditório onde acontecem as conferências dos presidentes dos países membros – Verifique antecipadamente o horário do tour, pois é um passeio que vale muito a pena.

- Grand Central para umas fotos e experimentar um delicioso cheese cake no JR Cheese Cake que fica na estação, além de outros lugares para comer.

- New York Public Library, passeio tranquilo para conhecer a biblioteca que é muito bela!

- Jacks – A famosa loja de $0,99

- Subimos a 5 Av. passando em frent a, St. Patrick Cathedral e a loja Sacks, com as vitrines decoradas e ao Rockfeller Center  (Árvore de natal e a pista de patinação no gelo).

5 dia –  Midtown e Lincoln Center


 
- Conhecemos as lojas da Macys (gigante!), Footlocker e o Manhatan Mall – JC Penny

- Na sequência fomos a Time Square, com sua infinidade de telas e propagandas, lojas da Swatch, M&M, Hershey e o Planeta Hollywood, onde compramos o NY Pass.

- Subimos em direção ao Central Park, passando em frente à Columbus Circus, um pequeno shopping e o escritório da Time Warner.

- Próximo dali fica o Lincoln Center, um complexo de salas de apresentação com uma programação de música clássica, danças, teatro e balé. Vale a pena uma visita. Passamos pela a apresentação gratuita no Target’s Day, mas fica em outro espaço, próximo ao Lincoln Center.
- Para finalizar o dia de comprar, fomos a loja da Apple Store, na 59st com a 5 Av, e demos de cara  com a Ana Maria Braga comprando muitos iPads!

6 dia – Upper West Side
- Museu de História Natural – Museu gigante que demora boa parte do dia para visitá-lo inteiro, mas vale à pena, meio cansativo pelo tamanho do lugar. Destaques para a seção dos dinossauros (claro!) e outra área dos oceanos com uma baleia gigante no teto e os habitats dos animais marinhos em volta. Lembrando que a entrada é sugerida.

- Central Park West –  Passeio por esta região do central park onde fica o Strawberry Fields, uma homenagem ao John Lenon, e próximo do Brownstone, onde foi encontrado morto.

- Upper West side – Pequeno passeio pelo bairro acima do Central Park. Pode aproveitar para jantar na região.

7 dia – Outlet Jersey Garden

Depois de um dia no museu, nada melhor do que fazer compras! Fomos ao Jersey Garden, conforme sugerido e bem mais perto de Manhattan comparado ao Woodbury Outlet. O acesso foi tranquilo, pegamos o ônibus em Port Authoriry direto para o Mall. Na entrada, apresentamos o passaporte e ganhamos um livreto de cupons para gastar em quase todas as lojas. Existem varias lojas de marcas famosas, como Nike, Adidas, Levis, Guess, Gap, Abercrombie, Tomy, AX Armani, American Eagle, Banana Republic, Burlington, Calvin Klein, Ecko, Reebok, entre outras, com preços bem menores comparados ao Brasil! Abre a carteira e não seja um mão de vaca neste momento, pois afinal você está em NYC! Ah, e para quem não quer ficar carregando sacolas, eles alugam um carinho que ajuda bastante!  

8 dia –  Upper East Side
- Voltando a maratona, fomos ao Metropolitan. Um museu de obras de arte, esculturas, quadros famosos e um coleção de Egito antigo de impressionar, achei até maior do que o Louvre! O museu tem apenas dois pisos, ficando mais fácil de conhecer. Minha sugestão é pegar um guide tour dos highlights em português ou espanhol para conhecer melhor as obras. No nosso caso, perdemos o horário do tour e ficamos com o áudio guide mesmo. Veja os horários dos tours no site do museu. Mais uma vez a entrada é sugerida.

- Na sequência, é possível conhecer o Guggenheim museum, que fica próximo, ou apenas tirar algumas fotos da arquitetura do lugar. Preferimos ir para o próximo item:

- Sony Wonder Lab – Fica em um complexo da Sony, com a loja da marca, cafés e restaurante. O museu é simples, nada de muito futurista. Algumas projeções, brinquedos com robôs e jogos de Play Station. Vale para conhecer apenas. Fecha às 17h, então se programe!
- Bondinho da Roosevelt Island -  Um passeio panorâmico sobre o East river, com uma linda vista desta região da cidade e margeando a Queensboro  Bridge.

9° dia – NY PASS

A última maratona de passeios foi conforme sugerido pelo site com o New York Pass. Pelo menos, tentamos fazer todos! Já tínhamos comprado o bilhete de um dia na Time Square (5 dia) – que aumentou para $80, mas ele se paga! Então seguimos:

- Intrepid – Porta aviões museu com caças, replicas da Nasa, um concorde e um submarino nuclear, tudo aberto a visitação.

- Exposição do Tutankhamon – com a exibição da múmia original do jovem faraó do Egito.

- Madame Tussauds – Museu com personagens de cera – rende várias fotos! 
- Rockefeller Center – Top of the rock – Vista da cidade em cima do edificio com uma que contempla todo o central park e o vizinho Empire States (sugestão como vista diurna)

- NBC Studio tour – Localizado no Rockefeller Center – não conseguimos entrar, pois os ingressos estavam esgotados para o dia, é bom reservar.

- NY SKYRIDE – Uma projeção de um passeio de helicóptero sobre Nova York, mostrando os principais pontos. É bem bobinho, mas valeu para descansar as pernas!

- Empire State Building – Para finalizar bem o dia, fomos a clássica  vista da cidade, agora noturna! Panorâmica geral de Manhattan e arredores

10°  dia – Despedida

No último dia, com as pernas acabadas de tanto caminharmos, fomos aos últimos minutos de compras de eletrônicos na Best Buy, que pode levar horas dependendo da sua disposição.  E após o late checkout no hotel  (solicitamos na recepção – Saímos as 13h sem custo), um almoço estilo mexicano no Chipotle de despedida da cidade.

Rumo ao aeroporto com muitas malas, fotos e saudades destes “curtos” dias!

No link abaixo está um mapa marcado os pontos que conhecemos. Todos os passeios foram feitos de metrô com o Metrocard, extremamente econômico, já que você usa o dia todo!


Visualizar NYC em um mapa maior

Espero ter ajudado as pessoas a se programarem! Boa viagem!

Rafael Ricoldi


Importante: favor ler as Perguntas Frequentes - FAQ.

24 janeiro 2011

Mãos de Vaca na Mídia - Folha de Pernambuco


Vai viajar? A web pode ser sua aliada

Aprenda como planejar sua viagem 100% online e economize dinheiro
Duda Gueiros

Mês de dezembro e janeiro, tempo de férias, por que não viajar? Se você quer economizar dinheiro com agências de turismo, pode encontrar na web uma aliada. Lugares, passagens, passeios, dicas, estadia, trajetos e tudo mais que uma viagem demanda para ser organizada pode ser encontrado na internet. Uma imensidão de sites dedicados a ajudar no planejamento de uma viagem, além de blogs e fóruns que agrupam viajantes relatando os pontos que chamam a atenção estão compartilhados na rede. É importante lembrar: planejamento e pesquisa são essenciais nesse processo.

O primeiro passo é escolher o local. Para saber a história, os pontos turísticos, idioma, costumes e questão monetária, o Wikitravel é um grande parceiro. Por ser um portal colaborativo, lá está disponível, em todas as línguas, um banco de dados sobre cada um desses aspectos. Depois, é organizar voos. De acordo com Raul Silva, analista de projetos que viajou pela Europa e organizou tudo pela internet, ao marcar as passagens o ideal é checar os horários para que se adéquem aos tempos limites de check-in dos hotéis. Para que essa intersecção funcione, o site Decolar faz muito bem as combinações, tanto dos vôos, quanto de hotéis e até aluguel de carros. Logo na página inicial, eles oferecem um formulário para preencher as datas e locais desejados.

Depois, é decidir os passeios. Esse ponto vai depender dos interesses do viajante. Nesse momento os blogs, por terem mais liberdade, conseguem compilar as informações da melhor forma. O Viagens para Mãos de Vaca, por exemplo, que tem como autores uma ex-comissária de bordo e um fotógrafo, junta informações bastante detalhadas sobre diversos destinos, além de, em alguns posts, contarem com a colaboração de leitores, dando pontos de vistas próprios. Outros sites, a exemplo do Canallondres, nasceu quando um casal de brasileiro que vive em Londres percebeu a necessidade de dicas feitas em formato de vídeo. Lá, eles contam com material enviado de viajantes brasileiros pela Europa. Segundo Silvino Ferreira, dono do Canallondres, eles tinham a idéia de fazer um documentário que falasse da Europa para brasileiros, o canal surgiu como uma compilação de minidocumentários.

Ana Maria Accioly, nutricionista, já viajou quatro vezes para fora do Brasil e diversas vezes dentro do País e planejou 100% das viagens pela internet. “Após decidir o que eu quero fazer, eu baixo guias on-line, compro as passagens, faço as reservas em sites com convênio em hotéis, monto os passeios, tudo pela internet”, afirma Ana. Ela alerta que duas coisas são essenciais: conferir se o site é confiável, lendo a política de serviço, e planejamento. Além disso, de acordo com ela, o fator economia pesa muito. Em uma viagem pela América Latina, a nutricionista economizou 50% não comprando pacotes de agências e planejando pela internet.

No sofá

O que é Couchsurfing (CS)? Do inglês, surf de sofá, é um serviço de hospitalidade com base na internet. Nele, os participantes criam seus perfis e disponibilizam seu sofá, cama, quarto ou até se dispõem a mostrar a cidade e tomar um café com outro aventureiro. A parte boa é que o sistema é colaborativo e existe no mundo inteiro. As pessoas que participam do CS se comprometem a não cobrar nada pela hospedagem. O objetivo é formar uma grande rede de viajantes que se ajudam. A parte ruim é que é uma espécie de tiro no escuro. por não conhecer quem irá lhe abrigar, a pessoa corre o risco de cair em uma casa que não se encaixe no perfil desejado.

Serviço

Decolar - www.decolar.com
Canallondres - www.canallondres.tv
CouchSurfing -ww.couchsurfing.org

Reportagem publicada na Folha de Pernambuco em 29/12/2010


Importante: favor ler as Perguntas Frequentes - FAQ.

19 janeiro 2011

Centro histórico de Lima, Peru - parte 1


Boa parte das atrações de Lima são feitas para serem visitadas por turistas extrangeiros, por isto, são raros os museus com entrada franca, aliás, são raros os museus que sejam realmente baratos em Lima.

(foto: Plaza Payor de Lima)

Por exemplo, duas das principais atrações de Lima cobram entradas exorbitantes: o Museo Larco, um dos maiores museus da America Latina, com um gigantesco acervo de peças peruanas, custa 30 soles (equivalente a uns 10 dólares); já a visita ao Palácio do Arcebispo e à Catedral de Lima custa 25 soles (por volta de 9 dólares), ou seja, você gasta mais nestas duas atrações do que a diária para uma pessoa num hostel de Lima. Outro museu famoso de Lima e que também cobra um preço surreal é o Museo Oro del Perú, que possui inúmeros itens de ouro e prata dos povos pré-colombinos, e sai por 33 soles (quase 12 dólares).
Acrescente mais o transporte de táxi, ida e volta para estes museus - Larco e Museo Oro são relativamente distantes - perceberá que são passeios bastante caros para o padrão peruano.

Já que o nosso foco é como economizar ou o que pode ser feito de graça em suas viagens, falaremos então de algumas atrações do centro histórico de Lima que não meter-lhe a faca.
Vale lembrar que tirar fotos é proibido na maioria dos museus do Peru. Acredito que seja por razões de segurança, mesmo que nestes acervos não haja nenhum Van Gogh que valha milhões, como no MoMa de NY, onde tirar fotos é permitido... Mas tudo bem.

Explorando o Centro de Lima


O melhor ponto para começar seu passeio por Lima é a Plaza Mayor, ou a Plaza de Armas, onde estão situados a Catedral de Lima e o Palácio do Arcebispo.

 

Como dissemos acima, são dois passeios caros, mas que valem a pena se você tiver tempo.

http://www.arzobispadodelima.org/

Seguindo em direção ao rio Rimac, à esquerda da Catedral, encontra-se a Casa de la Literatura Peruana, um belíssimo edifício que serve de biblioteca e também com exposições sobre os expoentes das Letras do Peru.


Como Vargas Llosa recentemente recebeu o Prêmio Nobel de Literatura, os peruanos estão bastante felizes e envaidecidos e há uma grande exposição sobre as obras dele neste museu gratuito.

http://www.casadelaliteratura.gob.pe/


Prosseguindo pela Calle Ancash, você encontrará a Igreja de San Francisco. Há um museu nos subterrâneos e também as catacumbas, que podem ser visitadas por 6 soles (em torno de 2 dólares) e se trata de uma visita guiada de 2 horas. Como estávamos com pouco tempo, acabamos não fazendo este passeio.

http://www.arzobispadodelima.org/iglesias/sfrancis/index.html

(foto: Congresso Peruano)

Virando na ultra-movimentada Avenida Abancay (muito cuidado ao atravessá-la) e caminhando duas quadras, perto do Congresso Peruano, está o Museo de La Inquisición, sobre o qual falaremos na segunda parte desta dica.

***

Downtown Lima, Peru - Part 1



Most of Lima's attractions are visited mostly by foreigners; there're few free museus, actually the majority of them are pretty expensive, even by non-latin-american standarts.


(foto: Plaza Payor of Lima)

For exemple, two of Lima's main attractions charge absurd entrance fees: Museo Larco, one of Latin America's largest museums, with a huge exposition of Peruvian artifacts, charges an 30 soles (equivalent to 10 bucks) entrace fee; to visit the Archbishop's Palace and Lima's Cathedral is 25 soles (around 9 dollars). These two places will cost you more than a night in a Lima hostel. Another famous museum that overcharges is the Museo Oro del Perú, presenting an incredible collection of golden and silver precolombian artifacts, it's a 33 soles (almost 12 dollars) entrance fee.
If you add the price of the cab, round-trip, to these museums - Larco and Museo Oro aren't that close to each other - you'll find out that these attractions are really expensive to the regular Peruvian lifestyle.

Since our goal is to save money or how to find out free sightseeing, we'll show you some Lima's downtown attractions that will not rip you off.
Just a reminder: taking picture is not allowed in most Peruvian museums. Maybe it's for security issues, even if there's not a million dollars Van Gogh nearby... Ok, then.

Exploring Lima's Downtown


The best starting point is the Plaza Mayor, aka Plaza de Armas, where Lima's Cathedral and the Archbishop's Palace are located.

 

As we said before, this is a pretty expensive sightseeing, but might be worthy if you have enough time.

http://www.arzobispadodelima.org/

Walking towards the Rimac river, to the left of the Cathedral, you'll get to the Casa de la Literatura Peruana, an beautiful library with expositions about many Peruvian authors.


After Vargas Llosa was awarded with the Literature Nobel Prize, the Peruvians are very proud, and there an extensive exposition with his works in the free museum.


http://www.casadelaliteratura.gob.pe/


Further on Calle Ancash, you'll see the San Francisco Church. There's an underground museum and the catacombs. It costs 6 soles (about 2 dollars) and it's a 2 hours guided tour. We ended up not doing this tour, because we were short of time.

http://www.arzobispadodelima.org/iglesias/sfrancis/index.html

(foto: Congresso Peruano)

Turning at Avenida Abancay, a heavy traffic avenue and very dangerous to cross it, and walking another two blocks, near Peruvian Congress, you'll arrive at the Museo de la Inquisición, about which we'll talk more in the following part.


Importante: favor ler as Perguntas Frequentes - FAQ.

14 janeiro 2011

A Plaza de Armas de Santiago do Chile - Parte 1


A Plaza de Armas de Santiago é o coração histórico e social da cidade.
Há vários edifícios de valor nacional ao redor da praça, mas também atrai uma multidão imensa, que passa a tarde descansando, jogando xadrez, ou assistindo aos artistas de rua. Dali partem também alguns importantes calçadões de pedestres, como a Paseo Ahumada, a Paseo Puente e a Paseo Estado, numa interessante e agradável rede de calçadões do centro, repleta de lojas e restaurantes, que inclui também a Paseo Huérfanos, a uma quadra paralela à Plaza de Armas.


Esta é uma região sempre movimentada e vibrante, excetuando aos finais-de-semana, feriados ou à noite, quando fica tão vazia que chega a assustar. A presença de várias boates e casas de show eróticas na região do centro também contribuem para o clima pesado durante à noite, mas, de dia, é uma área relativamente segura e animada.

Possivelmente, será uma das suas primeiras paradas em Santiago, além de ser também um dos pontos de partida do ônibus turístico de dois andares, que tem um preço bastante abusivo, o Turistik, que hoje custa 18000 pesos (em torno de 36 dólares). Não fizemos este passeio porque este valor nos pareceu um roubo, tendo em vista que é muito fácil se deslocar por Santiago, seja à pé ou de metrô.

Catedral Metropolitana


De longe, o que mais impressiona na Plaza de Armas é a magnífica Catedral Metropolitana de Santiago, tão bela por fora quanto por dentro.


O melhor horário para vê-la em toda sua beleza é de manhã, quando o sol ilumina sua fachada. A entrada na catedral é gratuita (o que deveria ser óbvio, até se visitar o Perú) e, em algumas ocasiões, tivemos a oportunidade de entrarmos nela com missa.


Mesmo se você não for religioso, vale a pena dar uma passada e conferir esta maravilha, herança da colonização espanhola.

Agência do Correio Central


Além da função auto-explicativa de ser uma agência do correio e enviar correspondências, este também é um monumento de valor histórico. Antigamente, era a sede dos governantes do Chile, até transferirem-na para o Palácio de La Moneda.
A entrada é gratuita, esteja você mandando uma correspondência ou não. Além disto, há um pequeno museu postal em seu interior.

Municipalidade de Santiago


Neste local, as autoridades coloniais instalaram o Cabildo, ou seja, a sede da administração colonial no Chile e o cárcere. Ainda hoje, é um edifício destinado à administração comunal.
Não tenho certeza o prédio é aberto à visitação pública, no entanto, numa portinha ao lado, há um escritório de informações ao turista, de onde sai o ônibus Turistik (e onde também se pode comprar o bilhete), além de acesso grátis à internet. Neste escritório, pode-se também conseguir alguns folhetos e mapas de Santiago.

Ask me, informações ao turista


Outra fonte valiosíssima de informações ao turista são os rapazes do Ask Me, que ficam zanzando em seus carrinhos pela Plaza de Armas.
O Leo (na foto) salvou a nossa vida algumas vezes com várias dicas sobre Santiago e sempre foi muito simpático. Inclusive, passamos na Plaza de Armas pouco antes de irmos embora para nos despedirmos dele.
Com o pessoal do Ask Me você também poderá obter mapas da cidade, informações sobre passeios turísticos, e perguntar o que vale ou não vale a pena ser feito em Santiago. O serviço deles é gratuito.


Outro amigo que fizemos na Plaza de Armas foi Javier (bem, este foi o nome nós demos para ele), um cachorro de rua que encontrávamos todas as vezes que passávamos por lá. Você perceberá que existem milhares de cachorros de rua no Chile, mas são todos bonzinhos e bem tratados. Dá vontade de levá-los para casa. Se, por acaso, você encontrar o Javier quando for a Santiago, dê um abraço nele por nós.

***


Santiago's Plaza de Armas is the historic and social core of the city.
There're many interesting buildings surrounding the square, and also there's a huge crowd that spend the day resting, playing chess, or watching the street performers.
It's the starting point of some important pedestrian walks, such as Paseo Ahumada, Paseo Puente and Paseo Estado, and a block further from Plaza de Armas, Paseo Huérfanos, in a very pleasant net of pedestrian walks in downtown, where you can find lots of stores and restaurants.


This sector is always busy and vibrant, excepting during weekends, holidays or at night, when it's so deserted that it can be quite scary. There're many clubs and strip joints, so downtown can be a little tense and weird at night, but during the day it's pretty safe.

Probably, this will be one of your first stops in Santiago; it's also one of the departure points of Turistik, an overcharged double-decker tour bus that costs 18000 pesos (around 36 dollars). We didn't take this bus, it's much cheaper to just walk or take the subway.

Metropolitan Cathedral


By far, the most impressive in Plaza de Armas is the breathtaking Metropolitan Cathedral of Santiago, with an incredible façade and interior.


The best time of the day to visit the Cathedral is in the morning, when the façade is lit by the sun. You don't have to pay to get in the church (which sould be obvious till you travel to Perú), and, in some occasions, service was taking place when we visited it.


Even if you're not a religious person, it's definitelly worth the visit, a remembrance of the Spanish colonization in Chile.

Post Office


Beyond the self-explanatory fact of being a Post Office Agency, where you can send your mail, this is also a historic monument. It used to be the house of the chilean governors, until it was transfered to the Palace of La Moneda.
The entrance is free of charge. There's a small post office museum inside.

Municipalidad de Santiago


In this place, the spanish colonial authorities established the Cabildo, ie. the colonial admistration in Chile, and the jailhouse as well. To this days, this building is still devoted to comunity admnistration.
I'm not sure if the general public can have access to the building interiors, but in a small side-door, there's a touristic information office, one of the Turistik bus departure points (and where you can by the ticket to it), and you can access internet for free. There you can get folders and maps of the city.

Ask me, touristic information


Another source of touristic informations is talking to the guys from Ask Me, who are always wandering in their carts around Plaza de Armas.
Leo (the guy in the picture) helped us a lot with plenty of tips on what to do and where to go in Santiago, a very nice guy. We actually stopped by to say goodbye to him just before leaving Santiago.
You can get maps, informations about sightseeings, and ask any question to the Ask Me folks. It's a free service.


Another friend we made in Plaza de Armas was Javier (well, this was the name we gave to him), a street dog that we met many times in the square. You'll notice there thousands of street dogs in Chile, but most of them are friendly and in good shape. You'll want to take them all home. If, by any chance, you meet Javier while in Santiago, do not forget to give him a hug for us.


Importante: favor ler as Perguntas Frequentes - FAQ.

Índice Nordeste para Mãos de Vaca












Você já adquiriu seu Guia Nova York para Mãos-de-Vaca?


 

Nordeste para Mãos de Vaca
Levado pelas marés! 

Alagoas
Maceió - parte 1
Maceió - parte 2
Marechal Deodoro 
- Praia do Francês e Barra de São Miguel
- Praia do Gunga 
Dunas de Marapé
Carro Quebrado
Porto de Pedras e o projeto peixe-boi marinho
Maragogi 

Pernambuco
Porto de Galinhas
Praia dos Carneiros 
Olinda

Paraíba
João Pessoa

Rio Grande do Norte
Natal
Maracajaú



Importante: favor ler as Perguntas Frequentes - FAQ.

10 janeiro 2011

Dica da leitora - Sabrina Serrato


Sou leitora assídua do Guia para Mãos de Vaca há mais de um ano, quando decidi estudar em Nova York e encontrei o site de vocês.
E devo dizer, economizei MUITO na minha viagem graças as dicas do blog!

Para tentar retribuir um pouco do tanto que vocês me ajudaram, gostaria de enviar duas dicas sobre lugares muito bons e baratos para se comer em Manhattan.
Quando planejei minha viagem, acreditava que não conseguiria fazer uma boa refeição com menos de US$ 20 em restaurantes que não fossem de rede fast food, mas me surpreendi!
Existem várias locais que servem comida a um preço bom, e alternativas para não gastar metade do seu orçamento em alimentação.

Dentre os diversos lugares que conheci, deixo aqui meus dois preferidos:

Fresh & Co

É como um "Spoletto", mas bem mais barato e saudável, na minha opinião.
Lá você pode montar sua própria salada ou massa, num tamanho generoso, e o preço raramente ultrapassa US$7.
Eles também tem buffet de sopas, pizzas em pedaços e alguns salgados, tudo muito saboroso e com o preço bem em conta, e em 4 endereços na ilha.
O único inconveniente é o pouco espaço para comer no local, que nas horas de rush causa fila de espera pelas mesas.

http://www.freshandconyc.com/

Amir's Falafel
Um lugar muito mais íntimo e desconhecido, frequentado principalmente pelos estudantes da Columbia University, por ser praticamente na frente do campus.
Como o nome sugere, a especialidade do local é culinária árabe em forma de sanduíches, com um custo médio de US$ 6.
Além dos pratos serem saborosíssimos (costumavamos dizer que era porque eram feitos com amor! rs), o atendimento é diferente de tudo o que se encontra na ilha, com atendentes muito solícitos e simpáticos.

2911 Broadway, entre a 113th e a 114th.

Espero poder ajudar mãos de vaca dessas regiões a terem uma ótimo refeição gastando bem menos que o imaginado.

Abraços,
Sabrina.


Importante: favor ler as Perguntas Frequentes - FAQ.