28 abril 2011

Olinda, monumentos históricos e muitos morros para subir

Olinda

Em nossa viagem pelo Nordeste do Brasil, havíamos planejado passar uma noite em Olinda, depois de Porto de Galinhas.

No entanto, pegamos um dia tão chuvoso, que decidimos fazer uma viagem bate-e-volta a Olinda e retornarmos para dormir em Porto de Galinhas, assim teríamos mais tempo para aproveitar a praia depois.


Chegando a Olinda
O ônibus de Porto de Galinhas até Recife custou R$ 12,20 ida e volta e, após uma hora e meia de viagem, desembarcamos na Av. dos Guararapes, na frente dos Correios, perto do Centro Histórico de Recife. Como tanto eu quanto a Denise já havíamos visitado Recife anteriormente, desta vez preferimos seguir direto para Olinda.
Na frente da agência dos Correios, havia um senhor vendendo guarda-chuvas a 5 reais e, como estávamos despreparados para aquele toró, paramos para comprar um.
- São 10 reais - ele nos disse.
- Mas ouvimos que você estava falando 5 reais.
- Não, pra vocês é 10!

Mandamos ele pra aquele lugar e seguimos sem guarda-chuvas mesmo, o que provaria ser um erro posteriormente. Só que a gente não é trouxa de pagar o dobro só porque somos do sul do Brasil. É muito triste você se sentir um gringo em seu próprio país...

Um policial nos informou onde podíamos pegar o ônibus para Olinda, em um ponto de ônibus na Av. Mal. Deodoro, que custou R$ 2.80 por trecho de Recife a Olinda, numa corrida de uma meia hora. Desembarcamos na Praça do Carmo.

Olinda

Olinda

Tivemos pouquíssimo tempo para explorar a lindíssima cidade de Olinda, além da chuva que não deu trégua um segundo sequer.
Iniciamos a nossa rota passando pela Igreja do Carmo, no alto de uma pequena colina. De antemão, esteja em boa forma para subir as ladeiras da cidade, pois morro é o que não falta. Para idosos ou deficientes, talvez seja melhor contratar um serviço de receptivo para levá-lo de carro até os pontos mais altos.

Olinda

Na frente da Igreja do Carmo há um centro de Informações Turísticas, onde você pode pegar um mapinha bastante útil na hora de se orientar pela cidade. Eles também nos indicaram um restaurante bom e barato para almoçarmos ali perto.

Olinda

Na verdade, o restaurante Mourisco nem era tão bom assim, mas pelo menos era por quilo e nem saiu tão caro, 9 reais para um pratão de arroz, feijão, carne, tinha camarão e alguns pratos típicos nordestinos.

Olinda

Pelo que percebemos, era frequentado apenas por pessoas que trabalhavam na região, o que já era um bom sinal de que não se tratava de um restaurante turísticos (e com os respectivos preços para turistas).

Seguimos até a Igreja de São Pedro e depois, pela R. 7 de setembro, para o museu de Arte Contemporânea, mas tudo estava fechado.

Olinda

A subida se torna mais íngreme na Rua 13 de maio. No meio do caminho, demos uma rápida passada pela Casa do Turista, onde há vários artesantos e obras de artes de artistas locais, além de relíquias e artefatos históricos.

Olinda

Depois, você chega a pedir misericórdia quando chega na Ladeira da Misercórdia! Pernas pra que te quero!
No topo desta ladeira, você encontra a igreja com o mesmo nome. Pela rua Bispo Coutinho, chega-se à Igreja da Conceição, que também estava fechada, assim como o Museu de Arte Sacra, ou seja, tudo estava fechado no dia em que estivemos em Olinda.

Olinda

Por fim, chegamos à Igreja da Sé, provavelmente o ponto alto da rota de igrejas da cidade, de onde há uma bela vista tanto de Olinda quanto de Recife, ao longe

Nesta hora, a chuva estava tão forte e, como não conseguíamos encontrar um lugar sequer para comprar um guarda-chuvas, decidimos descer e pegar o ônibus de volta a Recife, onde nos perdermos num camelódromo imenso e caminhamos dezenas de quadras até encontramos o ponto de ônibus de Recife para Porto de Galinhas. Por fim, fomos agraciados por um cantor de músicas evangélicas que não fechou o bico por uma hora e meia, acompanhado em coro pelos demais passageiros, durante toda a viagem!

No total, para duas pessoas, incluindo o transporte, gastamos R$ 53.60, sendo que a maior parte foi para pagar o deslocamento.

Olinda é definitivamente uma cidade para a qual pretendemos retornar e ficarmos por lá uns 3 dias, para aproveitarmos todas suas belezas sem pressa, de preferência, sem chuva e com os museus abertos.


Importante: favor ler as Perguntas Frequentes - FAQ.

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