11 setembro 2015

Museu do Memorial do 11 de setembro abre as portas em Nova York


Eu tenho uma teoria.
Com os atentados de 11 de setembro de 2001, nós entramos numa nova fase da História, numa pós-contemporaneidade. Estes ataques contra os EUA redefiniram a noção de guerra (ou de guerrilha), utilizando a internet como meio de comunicação entre os terroristas e sendo televisionado ao vivo para todo o planeta.
Nada foi o mesmo no mundo após esta data, as fronteiras se tornaram mais fechadas, o medo se instaurou em aeroportos e todos passamos a ser suspeitos em potencial.
Nenhum outro lugar sofreu tanto as consequências do terror quanto Nova York. Atingida em seu coração financeiro, onde erguem-se incontáveis arranha-céus e por onde passa a riqueza do mundo, a queda das Torres Gêmeas é uma cicatriz que os nova-iorquinos jamais se esquecerão.


Completamos 14 anos após os ataques, e o 9/11 Memorial Museum, proporciona uma experiência comovente e inesquecível para seus visitantes.
Dividido em três seções, o museu recria um pouco do histórico do monumental World Trade Center, com suas duas torres gigantescas, relatará os eventos naquela manhã do 11 de setembro de 2001 e também suas consequências, homenageará suas milhares de vítimas e também abrirá ao público o único muro que restou em pé das torres e que se tornou um dos símbolos da devastação.


Com uma exposição interativa, unindo artefatos, vídeo e áudio, é o tipo de experiência que levará muitas pessoas às lágrimas, especialmente se você era jovem ou adulto e pôde ver na TV os horrores do atentado.
Certamente se tornou um dos programas obrigatórios em qualquer visita a Nova York.

O preço é salgado, 24 dólares para adultos e 15 dólares a meia entrada (entre 7 e 17 anos de idade).
No entanto, a ótima notícia é que todas as terças, das 17 às 20 horas, a entrada é gratuita.
Um número limitado de ingressos grátis é disponibilizados online 2 semanas antes da visita, ou, no mesmo dia, por ordem de chegada, à partir das 4 da tarde. Prepare-se para filas quilométricas.

O museu está localizado no meio do 9/11 Memorial, onde ficava o World Trade Center. Para chegar, você pode pegar os metrôs A, C, J, Z, 2, 3, 4, ou 5 descendo na Fulton Street, as linhas 2 ou 3 descendo em Park Place, a linha E em World Trade Center ou a linha R em Rector Street, ou seja, todos os caminhos levam para lá.


9/11 Memorial Museum
Aberto todos os dias das 9 às 20 horas.
Ingressos: 
U$ 24 (adulto)
U$ 15 (entre 7 e 17 anos)
Grátis para menos de 7 anos
Entrada gratuita todas as terças-feiras, com reserva online duas semanas antes ou no mesmo dia a partir das 4 da tarde.

Importante: favor ler as Perguntas Frequentes - FAQ.

06 setembro 2015

30 recomendações para economizar durante o ano


Desde sua criação, o maosdevaca.com dedicou-se a apresentar dicas sobre como economizar em suas viagens.
Todavia, o hábito de gerenciar bem sua grana não é algo que se adquire do dia para a noite;  ninguém aprende a cuidar de seu dinheiro com inteligência se não aplica, diariamente, alguns princípios muito básicos de economia.

Abaixo, seguem 30 recomendações para você economizar durante o ano e, de uma maneira ou outra, nós seguimos quase todas elas, quase intuitivamente. Algumas destas sugestões são óbvias, mesmo assim muita gente tem dificuldades para segui-las, outras serão surpreendentes para alguns, mas que podem fazer muita diferença ao longo do ano.
Só lembrando que, para nós, ser mão de vaca não tem nada a ver com ser mesquinho, mas somente em dar valor ao seu suado dinheiro, que, infelizmente, ainda não cresce em árvores.
Distribuir seu dinheiro e economizar poderá proporcionar-lhe aquela viagem dos sonhos, um carro novo ou a casa própria.
A meta é você quem deve estabelecer, mas é preciso fazer sacrifícios e contar com a colaboração de toda a família para isto.

1 - Faça um orçamento mensal de seus ganhos e gastos

O primeiro passo essencial é saber quanto você ganha e quanto gasta por mês. Já diria a canção clássica de Paulinho da Viola: "dinheiro na mão é vendaval", ou seja, se você não parar para fazer os cálculos, a grana vai desaparecer sem você nem perceber como.

Para isto, você pode ter um caderno ou uma planilha no excel, onde você incluirá todos os seus ganhos numa coluna: salário, bicos, se vendeu alguma coisa de valor, e assim por diante.
Numa outra coluna, somar os seus gastos: aluguel, prestação do carro ou da casa, luz, telefone, água, condomínio, parcelamentos, mensalidade da escola ou da faculdade, despesas de mercado, transporte, e por aí vai.

Se seus gastos forem maiores do que seus ganhos, você tem um sério problemas em mãos. É esta a hora de tesourar o que der até as contas baterem.

2 - Cortes as despesas supérfluas

Todos nós gastamos com besteiras, vez ou outra, ou compramos alguma coisa da qual não tínhamos necessidade.
Uma vez feita a contabilidade de ganhos e gastos, você terá de iniciar os sacrifícios. Realmente precisa jantar fora ou pedir pizza em casa todos os finais de semana? Não está gastando demais com luz, telefone, ou supermercado?

Saiba que se pode cortar um pouco em praticamente todos os gastos mensais. Talvez isto o ajude a equilibrar as contas, ou a sobrar mais dinheiro no fim do mês.

3 - Fuja do cheque especial ou de empréstimos

O fundo do buraco é quando o sujeito cai no cheque especial, em empréstimos bancários ou de financeiras.
Daí para o abismo sem volta é um pulinho.
Os juros do cheque especial e de empréstimos são absurdos (até 230% ao ano em alguns bancos) e podem virar uma bola de neve. Depois, pode acabar entrando no círculo vicioso de fazer empréstimo para pagar empréstimo.
Se o aperto for muito grande, é melhor pedir emprestado dinheiro para um parente (bem, isto também depende do parente!).

4 - Cuidado com os parcelamentos

Parcelar as compras, ou mandar um cheque pré-datado, faz parte da cultura do brasileiro. Isto é um perigo se você não souber controlar bem seu orçamento.

Primeiro, porque nem sempre a promessa de X vezes sem juros significa que você estará economizando, pois os juros podem estar embutidos no preço do produto. O ideal é chorar por um desconto à vista e, caso não houver, pensar se vale a pena ou não parcelar.

Para mim, é inconcebível que pessoas parcelem as compras do mercado, por exemplo, pois você terá parcelas e mais parcelas se acumulando ao longos dos meses que, em algum momento, equivalerão ao preço à vista das compras.

O melhor mesmo é sempre pagar à vista, como diria minha vó: "se tem dinheiro, compra; se não tem, não compra".

5 - Quarde os trocados num porquinho, ou numa poupança

Sabe aqueles centavos que sobraram da padaria, do posto de gasolina, ou da lanchonete?

Então, assim que voltar para casa, ponha-os num porquinho, ou num pote de vidro, e vá guardando a moedas até enchê-lo. Talvez leve alguns meses, ou até um ano, para isto, mas, quando você for somar todas as moedas, terá uma bela grana guardada.

Outra alternativa é por uns 10 ou 20 reais por semana numa poupança (ou num fundo de investimento do banco). Pode não parecer nada, mas, no final do ano, 10 reais todas as semanas serão 480 reais economizados, isto sem contar os juros.
Se você fizer isto por muitos anos, terá uma bela poupança. Só para se ter uma ideia, 40 reais mensais num fundo por 50 anos com 10% de juros anuais dão mais 700 mil reais.

E é lógico que, quanto mais você guardar, quanto mais cedo começar e quanto mais alto forem os juros do investimento, melhor.

6 - Pesquise sempre os preços

Mão de vaca de verdade não deve ser preguiçoso. É preciso pesquisar muito para economizar, seja para comprar uma passagem aérea, um carro, uma geladeira ou uma calça jeans.
Os preços costumam variar muito de loja para loja e de mercados para mercados. Existem dias e épocas de promoções. Há promoções-relâmpago. Veja os classificados dos jornais ou na internet.

Se você quiser realmente gastar menos, terá bater perna à procura pelo melhor preço.

7 - Dê uma folga para seu cartão de crédito
credit cards

Não sei porque, mas muitas pessoas pensam que, se a grana acabou, é só passar no cartão de crédito que os problemas estão resolvidos.
Elas se esquecem que aqueles gastos terão de ser pagos no mês que vem, e que a conta pode ser amarga.
Deixar o cartão em casa é uma ótima opção para quem não resiste a uma tentação, pois, caso você realmente precise ou queira aquele produto, terá de voltar para casa e repensar.
Isto evita a compra por impulso.

8 - Conheça seus direitos como consumidor

Dá para devolver o produto, trocá-lo e quantos dias tenho para isto? O contrato é abusivo? Posso reclamar daquela taxa inesperada? Tive um problema, terei assistência?

Estas e muitas outras perguntas fazem parte do nosso cotidiano como consumidores e conhecer seus direitos é de grande auxílio para não cair em furadas e, também, para economizar.
Às vezes, você acaba gastando mais e tendo muitas dores-de-cabeça porque desconhece seus direitos.

9 - Pague as contas em dia

Os juros são muito altos no Brasil, por isto, evite atrasar o pagamento de contas, como de luz, telefone, aluguel, condomínio, etc.
Pagamentos com atraso é mais dinheiro que você terá de desembolsar.

10 - Apague a luz
turn off the lights

Esta é um das pequenas providências que, na somatória dos anos, faz muita diferença.
Apague a luz assim de sair de um cômodo ou de casa.
Para que deixar a TV ligada o dia inteiro se ninguém está assistindo, o ar condicionado ligado ou acessa a luz do quarto vazio?

11 - Quem se importa com marcas?

Explique-me, de maneira muito simples, qual é a fascínio das pessoas por certas marcas?

É evidente que muitas delas são símbolos de status e riqueza, mas você pode ter certeza que o chinês que costura aquela caríssima bolsa de marca é o mesmo que costura aquela do bacião.
Você está querendo provar o que para quem, afinal de contas?

O que importa é o seu próprio estilo, vestir o que você gosta, o que lhe cai bem, sem se importar com o preço. Gente elegante veste roupa de brechó e fica com um visual legal. Roupas caras não vão deixá-lo mais bonito nem mais rico, pelo contrário, vão deixá-lo mais pobre...

12 - Pare de fumar e se controle no refrigerante
soda

Cortar estes dois hábitos contribuirão, acima de tudo, para sua saúde (e para a das demais pessoas também, no caso do cigarro). No entanto, depois que você pôr na calculadora, verá como gasta bastante com isto.

Vejamos o caso do refrigerante, por exemplo: uma garrafa de 2 litros de uma marca conhecida custa uns 5 reais. Se você tomar duas garrafas por semana, durante o ano gastará quase 500 reais só com refrigerante.

Um maço de cigarro também não é nada barato e, se você for um fumante compulsivo, estamos falando de um gasto anual na casa de milhares de reais, sem contarmos os inevitáveis problemas de saúde que você terá no futuro, e todos os gastos que terá com médicos e remédios.

13 - Vá aos cinemas nos dias e horários com descontos, levando as besteiras de casa

Todos gostamos de ir ao cinema com os nossos amigos ou com a namorada, não é?

Entretanto, já faz um tempo que ir ao cinema se tornou uma diversão cara, pois a entrada tem preço alto e a pipoca não é barata, então, um programa de fim-de-semana acaba saindo os olhos da cara.

A solução é conferir quais são os dias e horários com descontos e seguir por aí, o que pode significar uma economia de 50% em algumas situações. Outra boa ideia é comprar as besteiras, doces e salgadinhos no mercado, pôr na mochila, e comê-los dentro do cinema. Sairá bem mais em conta.

14 - Opte por medicamentos genéricos

A maioria dos brasileiros já conhece as vantagens dos medicamentos genéricos, mas não custa reforçar.
Alguns remédios de fabricantes conhecidos até podem ser um pouco mais eficazes, mas, no geral, você está pagando mais caro pela marca.

15 - Faça lista de compras do mercado e tente ater-se à ela

Listas de compras possuem duas finalidades básicas:
1 - ajudá-lo a se lembrar do que é necessário comprar no mercado, e
2 - controlar seus impulsos.

Quando nos deparamos com uma grande variedades de produtos, todos deliciosos e atraentes, é fácil cair em tentação, por isto, se você tiver uma lista completa do que precisa, será mais simples resistir.

16 - Ir ao mercado com fome é a maior roubada

Faça um lanche, ou, melhor ainda, almoçe antes de ir ao mercado.

Quando você está com fome, acaba comprando muito mais comida do que deveria, pois é o estômago quem manda.

Ir com o bucho forrado pode reduzir o valor de suas compras em uns 20%.

17 - Experimente os produtos das marcas do mercado

Grandes redes de supermercados possuem produtos próprios, muito mais em conta e, às vezes, feitos pelos mesmos fabricantes de marcas conhecidas.
Você só saberá se são bons experimentando, além de haver produtos que não fazem tanta diferença assim: por que comprar guardanapos mais caro quando os do mercado custam metade?

18 - Reflita antes de comprar algo que você não está precisando

O ser humano é um animal muito passional, que age bastante muito por impulso. Uma das estratégias fundamentais para economizar é o usar o cérebro, para variar.

Eu realmente preciso disto? Já não tenho um igual em casa? Não está caro demais para o que vale?

Estas são perguntas que você deveria se fazer sempre antes de sair abrindo a carteira por aí.

Para que 10 pares de tênis se você só tem dois pés?

19 - Aproveite os preços de dia de semana dos restaurantes

Muitos restaurantes possuem preços diferenciados, mais caros, em finais de semana e feriados, ou no jantar.

Por isto, aproveitar para almoçar durante um dia de semana pode representar uma grande economia na refeição, além de ser muito mais tranquilo, sem a muvuca dos dias de folga.

Esta é uma regra que vale bastante no exterior também.

20 - Comprar usado pode ser uma ótima ideia

Muitas pessoas tem uma fixação pelo novo, embalado no plástico e brilhando. No entanto, toda vez que você comprar um produto novo, você pagará mais caro por isto.

Quando um casal está mobiliando uma casa, vale conferir o que há em lojas de eletrodomésticos e móveis usados, ou nos classificados, pois geralmente será possível encontrar ótimas barganhas.

Isto é algo que você descobrirá se tiver de se mudar bastante. Aquilo que você comprou novo, não vale quase nada na hora de vendê-lo.
Ruim para alguns, oportunidade para outros.

21 - Viaje na baixa temporada

Todo mundo viaja para os mesmos destinos nas mesmas épocas.

O que acontece, então?

Aumentam os preços de tudo: das passagens aéreas, da hospedagem, dos restaurantes, dos receptivos turísticos, e de tudo o mais. Pois há escassez para uma demanda excessiva.

As duas principais temporadas altas são nas férias do verão europeu e americano (julho e agosto), e as férias do verão brasileiro (dezembro e janeiro), além dos feriados mais importantes, como Natal, Ano Novo, Carnaval, Páscoa, entre outros.

Optar por viajar fora destas épocas é uma grande escolha para quem deseja preços mais baixos e mais tranquilidade, além de aproveitar climas melhores e mais amenos. Nossas recomendações são para viajar em maio ou outubro.

22 - Fique de olho nas promoções de passagens aéreas

Ao longo do ano, você se deparará com uma porção de promoções de passagens aéreas para vários destinos do Brasil e do mundo.
Se, por acaso, aparecer alguma boa promoção para o destino de seus sonhos, não pense duas vezes, porque não dá para saber quando isto ocorrerá novamente. E também não demore muito para se decidir, pois além de você, há vários outros milhares de viajantes loucos por uma barbada.

A melhor referência no Brasil em se tratando de promoções de aéreas é o site Melhores Destinos (www.melhoresdestinos.com.br). Fique sempre de olho para não perder uma grande oportunidade.

23 - Pesquise e planeje seus gastos de viagem

A sua melhor ferramenta de economia numa viagem é a pesquisa. Saiba o que você deve fazer e quanto vai gastar num destino muito antes de embarcar.
Atualmente, a internet é a maior aliada do viajante econômico. Você pode encontrar tudo sobre todos os destinos online, além de conferir os sites dos principais museus, restaurantes, hotéis e demais atrações turísticas.
E, se você estiver indo a Nova York, por exemplo, leve consigo o Guia Nova York para Mãos de Vaca, com o qual você poderá economizar até uns 40% dos seus gastos na cidade. Para Roma, há o Guia Roma para Mãos de Vaca.

24 - Leve o mínimo de bagagem

Mala só serve para atrapalhar no avião, no táxi, nas estação de trem e na rodoviária, por isto, o ideal é sempre viajar com o menor peso possível.
Isto evitará que você dance o samba do crioulo doido na hora de pagar excesso de bagagem, e, se você quiser trazer algumas bugigangas na viagem de volta para casa, terá espaço o bastante para tudo.

25 - Faça exercícios ao ar livre


Frequentar uma academia pode abocanhar uma boa grana todos os meses, que, no total do ano, somaria bem mais do que mil reais.
Uma alternativa é começar a praticar esportes ao livre, como corrida ou caminhada, de preferência acompanhado por amigos, que servirão de estímulo para manter a frequência.

26 - Dê carona (e divida o combustível)

Os preços dos combustíveis não param de subir, portanto, mais gastos todos os meses. Uma ótima ideia é dividir a gasosa com colegas de trabalho ou universidade e poupar um pouco mais.

27 - Descubra quais são os eventos e cursos gratuitos em sua cidade

Qualquer grande cidade, no Brasil ou no exterior, promove shows ou espetáculos gratuitos em determinadas épocas do ano, bem como cursos de aperfeiçoamento ou profissionalização a baixo custo (às vezes, só cobrando material didático).
Informe-se com a prefeitura, secretaria de cultura ou nos jornais quais são os eventos e cursos, e aproveite seu tempo livre para divertir-se sem gastar um tostão.

28 - Vá ao salão de beleza só quando for necessário

A mulherada adora um salão de beleza para se emperiquitar e botar a fofoca em dia. Porém, isto tem um custo que não é baixo.
Faça as unhas e hidratação em casa, e reduza a frequência no cabeleireiro para o essencial. Você verá que sobrará uma graninha à mais.

29 - Saiba poupar

Economizar dinheiro é um arte, que exige disciplina e alguns sacrifícios. Se você não for multimilionário, assim como a maioria das demais pessoas do planeta, já sabe que para cada escolha, devemos abrir mão de outras.
Poupar trata-se de priorizar, estabelecer uma hierarquia do que é mais importante no presente, ou no futuro.
Quer comprar uma casa? Um carro? Pagar a faculdade dos filhos? Viajar para Paris na lua de mel?

Tudo tem seu custo, e para isto é preciso distribuir bem sua renda. Se possível, divida-a em três partes:
1 - para a contas e alimentação,
2 - para educação e diversão e
3 - para economizar.

Se você conseguir distribuir bem seu orçamento, nunca faltará dinheiro para realizar seus projetos. Está aí a oportunidade para começar a tentar.

30 - Consumismo não está com nada

Vivemos numa era muito materialista, na qual você é julgado pelo que veste, onde come, o carro que dirige, ou o bairro no qual mora.
Felizmente, somos muito mais do que isto, temos qualidades e valores que nenhum dinheiro é capaz de comprar.
Será que não está na hora de descobrir a alegria de algumas coisas que não tem preço, ou que não custam nada?

Importante: favor ler as Perguntas Frequentes - FAQ.

02 agosto 2015

Nova York ou Londres. Qual é melhor?


Qualquer texto que tente determinar qual cidade é melhor, principalmente quando se tratam de dois locais tão distintos quanto Nova York e Londres, sempre será tendencioso.

As pessoas são diferentes e são atraídas por qualidades diferentes, portanto, a minha intenção é a de apresentar a minha visão parcial sobre o que há de interessante nestas duas cidades.
Entrentanto, após ter morado 4 anos em Nova York, eu acabei tendo contato com o que há de melhor e pior da cidade, tanto do ponto de vista turístico quanto de morador.
Já em Londres, mesmo tendo visitado a cidade 4 vezes somente neste último ano, a minha experiência é basicamente de quem está a passeio, o que influencia bastante na percepção do local.

Nova York

A Big Apple é um símbolo de modernidade, riqueza e poder. Seus arranha-céus, suas largas avenidas e sua opulência povoam o imaginário das pessoas.
Seu apogeu ocorreu durante o século XX, quando se tornou a meca de empresários, banqueiros, investidores, artistas e qualquer um sonhando por uma oportunidade, onde vencer poderia significar estar no topo do mundo.
Multicultural, costuma-se dizer que "se não há em Nova York, não existe em nenhum outro lugar", o que obviamente é um exagero.

Ainda hoje é um dos mais importantes centros urbanos do planeta, reinventando-se dia após dia, reerguendo-se das cinzas de uma tragédia que marcou a História recente.


Londres

Fundada pelos romanos no ano de 43, Londres se agigantou com o passar dos séculos e se tornou uma força dominante nas ilhas britânicas e, posteriormente, após a Revolução Industrial, disputou com Paris o título de "capital do mundo".
Foi a maior cidade do mundo durante o século XIX (na verdade, são muitas cidades em uma, que com a expansão, acabaram se unindo) e, durante seus milhares de anos, foi consumida por incêndios, bombardeada pelos nazistas, reconstruída e hoje possui um dos metros quadrados mais caros do planeta.
Sua posição geográfica estratégica e seu crescimento econômico a converteram em uma cidade extremamente internacional e dinâmica, onde as mais diversas culturas, idiomas e etnias se encontram.
Assim como Nova York, para muitos Londres é uma cidade onde os sonhos podem ser realizados, embora a realidade de fato seja muito mais dura.

Não estaríamos exagerando ao dizer que, sem Londres, provavelmente não haveria Nova York, pois foi graças à expansão colonial britânica, com suas tradições, leis e princípios liberais, que os EUA pode florescer.


Atrações Turísticas

Nova York

Alguns dos melhores museus do mundo estão em Nova York, o Metropolitan Museum, o MoMa, o Guggenheim, o Museu de História Natural, além de uma infinidade de outros espaços e galerias, com coleções inacreditáveis.
A maioria deles possui dias gratuitos de visitação ou entrada sugerida, ou seja, você paga quanto quiser.
A Estátua da Liberdade, a Times Square e o Central Park são três pontos icônicos de Manhattan, atrações obrigatórias para qualquer um que visite a cidade pela primeira vez.
Além disto, os arranha-céus, como o World Trade Center One, o Empire State Building, o Chrysler Building ou o Rockefeller Center marcam a paisagem urbana.
Isto para mencionarmos apenas algumas das incontáveis atrações e passeios por Nova York.

Londres

Em seus quase dois mil anos de História, Londres erigiu algumas das atrações mais lindas que seus olhos poderão ver.
O famoso relógio Big Ben erguendo-se sobre o Palácio de Westminster, a Torre de Londres e Ponte de Londres, a Catedral de St. Paul, o Palácio de Buckingham, ou a roda-gigante London Eye.
Se você estiver procurando por atrações culturais, muitíssimos museus londrinos são totalmente gratuitos, como o Museu Britânico (onde estão os baixo-relevos do Parthenon), a Tate Gallery, o Museu de História Natural, a National Gallery, ou o Museum Imperial da Guerra, além de várias outras coleções públicas ou privadas, como o museu de cera Madame Tussauds.
No entanto, se você preferir modernidade, Londres hoje é um imenso canteiro de obras, onde se ergue um arranha-céu atrás do outro. The Shark e the Gherkin se destacam na paisagem londrina, além dos vários novos edifícios em Cannary Warf. Também há o Picadilly Circus, uma espécie de mini Times Square.
Agora, se o seu lance for parques, então Londres é um verdadeiro paraíso. Aproveite para passear no Hyde Park, no Regent's Park, no Green Park, ou em qualquer um dos numerosos parques e praças espalhados por toda a cidade.

Deslocamento 

Se assim como eu, você aprendeu a dominar o metrô nova-iorquino, com suas linhas paralelas pelo East e West Side, indo Downtown ou Uptown, provavelmente achará o metrô londrino bastante complicado.
Nestas duas cidades, este é o meio mais rápido e eficiente para se deslocar, embora não tenhamos utilizando tanto o Underground (chamado de The Tube pelos londrinos), pois com o carrinho de bebê isto acaba se tornando uma missão quase impossível: poucas estações são adaptadas com elevadores e, mesmos as que são, os trajetos até as plataformas são muito confusos.
Se você não tiver pressa, em Londres é muito legal andar de ônibus, pois desde o andar de cima tem-se uma bela vista da cidade, que acaba substituindo um ônibus de turismo.
Os táxis em Nova York são relativamente baratos, dependendo de onde você estiver indo; jamais usamos os tradicionais táxis pretos britânicos, portanto, não vamos opinar.

É muito mais simples se localizar em Manhattan, com suas quadras retangulares numeradas em avenidas e ruas. Em poucos dias, você já sente que conhece tudo.
Em Londres, no entanto, a orientação é muito mais difícil. Seguindo o traçado medieval de The City, com quadras irregulares, com nomes de ruas às vezes difíceis de serem pronunciados, pode levar muito mais tempo para se acostumar e entender onde está e para onde ir.
Neste sentido, Nova York é uma cidade mais agradável para caminhar, pois as distâncias são mais curtas, porém mesmo se perder em Londres também acaba se tornando um passeio à parte, entrando em becos e vielas, com muitos segredos a serem desvendados.
Sinceramente, eu sempre me sinto em uma história de Dickens ou num mistério de Sherlock Holmes quando começo a me embrenhar nos becos de Londres.

Compras

As duas cidades possuem lojas para todos os bolsos, mas com a libra pela hora da morte, os EUA acaba sendo um destino muito mais atrativo para quem deseja comprar roupas ou eletrônicos.
Até hoje não encontrarmos nada que se assemelhe aos outlets americanos, tanto em oferta quanto em preço, portanto, se este for seu objetivo, não pensaria duas vezes.


Alimentação

Tanto Londres quanto Nova York possuem uma variedade gastronômica que nenhum ser humano normal conseguirá explorar completamente.
São restaurantes e lanchonetes com ofertas de praticamente qualquer tipo de culinária existentes. Nestas duas cidades, se você pretender gastar pouco com comida, as opções serão compras em supermercados e fast-food.
Por outro lado, os restaurantes nova-iorquinos possuem mais personalidade e identidade. Em Londres, a tendência é uma padronização pelas redes. Você encontra certas franquias em praticamente todo lugar, o que é um pouco irritante. Pizza Express, Zizzi, Costa, Starbucks, Café Nero, Pret-a-Manger, Eat, Greggs, Nando's, Subway, itsu, entre várias outras, estão por todos os lados. Isto dá uma cara meio pasteurizada para a cidade, pelo menos no quesito alimentação.

As Pessoas

O nova-iorquino é apressado e, às vezes, bastante estressado, portanto, não espere muita cordialidade em Nova York. Eles serão educados dentro dos limites aceitáveis, mas prepare-se para um atendimento bastante ruim no comércio, excetuando em restaurantes, onde os garçons ganham gorjeta.

Já o inglês tem a merecida fama de ser extretamente bem educado e cortês. Embora em Londres haja muitos imigrantes e turistas, mesmo assim o padrão é um atendimento bom e respeitoso. Via de regra, você se sentirá bem tratado.

Conclusão

Londres é uma cidade muito mais complexa e completa do que Nova York, além de estar muito bem localizada geograficamente na Europa, sendo um ótimo ponto de partida para explorar outras regiões do Reino Unido ou da Irlanda, ou descer para o continente, aproveitando sua viagem para ir à França, Holanda ou qualquer outro país mais próximo, já que as passagens aéreas com empresas low-cost são baratíssimas.
Desde modo, você acaba levando um pacote cultural europeu completo.

Por outro lado, Nova York ainda é um destino extraordinário, em constante renovação, com intermináveis opções de passeios, gastronomia e compras. É uma cidade fascinante e apaixonante.
Também é possível dar uma esticada a partir dali para cidades próximas, como Boston, Filadélfia, Washington D.C. ou Atlantic City, ou caso esteja disposto a conhecer outro país, seguir até Toronto, no Canadá.

Saiba que, qualquer for a sua escolha, você dificilmente se arrependerá.
Em caso de dúvida, conheça as duas!

Importante: favor ler as Perguntas Frequentes - FAQ.

19 julho 2015

10 Atrações Gratuitas em Paris - parte 2

Texto e fotos: Ivan Kohigashi

Todas as vezes que eu pensava em montar o roteiro de Paris, sempre desistia no meio, pois sempre que eu pedia algum conselho de amigos que haviam visitado a Cidade da Luz, me falavam que eu precisava conhecer todos os museus. Eu nunca fui de gostar de museus – mas respeito quem curte! – e eu sempre acabava deixando Paris para quando eu talvez estivesse na empolgação de desbravar museus.

O mundo de um viajante dá voltas (literalmente!) e acabei deixando a emoção (e uma promoção incrível de R$ 440,00 ida e volta, na época da Copa do Mundo 2014) me levando para a cidade do bonjour. O preço era ótimo, mas havia um porém: a viagem tinha, obrigatoriamente, duração de 1 mês. Esse motivo me fez ficar todo arrepiado! Teria que ficar 1 mês em uma cidade conhecida pelos museus. Esse baque me serviu para traçar o meu objetivo: curtir a cidade, a cultura, sem precisar visitar museus e pagar o mínimo possível por atrações turísticas!

Confiram 10 lugares que visitei, não paguei, e que me renderam as lembranças mais agradáveis da pequena parte da minha vida em Paris (leia aqui a primeira parte destas dicas):

6. Canal Saint-Martin


O Canal Saint-Martin também foi cenário do filme da Amélie Poulain, e também de um outro filme que amo de paixão: "Um dia", com a Anne Hathaway.

Mais uma vez, as margens das águas verdes de Paris me encantaram e me prenderam a atenção. O lugar é muito bonito, e tem um clima muito bacana! É possível ver alguns barcos de passeio que aguardam o canal esvaziar alguns trechos para poderem "descer" níveis do canal.


As margens do Canal Saint-Martin são cheias de bares e restaurantes, bistrôs e muita gente sentada nas margens curtindo um piquenique ou descansando. Me apaixonei!

Endereço: Quai de Valmy, 75010 – Estação de metrô: Gare de L'Est

7. Jardin Anne-Frank


O Jardin de Anne-Frank é um lugar que achei quando desbravava algumas ruas perdidas de onde morei, no bairro  do Marais.

Um lugar calmo e escondido, o jardim de Anne-Frank é compartilhado e cuidado por todos os moradores da região.


Legenda: Cuidados e detalhes no Jardin de Anne-Frank

Endereço: 14 Impasse Berthaud, 75003 – Estação de metrô: Rambuteau

8. Centre Georges Pompidou


O Centre Georges Pompidou é um complexo, localizado no bairro Le Marais, com museus, biblioteca, teatro e um restaurante no topo.

Para mim, a diversão do Pompidou era ficar sentado em frente, assistindo os artistas de rua se apresentarem com músicas e danças! Compre seu baguete, suco, chá, café ou vinho, e aprecie o ambiente de arte, com uma acústica fenomenal do lado de fora que ajuda ainda mais no som dos artistas.

Ah, e é gratuito!


Endereço: Place Georges-Pompidou, 75004 – Estação de metrô: Rambuteau
www.centrepompidou.fr

9. Place des Vosges e Maison Victor Hugo


Ainda no bairro Le Marais, se encontram os lugares mais famosos de Paris: Place des Vosges e a Maison Victor Hugo.

A Place des Vosges é rodeada por lojas, cafés e restaurantes. Já foi até cenário de duelos!
No entorno da Place des Vosges também há uma outra atração turística gratuita, que é a casa de Victor Hugo.



Essa casa do escrito francês Victor Hugo se tornou um museu gratuito, onde ele viveu por 16 anos, e local onde foi escrito Os Miseráveis.


A história, retratos e imagens são bacanas, mas a arquitetura do local, os objetos e a vista são um show à parte!



A entrada para a Maison Victor Hugo é gratuita, e o funcionamento é de terça a domingo, 10h – 18h. Fechado às segundas-feiras e feriados.

Endereço: 6 Place des Vosges, 75004 – Estação de metrô: Bastille
http://maisonsvictorhugo.paris.fr

10. Statue de la Liberté (Estátua da Liberdade)


A Estátua da Liberdade original é de Paris, e a que conhecemos em Nova York foi um presente dos franceses.

Em Paris há duas estátuas, uma na Île des Cygnes (Pont de Grenelle) e outra dentro dos Jardins du Luxembourg. Visitei a da Pont de Grenelle, por ter um clima mais parecido com a de Nova York.

P.S.: ainda prefiro a réplica dada de presente aos americanos! rs

Endereço: Île des Cygnes, Pont de Grenelle, 75015 – Estação de metrô: Charles Michels

Ivan Kohigashi
Paulistano, biólogo e viajante mão de vaca assumido. Blogueiro no Ifan Turistando.


Importante: favor ler as Perguntas Frequentes - FAQ.

28 junho 2015

O Museu de História Natural de Londres, uma diversão para toda a família


Texto e fotos: Marcela Nóbrega

Londres tem museus incríveis (e gratuitos!), e um dos mais legais de visitar é o Museu de História Natural. Ele fica em South Kensington, ao lado de outros museus famosos, como o Victoria & Albert e o Science Museum, no complexo apelidado de Albertopolis (em referência ao Príncipe Albert, marido da Rainha Victoria).

O NHM, na sigla em inglês, é dividido em 5 grandes áreas: botânica, entomologia, mineralogia, paleontologia e zoologia. A área da paleontologia é frequentemente a mais concorrida e tem muitas filas, já que as crianças adoram ver os fósseis e modelos de dinossauro, além da seção de história interativa.


Aliás, uma coisa que torna o museu tão interessante é a interatividade das exposições. Na seção de paleontologia, pode-se aprender em painéis com sons e imagens sobre como era o mundo na era dos dinossauros e como eles entraram em extinção. Na parte de mineralogia, existem pequenas experiências práticas para entender o efeito da erosão, por exemplo: você controla o fluxo de água sobre um painel cheio de areia e observa o que acontece. Só não achei muito legal a sala de entomologia (estudo dos insetos), que logo de cara tem um besouro enorme em cima da porta e um escorpião gigante na entrada. Mas aí já é opinião minha mesmo – odeio insetos!

É uma visita bastante educativa e divertida mas, mais que isso, o lugar é lindo! Super imponente por fora e por dentro, é difícil não se admirar com a arquitetura românica alemã. O pátio central é enorme e você já dá logo de cara com o enorme "Dippy", o esqueleto de um dinossauro Diplodocus, que fica ali bem no meio. O National History Museum costuma ser bem cheio, mas é possível encontrá-lo mais tranquilo em dias de semana na baixa temporada. A visita vale muito a pena e é totalmente gratuita!

Site oficial (em inglês):
www.nhm.ac.uk
Cromwell Road
SW7 5BD
Aberto diariamente das 10h às 17:50h.

Marcela Nóbrega
Jornalista por formação, social media por profissão e viajante por paixão. Conhece 18 países e deseja multiplicar este número.

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21 junho 2015

10 Atrações Gratuitas em Paris - parte 1

Texto e fotos: Ivan Kohigashi

Todas as vezes que eu pensava em montar o roteiro de Paris, sempre desistia no meio, pois sempre que eu pedia algum conselho de amigos que haviam visitado a Cidade da Luz, me falavam que eu precisava conhecer todos os museus. Eu nunca fui de gostar de museus – mas respeito quem curte! – e eu sempre acabava deixando Paris para quando eu talvez estivesse na empolgação de desbravar museus.

O mundo de um viajante dá voltas (literalmente!) e acabei deixando a emoção (e uma promoção incrível de R$ 440,00 ida e volta, na época da Copa do Mundo 2014) me levando para a cidade do bonjour. O preço era ótimo, mas havia um porém: a viagem tinha, obrigatoriamente, duração de 1 mês. Esse motivo me fez ficar todo arrepiado! Teria que ficar 1 mês em uma cidade conhecida pelos museus. Esse baque me serviu para traçar o meu objetivo: curtir a cidade, a cultura, sem precisar visitar museus e pagar o mínimo possível por atrações turísticas!

Confiram 10 lugares que visitei, não paguei, e que me renderam as lembranças mais agradáveis da pequena parte da minha vida em Paris:

1. A melhor vista da Torre Eiffel

A Torre Eiffel foi aquela que me deu a certeza de que eu estava vivendo o clima parisiense! Como eu tinha bastante tempo, criei o objetivo de achar o melhor ângulo da torre.

Ela é majestosa e muito fotogênica, de qualquer ponto da cidade. A primeira vista foi a mais próxima, no Champ de Mars. Desci na estação de metrô Bir-Hakeim, e fui caminhando até a Torre Eiffel.  Vê-la de perto, passar por baixo, foi realmente indescritível.

Torre Eiffel vista do Trocadéro no anoitecer

Outra vista famosa da Torre Eiffel, é à partir do Trocadéro (estação de metrô Trocadéro), e foi a vista que mais me prendeu a atenção, e aí sim, pude me sentir realmente em Paris! Peguei a tarde e fiquei acompanhando o cair do sol e o começo da noite, e foi uma das vistas mais bonitas que presenciei!


Endereços: Champ de Mars, 2 Allée Adrienne Lecouvreur, 75007 – Estação de metrô: Bir-Hakeim / Trocadéro, Place du Trocadéro et du 11 Novembre, 75016 – Estação de metrô: Trocadéro

2. Rio Sena
Piquenique às margens do Rio Sena


Foi visitando a Europa que parei para pensar no quanto eu gosto desses rios que cortam as cidades!

As pessoas se apropriam dos espaços públicos para apreciar e vista e curtir um momento calmo às margens do Rio Sena, seja para conversar, fazer um piquenique, ou até mesmo apenas para sentar e descansar.

Aos domingos, as margens do Rio Sena têm o tráfego bloqueado para que a população use as ruas para praticar esportes, caminhar e aproveitar o dia.


Ruas nas margens do Rio Sena são fechadas aos domingos para prática de esportes e lazer

Passei boas horas apreciando o movimento da cidade, conversei com alguns moradores que passavam por lá, e posso garantir que me apaixonei pelo rio.

O local mais movimentado fica na margem próxima à Catedral Notre Dame, na Pont Notre-Dame.

Anoitecer no Rio Sena.


Endereço: Pont Notre-Dame, Quai de Gesvres – Estação de metrô: Cité


3. Jardin des Plantes

Bosques no Jardin des Plantes

O Jardin des Plantes é o Jardim Botânico de Paris, e possui um vasto terreno cheio de espécies arbóreas e plantas, com um cuidado incrível e super fotogênico (como tudo na Europa, né?)

Há diversos ambientes diferentes: estufas, labirintos, galerias, bibliotecas, herbários, centro de pesquisas. Mas, a parte mais bonita – e gratuita! – do jardim botânico, é o Roseraie! Um rosário bem cuidado, e muito bonito, com espécies de rosas grandes!

Rosário no Jardin des Plantes

Legenda: Rosário no Jardin des Plantes

Endereço: 57 Rue Cuvier, 75005 – Estação de metrô: Gare d'Austerlitz

4. Basílica de Sacré-Cœur
Basílica de Sacré-Cœur

O grande lance da Basílica de Sacré-Cœur é a vista de Paris.


É o ponto mais alto de Paris, e perdemos um bom tempo apreciando a paisagem. Como as construções não costumam ser muito altas, fica fácil identificar muitos monumentos de longe – menos a Torre Eiffel (qual a importância dela, afinal? rs)

Observatório (pago) na Basílica de Sacré-Cœur

Um filme muito óbvio que mostra bem a cidade de Paris, é "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain", e esse "telescópio" é uma cena muito conhecida do filme. Me senti muito feliz de presenciar o cenário do filme!

Caminho alternativo para chegar à basílica, na Place Dalida

Uma dica bacana, é não chegar na Basílica pelo caminho óbvio.

Todo mundo desce na estação de metrô Anvers e chega no pé da Basílica, tendo que subir toda aquela escadaria. Apesar de ser o caminho mais conhecido, é também um caminho bastante ruim por ser turístico demais: muitas pessoas ficam abordando turistas para colocar pulserinhas em troca de donativos, e colocam sem perguntar, e há relatos de agressividade.

Para evitar esse tipo de coisa que estraga o humor, desci na estação de metrô Lamarck - Caulaincourt e fui apreciando o caminho mais calmo, com menos subidas e muito mais charmosa!

Saindo da estação Lamarck - Caulaincourt, saia em direção à Avenue Junot > Rue Girardon > Place Dalida > Rue L'Abreuvoir > Rue des Saules > Rue Cortot > Rue Mont du Cenis > Rue du Chevalier de la Barre, e você chegou na parte de trás da Basílica, além de aproveitar um caminho bem mais tranquilo!

Endereço: 35 Rue du Chevalier de la Barre, 75018 – Estação de metrô: Lamarck - Caulaincourt

5. Le Mur des Je T'aime
Inúmeros casais tiram fotos no muro dos "Eu Te Amo"

Próximo à Basílica de Sacré-Cœur, no bairro de Montmartre, há o muro dos "Eu Te Amo" escrito mais de 1.000 vezes e em 300 idiomas diferentes.

Os pedaços vermelhos espalhados pelo muro são partes de um coração partido – um dos lugares mais românticos da cidade do amor!

Endereço: Place Jehan Rictus, 75018 – Estação de metrô: Abbesses



Ivan Kohigashi
Paulistano, biólogo e viajante mão de vaca assumido. Blogueiro no Ifan Turistando.


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