30 novembro 2014

Airbnb, preço justo para se hospedar ao redor do mundo



As três opções mais habituais de hospedagem para quem viaja são: hotéis, albergues ou aluguel de temporada.
Se você for mais alternativo, talvez arrisque o Couchsurfing ou algum outro site de hospitalidade, e sempre vale contar também com a recepção de amigos e dormir num colchãozinho na sala.

No entanto, o site Airbnb (https://pt.airbnb.com/) está revolucionando isto, ao apresentar hospedagem de qualidade a preço justo.

Como assim?

O Airbnb funciona num esquema de aluguel de temporada, ou seja, você pode alugar um apartamento de alguém que esteja viajando, que tenha um imóvel para alugar, ou ficar no quarto da casa de alguém.

Aluguel de temporada é frequentemente uma grande vantagem, pois você tem privacidade, um ambiente maior do que se ficasse num quarto de hotel, cozinha equipada (assim você pode economizar um pouco em alimentação, ao preparar alguns miojos em casa) e, em alguns casos, mais de um quarto, ou seja, se você estiver num grupo grande, poderá dividir a conta.


Para utilizar o site, você procura a cidade de destino no campo "Para onde você quer ir?", indicando o prazo em que você estará lá e o número de pessoas. O login pode ser feito através do sua conta do Facebook, ou seja, você nem precisará criar nenhuma conta no site.
O site lhe apresentará uma listagem de imóveis disponíveis, desde apartamentos ou casas de luxo, até quartos na casa de pessoas.
Você poderá ler a críticas de pessoas que já se hospedaram lá (muitas vezes, em inglês) e, se você se interessar, fazer a reserva (Reserve já!).
O ideal é sempre contatar os donos do apartamento/quarto antes de fazer a reserva, para confirmar se o imóvel estará vago nos dias que você precisa. Então o dono responderá ao seu contato, informando que a reserva foi "pré-aprovada".
O pagamento é feito via cartão de crédito.

O site é seguro e o valor só é transferido para a conta do proprietário do imóvel 24 horas depois do check-in, ou seja, se por acaso você chegar lá e tiver uma surpresa, você não perderá a grana.

Você poderá encontrar apartamentos ou quartos em inúmeras cidades, como Paris, Buenos Aires, Lima, Madri, e várias outras metrópoles ou cidades menores.
Se você se decidir por ficar no quarto da casa de alguém, talvez seja até uma boa oportunidade para conhecer os costumes locais e praticar um idioma estrangeiro.

Evite fazer as transações por fora do site, mesmo que o dono do imóvel insista, pois assim você perderá a proteção do site Airbnb, para o qual você pagará uma taxinha pela intermediação. Eles dão todo o suporte durante a transação.

Não se esqueça de deixar o seu comentário sobre sua hospedagem quando voltar para casa.

Por fim, se você curtir o serviço, você também poderá anunciar gratuitamente o seu apartamento ou um quarto em sua casa, que talvez o ajude a pagar o aluguel ou até a juntar uma graninha para viajar mais.

Há também um programa para indicar amigos, tanto quanto como hóspedes quanto como anfitriões. Cada vez que alguém que você indicou fizer uma reserva, você ganha uma graninha para utilizar em reservas futuras.
Se você estiver chegando ao Airbnb através do maosdevaca.com, aqui está o link para participar deste programa e ganhar um cupom de 20 euros na sua hospedagem
https://pt.airbnb.com/tell-a-friend?code=dnappi&s=8

Experimentando o Airbnb em Santiago


Utilizamos o site do Airbnb pela primeira para uma hospedagem na cidade de Santiago, no Chile.

A transação foi fácil e o dono do apartamento foi bastante prestativo. Alugamos um apartamento de dois quartos para quatro pessoas, com sala, cozinha, dois banheiros, numa das regiões mais animadas da cidade, a duas quadras da Plaza de Armas. Nossa janela dava de frente para a Iglesia de La Merced e, mais adiante, o Cerro Santa Lucia.

A diária do apartamento foi de 100 dólares para quatro pessoas (cabiam 6 neste apartamento), e isto incluía o uso de academia do prédio, com sauna, porteiro, internet wi-fi e TV a cabo.

A chave do apartamento nos foi entregue na portaria na nossa chegada e a estadia foi bastante tranquila.

A segurança do site e a certeza de que não seríamos passados para trás, um risco constante quando se aluga um apartamento de temporada mesmo com grandes prestadores de serviço do gênero, nos deixou bastante sossegados para aproveitarmos a capital chilena.

Outras experiências com o Airbnb


Desde então, utilizamos o Airbnb várias vezes para nos hospedarmos em algumas cidades diferentes, com experiências ótimas e outras não tão boas assim.

Em Montevideo, selecionamos o apartamento com as melhores críticas, mas nos deparamos com um prédio caindo aos pedaços, num bairro estranho e aparentemente perigoso, sem ar condicionado nem ventilador no verão uruguaio, sendo comidos vivos por pernilongos. Deixamos o apartamento antecipadamente e o Airbnb nos devolveu o dinheiro como crédito para uma hospedagem futura.

Voltamos a usar o Airbnb para nos hospedarmos em Roma, na casa da Giuliana, uma italiana bastante simpática e que nos recebeu muito bem. Apesar de ser um quarto da casa dela, é um local bastante confortável e com privacidade, com café da manhã incluso e banheiro próprio, além de um belo quintal para uso dos hóspedes.
O único ponto negativo é que fica um pouco distante do centro, apesar de não ter segredo nenhum para chegar de ônibus até lá.
Retornamos seis meses depois para ficarmos novamente com a Giuliana e recomendamos a qualquer um que deseje um quarto bom, econômico e muito confortável em Roma.

Em Madri, ficamos num quarto acolhedor do casal Almu e Santi, no bairro de Entrevias, a duas paradas de trem do centro da cidade. Precisávamos de um local que aceitasse cachorro e eles nos receberam de braços abertos, incluindo Gizmo, o boxer enorme e brincalhão deles.
Batemos altos papos e nos sentimos como se estivéssemos na casa de amigos.
Em outra oportunidade, ficamos num sobrado em Perales del Rio, mas que é mal conectado com o centro para quem estiver sem carro.
Já utilizamos o Airbnb também em Mainz e Colônia (Alemanha) e em Barcelona.

O mais legal de termos ficado na casa de locais é que, além de pagarmos menos em hospedagem, ainda recebemos algumas dicas bastante interessantes do que deveríamos conhecer, e também pudemos praticar o idioma.

Site oficial do Airbnb
https://pt.airbnb.com/

Agora, se você é do estilo mais tradicional e não abre mão de ficar num hotel, confira abaixo algumas opções de hospedagem para destinos populares.

Hotéis em Nova York
Hotéis em Buenos Aires
Hotéis em Paris
Hotéis em Londres
Hotéis em Santiago do Chile
Hotéis em Roma
Hotéis em Madri


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27 novembro 2014

Nova York no dia de Ação-de-Graças e a Sexta-feira Negra em 2014



O Dia de Ação-de-Graças (Thanksgiving Day) é uma celebração tipicamente norte-americana.
O origem da festa é agrária, uma forma de agradecimento pelo final da colheita. Conta a História que, nos Estados Unidos, esta data celebra também a ajuda dada pelos nativos aos colonos ingleses - os índios os haviam apresentado ao milho e os salvaram da fome após um rigoroso inverno.

Na verdade, o Dia de Ação-de-Graças se assemelha bastante ao Natal brasileiro. Nesta data, os americanos se reúnem em família e assam um peru. Pelo que pudemos notar, este é, ao lado do 4 de julho, um dos feriados mais importantes do país.

Assim, na quarta quinta-feira de novembro (dia 27, em 2014), o país para por causa deste feriado histórico. E é nesta data também que ocorre a Parada do Dia de Ação-de-Graças, organizada pela Macy's, e que neste ano tem uma nova rota. A parada começa na rua 77 com a Central Park West, bem na frente do Museu de História Natural, vira na rua 59, desce pela Sexta Avenida, passando pela loja da Macy's, vira na rua 34 e acaba na Sétima Avenida. A parada é um evento tradicional, com carros alegóricos e gigantescos balões com formas de personagens conhecidos.

Se você pretende assistir à parada, prepare-se para grandes multidões, para o frio e até para chuva. Por isto, a organização do evento recomenda que as pessoas comecem a chegar cedo, por volta das 6:30 da manhã, para conseguir um bom lugar.

No entanto, há um segredo: dizem que a melhor oportunidade para ver os balões é na noite anterior ao Thanksgiving, quando eles são inflados. O melhor horário é entre 5 e 6 horas da tarde do dia anterior, pois já haverá alguns balões cheios e outros sendo inflados.

Site oficial

A sexta-feira negra (Black Friday)

O Dia de Ação-de-Graças também é conhecido por causas de suas megapromoções. Quase toda grande loja realiza alguma promoção, mas as mais concorridas costumam ser as lojas de produtos eletrônicos.
Muitas lojas abrem por volta das 5 horas da manhã da sexta-feira e é uma bagunça, cada um correndo para agarrar o que puder. Mas, de um tempo para cá, várias lojas têm aberto as portas mais cedo, enquanto outras ficarão abertas ininturruptamente durante todo o Dia de Ação de Graças e também na Sexta-Feira Negra.
Para aquelas que mantiverem a tradição, as filas são enormes e começam a se formar durante a quinta-feira em frente às lojas.

Alguns anos atrás, tentamos encarar a missão de comprar algo na Best Buy. Tinha gente acampada na fila desde a 1 hora da tarde da quinta-feira. Chegamos na fila por volta das 10 horas da noite da sexta e contamos 130 pessoas na nossa frente.
A noite estava fria, por volta dos 5 graus negativos, e quem já ficou muito tempo parado sob baixas temperaturas sabe que, após algum tempo, mesmo bem agasalhado, o frio acaba vencendo.
Como a equipe das lojas só chega um pouco antes de as lojas serem abertas, tudo pode acontecer nestas filas. Enquanto atravessávamos a noite sentados na calçada, o número de pessoas na frente da gente na fila milagrosamente aumentava. À meia noite, havia 160 pessoas. Às 3 da manhã, quase 300 pessoas.
É nesta hora que começam as brigas, o empurra-empurra e mais gente furando a fila.
Eu e a Denise só aguentamos este martírio até as 4 horas da manhã (como eu disse, a loja abria às 5) porque havíamos perdido a esperança de conseguir comprar algo que prestasse e também porque não conseguíamos mais sentir nossos pés por causa do frio.

Por isto, se você quiser encarar a aventura da Sexta-feira Negra, seguem três conselhos:

1 - chegue bem cedo;
2 - vá muito bem agasalhado;
3 - opte pelas lojas que ficarão abertas durante toda a noite. Estarão cheias, mas sem o corre-corre dos doorbusters.

Contudo, mesmo que você não esteja disposto a este sacrifício por um desconto, há uma boa notícia - durante toda a sexta-feira, as lojas possuem descontos, mesmo que não sejam tão apetitosos quanto aqueles dados para quem dormiu na fila. Ou seja, se você for mão de vaca, mas nem tanto, acorde cedo na sexta-feira (umas 8 da manhã) e vá para as lojas; ainda haverá bons descontos.

Para conferir quais serão as promoções da Black Friday, abaixo estão dois sites:



E boa sorte com as compras!

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25 novembro 2014

Nova York: as melhores épocas para compras

Woodbury Commons Outlet, New York

Nova York tem de tudo um pouco: alguns dos melhores restaurantes, dos melhores museus, dos melhores shows e também algumas das melhores lojas do mundo.

Se você está montado na grana, seus problemas acabaram: basta percorrer a Quinta Avenida ou a Madison e levar tudo que lhe interessar sem nem olhar o preço na etiqueta.

Porém, se você for como o 99% restante da população mundial, que se preocupa com as contas no final do mês e com o extrato do cartão de crédito, e que também não gosta de pagar mais por menos, então é hora de planejtar sua viagem com inteligência e descobrir o bom e barato de Nova York.

As estações dos descontos

Existem algumas épocas cruciais para fazer compras econômicas em Nova York.

A primeira delas é durante as transições de uma coleção para a outra. Por exemplo, se você chegar a Nova York no final do inverno, provavelmente encontrará uma cacetada de casacos com descontos-monstros. Se você chegar no final do verão, camisetas, bermudas, vestidinhos e saias estarão a preço de banana.
Via de regra, você pagará mais para comprar roupas da coleção atual, na estação do ano em que você estiver.
Por isto, dica 1: compre roupas de verão no outono, ou roupas de inverno na primavera. Será muito mais em conta.

Macy's, New York

As outras grandes oportunidades para economizar são nas vésperas, ou finais de semana seguintes, de feriados importantes nos EUA. Os maiores descontos são, tradicionalmente, na época do Dia de Ação de Graças (Thanksgiving Day), em novembro, com a famosa Sexta-Feira Negra (Black Friday) e seus preços absurdamente baixos.

Mesmo assim, quase sempre haverá ótimas promoções nos seguintes feriados:
- no Dia da Independência (4 de julho),
- no Dia do Trabalho (Labor Day, em agosto/setembro),
- no Dia do Presidente (President's Day, em fevereiro),
- no Memorial Day (em maio),
- no Columbus Day (em 12 de outubro),
entre outras promoções ocasionais.

Fique atento também às promoções DEPOIS do Natal, para desencalharem os estoques. Inclusive, após os grandes feriados também são bons períodos de compras, pois há muitos itens em devolução, ou seja, é possível comprar um produto retornado, especialmente eletrônicos, por um preço melhor ainda.


Agora, se sua ida a Nova York não coincidir com nenhuma megapromoção, também não há motivos para se desesperar, pois há incontáveis lojas econômicas, tanto de grifes famosas, quanto outras menos conhecidas. Confira as melhores dicas de lojas no Guia Nova York para Mãos de Vaca.

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17 novembro 2014

Nova York, bairro a bairro - Times Square e Midtown West

Times Square - Nova York

Muita gente que viaja a Nova York já ouviu falar de vários pontos turísticos famosos da cidade, mas não tem ideia de onde estão localizados ou qual é a distância entre eles. Para ajudar estes viajantes, prepararemos um mapa bairro a bairro com as atrações mais interessantes da cidade, começando pela Times Square e por Midtown West.

Times Square - Nova York

Iniciamos nosso roteiro pela rua 42 e Broadway, onde fica a famosíssima Times Square, o coração turístico de Nova York.
Você poderá passar várias vezes por este cruzamento que não se cansará de ver as figuras mitológicas que a povoam, como o Naked Cowboy, a Naked Cowgirl, o Homem-Aranha, e uma vasta coleção de malucos, alguns trabalhando para as lojas e restaurantes da área, outros tentando fazer uns trocos com as contribuições dos turistas.
Outra atração, que está no clip do Jay-Z e Alicia Keys, é a escadaria da Times Square, de onde se tem uma ótima vista.
Lotada dia e noite por visitantes de toda a parte do mundo, a Times Square não é exatamente o lugar ideal para quem quer tranquilidade.

Ripley's Believe it or not - Nova York

É nesta região que estão localizados os museus Madame Tussauds, o Ripley's Believe it or Not, o Discovery Times, além de lojas e restaurantes famosos, como Hard Rock Café, Planet Hollywood, Toys'r'Us, as lojas da M&aM's, da Hershey's e da Disney.
Apesar de estar numa região quase estritamente turística, ainda há grandes barbadas na Times Square, como um dos guichês da TKTS, para quem quer comprar ingresso dos teatros da Broadway com desconto, os dois restaurantes rivais tamanho-família, o Tony's diNapoli e o Carmine's, além do extraordinariamente barato Dallas BBQ.


Outro restaurante sempre povoado de brasileiros é o Olive Garden, na rua 46 com Broadway, que não é exatamente barato, mas já vimos gente que vai lá para almoçar a farta salada grátis de entrada, e pede para embalar o prato principal para o jantar. Para quem curte um bar estilo americano, com telões para assistir a jogos, o Tonics também é ali perto.

Radio City Music Hall - Nova York

Neste nosso passeio por Midtown West, sugerimos que você vire na rua 47 em sentido leste, porém você também pode, se preferi, seguir pela rua 46, também conhecida como Little Brazil.
Siga em sentido norte pela Sexta Avenida e você logo chegará ao complexo do Rockefeller Center e também ao Radio City Music Hall, a famosa casa de shows onde, no Natal, apresentam-se as Rockettes.

Rockefeller Center - Nova York

O observatório do Rockefeller Center, o Top of the Rock, tem umas das melhores vistas de Manhattan e, no subsolo do prédio, há uma praça de alimentação com algumas deliciosas opções de refeição, como o Tri-Tip Grill, para os carnívoros.

Jekyll & Hyde - Nova York

Pela Sexta Avenida, você pode seguir tranquilamente até a rua 59, passando pelo Jekyll & Hyde, um restaurante caro, mal assombrado, com comida ruim, mas que é muito divertido, e chegando ao Central Park. Se estiver de dia e com um tempo agradável, você até pode se sentar na grama do parque e descansar um pouquinho, antes de retornar à rua 59 e seguir no sentido oeste. Nesta região, há alguns hotéis bastante luxuosos e alguns antiquários incríveis, porém apenas para os ricaços desta vizinhança.

Carnegie Deli - Nova York

Vire em direção ao sul da Sétima Avenida e inicie o caminho de volta. Entre as ruas 57 e 56 fica o Carnegie Hall, a legendária sala de concertos onde se apresentaram alguns dos melhores músicos do mundo. Pouco mais adiante, fica outro recanto também legendário, o Carnegie Deli, e seu inesquecível sanduíche de pastrami.

Leve dinheiro se você pretender provar esta delícia, pois eles não aceitam cartão. Dizem que muitos atores famosos e celebridades frequentam o Carnegie Deli, mas nunca vimos ninguém digno de nota por lá.

Por fim, é só retornar à Times Square e pegar o metrô para outra região da cidade, ou para seu hotel. Você também pode virar na rua 54 em sentido oeste e passar na frente do estúdio do David Letterman, na Broadway. É nesta área também que estão boa parte dos teatros da Broadway, onde alguns musicais famosos como O Rei Leão, O Fantasma da Ópera, Mamma Mia! e Wicked estão em cartaz.

Todo este circuito pode demorar uns 40 minutos, se você caminhar rapidamente, ou até umas 3 ou 4 horas, se você for parando em cada atração e restaurante do caminho.

Clique aqui para sugestões de hotéis em Nova York


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09 novembro 2014

Muro de Berlim: Checkpoint Charlie, Memorial do Muro e East Side Gallery



A construção e a queda do Muro de Berlim são repletas de significados.

Primeiro, simbolizou a divisão entre as nações capitalistas e as socialistas, que durante várias décadas empreenderam um embate ideológico e militar pelos corações e mentes do povo.
O muro era uma cicatriz exposta dividindo Berlim em duas: de um lado, uma cidade altamente controlada pela repressão comunista, sem liberdades individuais, onde imperava o medo; do outro, uma moderna cidade sob o controle de três países: EUA, Inglaterra e França, a famosa ilha capitalista no meio da Alemanha Oriental.

Por outro lado, a queda do muro em 9 de novembro de 1989 foi o sintoma mais evidente da falência do bloco soviético e deflagou uma série de movimentos populares em vários países do Leste Europeu.


O que antes simbolizada o horror de uma iminente guerra nuclear que poderia dizimar a vida na Terra, hoje é a principal atração turística de Berlim, e seus restos podem ser encontrados em várias partes da cidade; de fato, há pedaços do muro de Berlim distribuídos por todo o mundo.

Em seu auge, o Muro de Berlim tinha 155 quilômetros, contornando completamente o setor de Berlim Ocidental; em grande parte, era um muro de concreto com quase 4 metros de altura, mas em outros trechos eram apenas cercas de arame farpado, com torres de observação e soldados para a patrulha.

Conseguir atravessar o muro do lado comunista para o capitalista acabou se tornando, para muitos alemães, o passaporte para a liberdade e mais de 5 mil pessoas conseguiram escapar para Berlim Ocidental. No entanto, estima-se que quase 200 pessoas morreram nesta tentativa.

Hoje, é possível visitar alguns importantes trechos do museu, como veremos a seguir.

Checkpoint Charlie

Havia uma dúzia de postos de fronteira (checkpoints) que conectavam Berlim Ocidental com Berlim Oriental e com a Alemanha, mas, sem dúvida, o mais famoso é o Checkpoint Charlie, que ligava o setor americano à Berlim Oriental.


Atualmente, o Checkpoint Charlie é uma das atrações turísticas mais disputadas de Berlim. No posto que fica no meio da rua, há dois homens fantasiados de soldados americanos e que que posam para fotos com os turistas e cobram para carimbar o passaporte das pessoas com os carimbos de todos os antigos setores berlinenses.


A verdade é que esta área é uma bagunça, com pedestres disputando espaço com os carros, turistas tirando foto dos soldados, velhos Trabants (os carros que se tornaram os ícones da Alemanha Oriental) passando de um lado a outro. Ali perto fica o Museu do Muro de Berlim (www.mauermuseum.de), que custa a cacetada de 12,50 euros.
Do outro lado da rua, há também algumas partes do muro pintadas por artistas e painéis com o histórico do muro.

O Checkpoint Charlie fica no cruzamento da Friedrichstrasse com a Zimmerstrasse. A estação do U-Bahn mais próxima é a da Kochstrasse/Checkpoint Charlie.

Deste ponto, você pode esticara visita até o Topografia do Terror, a poucas quadras dali, ou subir até Potsdamer Platz.

Memorial do Muro de Berlim


Ao norte da cidade, encontra-se o Memorial do Muro de Berlim, um dos maiores trechos ainda preservados do muro.
Hoje é uma espécie de parque, com placas informativas sobre como era a construção do muro, algumas partes de pé e outras partes representadas por barras de metal.

Merece uma rápida passada.

Na Bernauerstrasse, extende-se por 1,4 km.

As estações mais próximas são a do U-Bahn de Bernauerstrasse e do S-Bahn em Berlin Nordbanhhof.

www.berliner-mauer-gedenkstaette.de/en/

East Side Gallery


Entretanto, o trecho mais surpreendente de todos do muro é a East Side Gallery. Uma verdadeira galeria de arte ao ar livre, com pinturas decorando 1,3 km deste trecho que sobreviveu.


É simplesmente impressionante e lindo, com grafites, imagens de protesto e desejo por libertação.

Ao longo da Mühlenstrasse. As estações mais próximas são a da S-Banh de Ostbahnhof e do U-Bahn Wahrschauer Strasse.

www.eastsidegallery-berlin.de
 
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06 novembro 2014

Palácio de Aranjuez, uma das residências dos reis da Espanha


Durante alguns séculos, a Espanha foi uma grande potência mundial, descobrindo e conquistando meio mundo, explorando riquezas de suas colônias, muito ouro e muita prata.

Este período de exploração colonial foi o auge do país, quando a família real construiu palácios e magníficos monumentos.
O palácio real mais famoso está localizado no coração de Madri e é uma das atrações fundamentais da cidade. No entanto, nos arredores da capital espanhola, há outros locais que já foram utilizados como residência real e, a mais importante delas, encontra-se na cidade de Aranjuez, a 40 quilômetros de Madri.


Não é difícil chegar até o Palácio de Aranjuez. A opção mais óbvia é com o Cercanias, um trem metropolitano que corta a cidade e que conecta Madri com várias cidadezinhas próximas.

A linha C-3, que passa na Puerta de Sol e também na estação de Atocha, leva até Aranjuez, que é a última parada. A viagem custa 4 euros por trajeto e demora em torno de uns 50 minutos de Sol até Aranjuez.

Já na cidade, basta uma rápida caminhada para chegar na região do palácio. Confira no vídeo abaixo o nosso passeio por lá.



Tanto por dentro quanto por fora, o Palácio de Aranjuez se assemelha bastante ao Palácio Real de Madri. Há duas salas bastante impressionantes, que é uma em estilo árabe e outra toda de porcelana, mas, de resto, não apresenta tantas novidades para quem já visitou o palácio de Madri.


A entrada inteira custa 9 euros, entretanto, se você visitar o palácio às quartas e quintas-feiras, depois de determinado horário (das 15 às 18 horas de outubro a março, e das 17 às 20 de abril a setembro), a entrada é gratuita para ibero-americanos (os brasileiros, inclusive) e residentes na Europa.
A nossa recomendação é que, se você fizer questão de ir a Aranjuez, é de tentar encaixar um passeio nestes dias gratuitos, pois o palácio não fica tão cheio e é uma bela economia.


Já, nos arredores, há um lindo parque, que merece um passeio. Com pontes, estátuas, patos nadando no rio e muita tranquilidade.
Inclusive, talvez seja um dos pontos altos de Aranjuez, principalmente se o clima estiver agradável.

O Palácio de Aranjuez não é exatamente uma atração imperdível em Madri. Priorize Toledo, Ávila e, obviamente, as próprias atrações da capital.
Se sobrar um tempinho em seu roteiro, então aproveite para conhecer também Aranjuez.


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03 novembro 2014

Hospedagem em Londres - Premier Inn Old Street


Que Londres é caríssima, todo o mundo sabe.
Que hospedagem geralmente é um dos maiores gastos de uma viagem, isto qualquer pessoa que viaja com regularidade também sabe.
Justamente por isto que a rede Premier Inn nos surpreendeu. Com um preço aceitável de pernoite, de cerca de 60 libras (mas que pode variar bastante de acordo com a época do ano ou dia da semana), com quartos limpos e silenciosos, funcionários educados e atenciosos e uma localização perfeita, bem próximo de várias atrações de Londres, com bastante opções de ônibus e metrô.

Hospedamo-nos no Premier Inn da Old Street e a experiência foi excelente. É uma região com ótimas opções gastronômicas baratas, pubs e mercadinhos, e de onde é possível ir à pé para a Torre de Londres, para a estação de trem de Liverpool St. e, se você tiver disposição, para praticamente boa parte da região central da cidade.

Confira no vídeo abaixo como é o Premier Inn.



Como estávamos com um bebê, eles nos disponibilizaram um berço sem custo adicional.
O check-in é feito numas máquinas eletrônicas, basta inserir o seu sobrenome que são entregues os cartões para os quartos.
O único ponto negativo, na minha opinião, é o fato de não haver acesso livre à internet. Você só tem direito de usar 30 minutos grátis por dia, depois deste tempo, é preciso pagar caro para isto.
Conseguimos um preço bem mais em conta porque fizemos a reserva com antecedência, sem café da manhã e sem flexibilidade de cancelamento.

Há muitas opções desta rede em Londres, por isto é importante conferir o melhor preço na data de sua viagem, já que os valores variam muito. Numa simulação para daqui dois meses, encontramos quartos a partir de 39 libras.

O Premier Inn está aprovadíssimo, inclusive a rede foi escolhida como a segunda melhor do Reino Unido, atrás somente da Sofitel e na frente de muitos outros hotéis 5 estrelas. É uma grande vitória para uma rede com preços tão convidativos.

Premier Inn
www.premierinn.com

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