24 fevereiro 2013

Empire State Building X Rockefeller Center (atração turística)

Empire State Building e Rockefeller Center - Nova York

Um dos maiores dilemas de quem viaja a Nova York é:

Ver o panorama da cidade de sobre o Empire State Building ou desde o Top of the Rock (no Rockefeller Center).

Cada um dos arranha-céus possui seu charme, sua história e seus fãs. Passemos em revista os dois e daremos nosso pitaco neste debate.

Empire State Building
Vista do topo do Empire State Building - Nova York

Este edifício se tornou um dos maiores símbolos de Nova York, primeiro porque foi, por vários anos, o prédio mais alto do mundo; depois, por causa do macacão King Kong que, através do cinema, levou a imagem do Empire State ao redor do globo.

O Empire State é um ícone das épocas áureas dos EUA, da opulência econômica (e da crise também, já que muita gente se suicidou, jogando-se de seu topo, durante o crash da bolsa de 1929) e da grandeza desta nação.

Ainda hoje, o Empire State Building é um dos edifícios mais altos de Nova York e é uma presença constante na paisagem urbana, podendo ser avistado de quase toda a cidade.


Justamente por causa desta fama, visitar o observatório no topo do Empire State é uma briga de faca. Nos dias bonitos de verão, a fila dá a volta no quarteirão (que não é pouca coisa) e o tempo de espera pode ser de horas.

As filas são intermináveis: primeiro para comprar o ingresso, depois para passar no detector de metais, para pegar o elevador, depois, para trocar de elevador e para subir no terraço.

Se no verão já é complicado, no inverno há o frio cortante e, se já é frio na superfície, no topo de um dos prédios mais altos de Nova York você pode ter certeza que é de chorar.

Como evitar as filas?
Uma maneira para evitar (parte) da fila para subir no Empire State é comprando o ingresso antecipadamente pela internet, isto evita boas horas de espera na bilheteria e você poderá pular direto para a revista. Isto não evita as outras filas dos elevadores.

Quanto custam os ingressos?
U$ 25 - adultos
U$ 19 - crianças
U$ 22 - idosos

Site oficial do Empire State
www.esbnyc.com
Quinta Avenida com a rua 34.


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Top of the Rock (Rockefeller Center)


O Rockefeller Center não tem a mesma notoriedade do seu concorrente, mas é o local onde se ergue, no Natal, a árvore natalina mais concorrida. É onde ocorre também o show das rockettes, no Radio City Music Hall, além de abrigar estúdios da emissora NBC.

Por outro lado, o observário Top of the Rock dá de 10 em comparação ao do Empire State Building. Primeiro, porque as filas são bem menores e mais rápidas, depois porque se pega um único elevador até o topo do prédio e, por fim, porque além do terraço aberto, há um lounge coberto, de onde também é possível se ver a cidade - o que é excelente em climas extremos.

Como se não bastasse, do Top of the Rock dá para se ver parte do Central Park e, o mais importante, dá para ver também o Empire State Building. Neste quesito, é imbatível.

Quanto custam os ingressos?
O preço é o mesmo para um adulto subir no Top of the Rock, no entanto, existem vários cupons de desconto, em hotéis, na Grand Central e provavelmente no google, que podem acabar deixando os preços inferiores ao do Empire State.

U$ 25,00 - adultos
U$ 16,00 - crianças
U$ 23,00 - idosos

Site oficial do Top of the Rock
www.topoftherocknyc.com
Entrada pela rua 50, entre Quinta e Sexta Avenidas.


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Outras alternativas

Panoramas de Manhattan

- Poxa vida, mas é caro! - você diz, e realmente não é nada barato. Contudo, é possível ver o panorama de Manhattan de vários pontos da cidade, sem pagar um tostão (ou só um tostãozinho).
Seguem alguns exemplos:

- Barcos em Downtown
Seja no Ferry para Staten Island, seja no Water Taxi gratuito do IKEA Brooklyn, é possível ver a parte sul da ilha de Manhattan, com os arranha-céus de Downtown rasgando o céu.

- Ponte do Brooklyn

Há uma bela vista da cidade quando se chega na metade da ponte.

- South Street Seaport - Pier 17
Nas varandas do shopping center em South Street Seaport, há uma bela visão das pontes do lado leste da cidade e de parte de Downtown.

- Bondinho para Roosevelt Island
Há uma visão interessante, tanto durante o trajeto quanto de Roosevelt Island, do lado leste de Manhattan.

- Terraço do Metropolitan Museum
O terraço deste museum sempre abriga exposições de arte, mas, além disto, há uma linda vista do Central Park e dos prédios que o contornam.

- Terraços de hotéis
Há uma chance de o seu hotel ter um terraço aberto para visitação. Se for numa das áreas centrais de Manhattan, talvez tenha uma boa vista da cidade.

- Casas de conhecidos, ou amigos
Esta é de longe a maneira mais barata (para você, pois o amigo provavelmente paga caro para ter uma vista panorâmica de Nova York) de se ver a cidade. Alguns apartamentos luxuosos tem janelas do teto ao chão, ou terraços onde os moradores podem confraternizar e fazer um churrasquinho.

- Queens e New Jersey
No Queens, há alguns pontos com boa vista Manhattan. O mesmo vale para New Jersey. Mas esta é geralmente uma opção fora das rotas turísticas.

Conclusão
Se você não quiser pagar para ver o panorama de Manhattan, há várias opções gratuitas, mesmo que não sejam tão impressionantes quanto estar no topo de alguns dos prédios mais altos do mundo.
Por outro lado, se você fizer questão de ir a algum dos observatórios, vá ao Top of the Rock, não tem erro! Mas não se esqueça de seu cupom de desconto.

Clique aqui para recomendações sobre onde se hospedar em Nova York.

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21 fevereiro 2013

Os inesquecíveis e melhores croissants de Paris

Croissant Paris

Esqueça tudo que você sabe sobre croissants!
Se você nunca experimentou um verdadeiro croissant francês, você não tem ideia do que é isto.

Não farei como muita gente, generalizando e correndo o risco de falar bobagem, no entanto, é fácil encontrar um bom croissant em Paris. Os padeiros franceses atingiram tal grau de maestria nesta arte, que passar diante de uma panificadora (boulangerie, em francês) é um ataque aos sentidos. O cheiro das baguetes quentinhas é de apavorar e as vitrines são enlouquecedoras.

Para ser sincero, eu seria capaz de passar vários dias em Paris só à base de croissant e queijo, sem esforço algum. Além de ser barato, não há nada parecido em lugar algum do mundo.

Croissant Paris

Em nossa busca pelo melhor croissant de Paris, chegamos ao Comyn Frédéric, que já foi ganhador e vira e mexe está entre os finalistas do concurso de Meilleur Croissant au Beurre da cidade.

Realmente, esta boulangerie não decepciona, com o melhor croissant que provamos.

O problema é a localização, o Comyn Frédéric está na 19 r Poirier de Narçay, na casa do chapéu, bastante distante das principais atrações turísticas de Paris. Se você for um aficcionado, talvez valha a viagem, mas como é possível encontrar bons croissants por toda a cidade, não há porque fazer este desvio somente para isto.

Croissant Paris

Já o melhor croissant de chocolate compramos na feira de Bastille (le marché de la Bastille), na Boulevard Richard Lenoir, todas as quintas das 7 da manhã até as 14:30, e aos domingos das 7 às 3 da tarde.
Mas é aquela coisa, depois de certo nível de qualidade, é muito difícil distinguir qual é o melhor dos melhores.

Para facilitar a vida das pessoas, o jornal Le Figaro faz uma avaliação e uma classificação dos croissants parisienses, abaixo, estão aqueles considerado os 5 melhores.

1 - Pierre Hermé
Com várias filiais pela cidade, tem uma próxima dos Jardins des Tuileries. O croissant custa 1,50 euros.
www.pierreherme.com

2 - Le Triomphe
Na 95 Rue Avron e em outras duas filiais.
www.letriomphe.net

3 - Laurent Duchêne
Na 2 rue Wurtz.
www.laurent-duchene.com

4 - Gérard Mulot
Na 76, rue de seine.
www.gerard-mulot.com

5 - Lenôtre
Com vários endereços por Paris, incluindo na 10, rue Saint Antoine.
www.lenotre.com

Aqui você pode conferir a listagem completa.

Croissant Paris

Agora, se você não tiver tempo para ficar caçando por estes croissants, basta entrar em qualquer boulangerie da rede Paul, que não se decepcionará.
Podem não ser os melhores pães e macarrons da cidade, mas são fáceis de encontrar em vários pontos de Paris.

Paul
www.paul.fr


Ver Croissants Paris num mapa maior

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18 fevereiro 2013

El Rastro, a maior e mais diversa feira de rua de Madri

El Rastro - Madri

Se você for passar um domingo em Madri, deve incluir necessariamente em seu roteiro uma ida a El Rastro.

Esta feira de rua reúne muito da essência callejera de Madri, de um povo que adora caminhar pelas ruas lotadas da cidade e parar para beliscar umas tapas, os tradicionais petiscos dos espanhóis.

El Rastro - Madri

Já estivemos em feiras de rua em várias cidades ao redor do mundo e, na prática, elas são muito parecidas. No entanto, El Rastro se destaca por ser uma confluência tanto de turistas quanto de locais, todos doidos por uma barganha, aglomerando-se pelas ruas estreitas do bairro, com produtos muito interessantes e particulares.

El Rastro - Madri

Esta feira é mais famosa como um mercado das pulgas, porém, atualmente, você poderá encontrar de tudo, produtos usados, novos, antiguidades, artesanato, camisetas personalizadas, CDs de flamenco, leques, gibis, livros, figurinhas de esportes, e por aí vai.

Tudo bem que El Rastro é o terror de quem tem medo de multidões, mas se você curte uma muvuca, vai adorar. Só cuidado com os batedores de carteiras!

El Rastro - Madri

A rua principal da feira é a Calle Ribera de Curtidores, onde também estão localizadas as principais lojas de antiguidades, várias delas em pátios internos, mas as ruas parelelas e perpendiculares também são repletas de barracas e lojas interessantes.

Algumas delas acabam concentrando certos produtos específicos, como a Calle de San Cayetano com obras de arte, ou a Calle de Rodas e Plaza Vara del Rey com revistas, figurinhas e selos.

A estação de metrô mais próxima é a Latina, com a linha 5 (verde), sentido Casa de Campo para quem sai do centro.
Mesmo assim, para quem parte de Plaza del Sol ou da Plaza Mayor, é uma rápida caminhada até chegar à feira.

Recomendamos que você desça pela Calle Ribera de Curtidores e vire à direita na Calle Mira el Sol até a Plaza del Campillo del Mundo Nuevo. Deste ponto, você pode prosseguir para o norte pela Calle de Carlos Arniches até a Plaza del General Vara del Rey.

A feira ocorre todos os domingos das 9 da manhã até as 3 da tarde, sendo que o horário de maior movimento vai das 11 até a 1 da tarde.
Como há vários restaurantes e casas de tapas no caminho, é só parar e fazer como os espanhóis, apanhando um bocadillo de jamón serrano (presunto cru) ou de rabas (lulas) e continuar desbravando o micro-universo do El Rastro.

http://www.elrastro.org/


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14 fevereiro 2013

13 programas imperdíveis em Nova York


Uma primeira viagem à Nova York implica em visitar algumas atrações óbvias. Contudo, é tanto para se ver que pode confundir sua cabeça e não saber por onde começar.

Então, simplificaremos sua vida. Abaixo estão 13 programas imperdíveis em Nova York, para ao menos começar a arranhar a superfície desta cidade complexa e incrível.

1 - Times Square

O cruzamento mais famoso de Manhattan é também sua maior atrações. As luzes dos outdoors brilhando dia e noite, a infinidade de turistas de todo o mundo, as lojas sempre lotadas e restaurantes conhecidos, encontra-se tudo e isto e muito mais na Times Square.

Nenhuma viagem é completa sem uma, ou várias, passadas por este cruzamento.


2 - Estátua da Liberdade

A Lady Liberty é outro grande símbolo de Nova York. Esta estátua, numa ilhota no sul de Manhattan, representa os sonhos de liberdade e sucesso para muita gente que vem, ou veio, a Nova York.

Se você é um mão de vaca de verdade, provavelmente optará por alguns dos passeios gratuitos, de onde se pode ver a Estátua da Liberdade relativamente de perto.


3 - Ver os arranha-céus da cidade

A paisagem urbana de Nova York é única, com seus arranha-céus e edifícios famosos.

Os dois melhores pontos para ver a cidade de cima são o observatório Top of the Rock (no Rockefeller Center) e o Empire State Building. Escolha um deles, ou os dois, e deslumbre-se com esta cidade cheia de vida, concreto e sonhos.


4 - Central Park

O coração verde de Manhattan possui vários segredos e lindos cenários, com lagos, pontes, bosques e fontes.

Perca-se no Central Park, sentando-se para fazer um piquenique ou brincar na neve.


5 - Quinta Avenida

A rua mais chique e careira da cidade é também uma atração à parte. Confira as vitrines e a decoração de algumas das lojas mais caras do mundo, além de belas igrejas e alguns edifícios conhecidos, como a Trump Tower e o Rockefeller Center.

E não se esqueça de brincar no piano gigante da loja de brinquedos FAO Schwartz.


6 - Museus

Nova York possui alguns dos mais importantes museus do planeta. O Metropolitan Museum e o Museu de História Natural disputam a preferência dos visitantes, mas os dois tem estilos e propostas muito diferentes.
Em caso de dúvida, vá nos dois, e não se esqueça que a entrada é sugerida, ou seja, paga quanto quiser.


7 - Musicais da Broadway

Os musicais da Broadway são espetáculos inesquecíveis, verdadeiras superproduções com música, dança e atuação.
Mesmo se você não for um grande fã do gênero, ponha seu preconceito de lado e compre os ingressos para um dos musicais mais animados: como Mary Poppins ou Rei Leão.


8 - Fazer compras

Poucas cidades do mundo são tão enlouquecedoras quanto Nova York quando se trata de fazer compras. Há lojas para todos os gostos, estilos e bolsos.

Mergulhe nos outlets e revire-os até encontrar os melhores preços. Eu lhe garanto que terá de comprar malas extras para trazer tudo que você comprou por lá.


9 - Grand Central


Esta estação de trens é também um dos edifícios mais bonitos de toda a cidade. Luxo e suntuosidade em seus interiores, onde você poderá tirar muitas fotos de cair o queixo.

A Grand Central é também uma importante conexão de metrô, ou seja, talvez você acabe passando por ela algumas vezes durante sua estadia em Nova York.



10 - Biblioteca Pública e Bryant Park

Outro local impressionante é a Biblioteca Pública de Nova York, com seus amplos salões e muita História.

No térreo, geralmente há exposições gratuitas, com livros raros para visitação do público.

Além disto, o Bryant Park, na parte de fundos da Biblioteca, é um parque agradável para descansar e fazer um lanche ao ar livre.


11 - Cheesecake e sanduíche de pastrami

Estas duas especialidades locais representam um pouco da diversidade gastronômica de Nova York, onde é possível encontrar restaurante de culinárias das mais distintas culturas.

Escolha um das duas delis mais cultuadas, a Carnegie Deli ou a Katz Delicatessen, e mande bala num belo sanduíche de pastrami.


12 - Chinatown

Chinatown é um bairro que reúne o exotismo da Ásia com compras e culinária.

Enverede-se por suas ruas confusas, visite seus mercados e peixarias, tente conversar com os chineses e desapareça atrás de portas falsas para conferir produtos falsificados.

Uma experiência que você jamais se esquecerá.


13 - Bolsa de Valores e o touro de Wall Street

A Wall Street é sinônimo de grana e poder. Pela bolsa de valores de Nova York passa a grana que enriquece nações e oprime povos. Não se engane: boa parte dos atos que regem o destino do mundo ocorrem dentro daquelas paredes.

Aproveite para explorar Downtown e não se esqueça de passar a mão no saco do touro em Bowling Green, para, quem sabe, atrair-lhe também boa fortuna.


Você talvez tenha estranhado o número 13, considerado um número de azar e que causa tanto horror aos americanos que muitos edifícios não tem o décimo-terceiro andar, pulando direto para andar 14.
Se você se interessar por estas curiosidades, confira a série código de ética não-verbal dos nova-iorquinos, com muitas informações sobre como se comportar nesta cidade.

E clique aqui se você estiver procurando recomendações sobre onde se hospedar em Nova York.

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12 fevereiro 2013

As casas de Pablo Neruda no Chile


O maior expoente literário do Chile, Pablo Neruda, deixou sua marca por onde passou.

Em seus quase 70 anos de vida, Neruda morou em várias cidades e países diferentes. Como diplomata, viajou para países remotos e exóticos, onde encontrou inspiração para seus poemas. Foi um imã para outros grandes poetas, escritores e artistas. Em suas viagens, encontrava-se com outros grandes nomes, como Garcia Lorca, Carlos Prestes, a também chilena Gabriela Mistral, Octavio Paz, entre outros.

Em suas várias residências, recebia seus amigos para noites regadas a poesia e bebida. Foi exilado em 1949, retornando ao Chile poucos anos depois. Em 1971, foi premiado com o Nobel de Literatura, morrendo dois anos mais tarde.

No Chile, é quase um herói nacional e suas três principais residências se tornaram museus, preservando sua memória e obra.

La Chascona - Santiago

Comecemos pela residência construída em 1953, para que Pablo Neruda tivesse privacidade para passar um tempo com sua amante, Matilde, apelidada por ele de Chascona (que dá nome à casa), por causa das cabeleiras ruivas dela.
A casa está nos pés do Cerro San Cristóbal, de onde, anteriormente, tinha-se uma bela vista de Santiago.

Nela há vários itens estranhos que Neruda colecionava em suas viagens, além de pinturas e móveis presenteados por amigos artistas.

A entrada é cara para os padrões chilenos, por volta de 8 dólares, mas estudantes pagam uns 3 dólares com carteirinha internacional.

O chato é que só existem visitas guiadas, o que, para mim, é uma aporrinhação, pois gosto de ver tudo com o meu ritmo. Além disto, só há explicações em espanhol, inglês ou francês, ou seja, se você não entender nenhum destes três idiomas, talvez fique boiando um pouco.

Para chegar até a Chascona, o melhor é pegar o metrô, desembarcando na estação Baquedano, com as linhas 1 (vermelha) ou 5 (verde), e seguir caminhando em direção ao Cerro San Cristóbal.

A casa fica na Calle Fernando Márquez de la Plata 0192, e abre das 10 às 18 de março a dezembro, e das 10 às 19 em janeiro e fevereiro. Não abre às segundas-feiras.


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La Sebastiana - Valparaíso

Se fosse para eleger a casa de Neruda mais interessante, o troféu iria certamente para La Sebastiana, em Valparaíso.

Primeiro, porque a vista para o mar e para a cidade é estupenda. Realmente dá para entender o que inspirava tanta este poeta. Depois, porque tanto a arquitetura da casa, semelhante a um barco, quanto a decoração interior são muito peculiares. Assim como na primeira casa, também há vários itens trazidos dos quatro cantos do planeta, garrafas, estátuas, livros, gravuras, etc. Aparentemente, Neruda era obcecado por coleções.
O jardim ao redor da casa é também muito agradável.

Concluída em 1961, foi a última casa na qual o poeta habitou.

Outra vantagem é que, apesar de o preço ainda ser alto, também por volta de 8 dólares, a visitação é livre. Basta pegar um áudio-guia (tem em português), se quiser, e explorar a casa à sua maneira.

O ponto negativo é a localização, que não é muito fácil de chegar, principalmente se você não dominar as ruas confusas e sinuosas de Valparaíso. Optamos por ir e voltar de táxi, que não saiu caro. Mesmo assim, há uma parada de ônibus próxima (nº 39).

Localizada na Calle Ferrari 692, La Sebastiana abre das 10:10 às 18 de março a dezembro, e das 10:30 às 18:50 em janeiro e fevereiro
Não abre às segundas.


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Isla Negra - El Quisco

Dentre todas as casas, foi em Isla Negra que Neruda passou mais tempo de sua vida e onde foi sepultado, no município de Quisco, 70 quilômetros ao sul de Valparaíso e 110 km de Santiago.
É também a de mais difícil acesso, apesar de ser um destino bastante popular entre os chilenos e também de turistas para visitarem a casa do poeta.

Partindo de Santiago, você terá de pegar um ônibus intermunicipal até a cidadezinha de Algoborro ou para Santo Antonio, de você pode trocar por um ônibus de linha que passe por Isla Negra. Outra opção é alugar um carro, já que há onde estacionar nas proximidades da casa.

Assim como as demais casas, Isla Negra está repleta de objetos que o poeta colecionou durante sua vida, além de ser um balenário bastante tranquilo e agradável.

Custa também por volta de 8 dólares para a visita guiada em espanhol ou inglês, ou com audio-guia em português.

Localizada na Calle Poeta Neruda s/n, abre das 10 às 18 de março a dezembro, e das 10 às 20 em janeiro e fevereiro. Não abre às segundas-feiras.


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É possível obter mais informações sobre as três casas museus de Pablo Neruda no site oficial da Fundação.
http://www.fundacionneruda.org/

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08 fevereiro 2013

Está nevando em Nova York! E agora?



O desejo de praticamente todo turista que vem a Nova York no inverno é: ver neve.

Não existe uma regra para isto, não dá para prever com muita antecedência e não é possível ter certeza se, em algum dia ou mês específico, nevará ou quantos serão os dias de neve.
A única certeza é que, pelo menos uma vez, durante o inverno, nevará para valer.

Depois da primeira neve, seguindo até março ou meados de abril, poderemos ter um ou vários dias de neve.

Se você nunca viu nevar antes, você pode esperar quatro tipos de neve:

- fina e molhada,
- gorda e molhada;
- fina e seca;
- gorda e seca.


A neve molhada ocorre quando não está tão frio ainda, por volta de zero grau, então a neve pode se misturar com a chuva e derrete logo que chega ao chão, ou em contato com o nosso corpo. Nestas ocasiões, a neve costuma não acumular nas calçadas, são apenas os flocos, que são finos ou gordos dependendo da força da precipitação.
Uma boa recomendação é usar guarda-chuvas, senão você pode ficar encharcado.


A neve seca ocorre quando já está mais frio, menos de zero grau. Ela cai lentamente (se os ventos não estiverem muito fortes) e, se nevar bastante, pode acumular nas calçadas, sobre os carros, nas árvores. Se nevar muito mesmo, pode chegar até na altura da cintura das pessoas, mas isto tem sido raro nos últimos anos em Nova York.
Usar guarda-chuvas dependerá de você, pois com a neve seca, basta dar uns tapas em si próprio para ela cair.

Se nevar um dia, não há garantia de que nevará no dia seguinte. Às vezes, neva meia hora e depois fica 10 dias sem nevar. O melhor mesmo é sempre consultar a meteorologia antes de sair do hotel ou de casa e se certificar. Na maioria das vezes, a previsão é absurdamente precisa.

Leia mais sobre a previsão do tempo

Precauções


Durante os dias de neve, são necessárias algumas precauções:

- as calçadas, ruas e escadas dos metrôs podem ficar bastante escorregadias, principalmente em áreas metálicas, como tampas de bueiros, portas de porões e as grades nas calçadas sobre os trihos do metrô. Uma bota com sola de borracha ajuda a evitar escorregões.

- em dias menos frios (por volta de zero grau), a precipitação pode oscilar entre neve, chuva, ou chuva de gelo. Esta última é uma desgraça, congela até os ossos e, além de molhar tudo, entra nos olhos, na boca e no nariz. É a pior condição climática existente em NY.

- o regelo é extremamente perigoso, ou seja, neva, o tempo esquenta e a neve descongela, então esfria novamente e a água se torna gelo. As calçadas viram praticamente pistas de patinação no gelo e tombos são quase inevitáveis. Poças no meio-fio e bueiros também são traiçoeiros. É preciso muito cuidado para não acabar tornando suas férias numa visita até o hospital mais próximo.

- se for brincar na neve, nunca se esqueça de luvas, uma bota bem quente e um casaco impermeável. Tudo que você não vai querer é ficar molhado a 15 graus negativos.

- jamais faça a idiotice de entrar em lagos congelados. A camada de gelo até pode ser grossa o suficiente para sustentar o seu peso, mas o risco de ela se quebrar não vale a pena. Além de que isto pode lhe custar uma multa, já que é proibido nos parques da cidade.

- cuidado com passeios nos parques. Às vezes, os galhos das árvores se quebram com o peso da neve e pode acertar alguém. Vez ou outra morre alguém em Nova York atingido por um galho.

Por fim, é só curtir bastante os dias de neve, pois no começo é muito legal e divertido, depois, você começará a dar graças a Deus por morar num país tropical.

Leia mais sobre o inverno e sobre como se vestir no inverno.


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07 fevereiro 2013

Central Park em Nova York - lindo em qualquer época do ano


Pode-se passar a vida inteira em Nova York que não se conhecerá todos os cantinhos do Central Park.

O enorme retângulo verde incrustado no meio da ilha de Manhattan é um mundo à parte, tão diverso e fantástico quanto a própria cidade que o abriga.

Cada trecho reserva suas surpresas e possui características próprias. Uma boa maneira para conhecer o parque é destinar uma parte de seu passeio nos bairros ou em áreas próximas para dar uma fugida e explorar no Central Park, isto pode ser feito após um passeio pela Quinta Avenida, ao atingir a rua 59, onde está situado um dos cantos inferiores do parque, ou no Upper West Side, após visitar o edifício Dakota ou o Columbus Circle, ou no Upper East Side, após haver contemplado as obras de arte do Metropolitan Museum.

Oportunidades não faltam, pois o parque se estende da rua 59 até a 110, e se o dia estiver bonito, você pode até decidir cruzar o parque de um lado ao outro. Não sugiro percorrê-lo de cima a baixo, pois é um longo caminho, mas se você estiver com disposição, também não se arrependerá.


Alguns pontos que devem ser visitados são:

- Strawberry Fields, um jardim em homenagem a John Lennon, que morou no outro lado da rua no edifício Dakota, o mesmo onde foi gravado o filme “O Bebê de Rosemary”;

- The Great Lawn, ou o grande gramado, onde os nova-iorquinos se refestelam no verão, jogam futebol americano, beisebol, ou simplesmente brincam com os filhos;

- Dê uma passada pelo Zoológico que há na altura da rua 62, do lado leste (East) do Central Park, mas não compre a entrada, se for para ir ao zoológico, prefira o Bronx Zoo, um dos maiores zoológicos do mundo. O zoológico do Central Park foi cenário da animação “Madagascar”.


- Caminhe pelo “The Mall”, um grande corredor arborizado, onde você poderá tirar belas fotos, chegando até a Bethesda Fountain, um belo chafariz que é um dos grandes símbolos do parque;

- No meio do parque, na altura da rua 82, há o Castelo Belvedere (Belvedere Castle). Dali, você tem uma maravilhosa vista do Central Park. Não precisa pagar nada para subir na torre. Não muito longe dali, fica o Delacorte Theater, onde são encenadas, no verão, peças de Shakespeare com entrada franca.

- No lado leste, por volta da rua 105, está situado o “Conservatory Garden”, um dos setores mais encantadores do Central Park, na minha opinião. Uma espécie de labirinto com pequenos jardins, um mais lindo do que o outro, repleto de fontes e esculturas.

- Estátua em homenagem ao livro "Alice no País das Maravilhas", do lado leste na altura da rua 74.

Além disto, há uma série de eventos no decorrer do ano no parque, principalmente durante o verão, com shows e concertos gratuitos ao ar livre. Na virada do ano, passar no Central Park, em meio os nova-iorquinos de verdade, é uma ótima alternativa para a loucura da Times Square.

E o bom é que, por ser um parque, você não precisará desembolsar nenhum tostão; mas um conselho, traga a garrafinha de água consigo, pois as barraquinhas de cachorro-quente irão extorqui-lo se você estiver sedento.

O Central Park é sempre um passeio maravilhoso, em qualquer época do ano, seja para ver as cerejeiras em flor na primavera, os moradores tomando banho de sol nos gramados durante o verão, as árvores todas amarelas no outono, o parque coberto de neve no inverno.

Central Park
www.centralparknyc.org


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05 fevereiro 2013

Buenos Aires para Mãos de Vaca - El Ateneo, cultura e requinte nesta livraria portenha

El Ateneo - Buenos Aires

Os argentinos adoram ler e não é à toa que alguns dos mais influentes escritores do século XX tenham saído de lá. Jorge Luis Borges, Cortázar, Ernesto Sabato e Manuel Puig são apenas alguns de uma longa tradição literária, que ultrapassou fronteiras e fascinou o mundo.

Há incontáveis livrarias por Buenos Aires, ao longo da Avenida Corrientes há uma grande concentração de sebos, com ótimos preços para livros usados. É comum ver pessoas lendo no metrô e no ônibus e, ainda hoje, o cenário literário portenho é efervescente.

El Ateneo - Buenos Aires

Também não é por acaso que uma das mais lindas livrarias do mundo esteja localizada em Buenos Aires. El Ateneo, localizada na movimentadíssima Avenida Santa Fe, tem uma longa história, primeiro como um importante teatro da cidade (Grand Splendid), onde se apresentaram Carlos Gardel e outras personalidades do tango, depois como esta deslumbrante livraria, que preserva muito do luxo e requinte do antigo teatro.

Obviamente, a entrada na livraria é gratuita, a não ser que você se decida a comprar algum livro. Também não há nenhuma restrição, até onde eu saiba, para tirar fotos (mas desligue o flash, somente para ser respeitoso com os clientes).

Ali dentro, é possível subir até os outros balcões, de onde se tem uma bela visão da livraria.

Uns trinta minutos é mais do que o suficiente para explorar a livraria e até dar uma folheada nos livros. Depois, pernas pra que te quero para explorar as incontáveis lojas, cafeterias e restaurantes da Santa Fe.

El Ateneo Grand Splendid
www.yenny-elateneo.com
Santa Fe, 1860
Aberto das 9 da manhã até 10 da noite, de segunda a quinta, das 9 da manhã à meia noite às sextas e sábado, e do meio dia até as 10 da noite aos domingos.


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03 fevereiro 2013

Roma para Mãos de Vaca - Lasagnam, um fast-food italiano baratinho


Muitos italianos tem horror a fast-food, para eles é uma abominação que os EUA legou ao mundo.

Assim que você pisa na Itália, já começa a se acostumar a produtos fresquíssimos, de produtores locais, com uma qualidade que você não encontra em qualquer lugar. A verdade é que os italianos são apaixonados por sua culinária, e estão dispostos a defendê-las com unhas e dentes.

Mesmo para uma cidade grande e cheia de turistas como Roma, a quantidade de redes de fast-food é pequena. Há poucos McDonald's, que estão sempre lotados de americanos e ingleses.
Tente entrar na hora do almoço no McDonald's da Piazza di Spagna para ter uma visao do inferno. Conseguir uma mesa é coisa pra briga de faca!

Não o condeno se você passar por uma lanchonete vez ou outra em sua viagem pela Itália, pois muitas vezes é o que há de mais barato, e comer pizza todo dia também cansa.


No entanto, se você deseja um fast-food tipicamente italiano, deve dar uma passada no Lasagnam, a poucas quadras do Coliseu e do Fóro Imperial.

A especialidade, evidentemente, é a lasanha, e o preço é camaradíssimo. Por 5 euros, você compra uma bandejinha, e por volta de 7 euros um combo com lasanha, refrigerante e batata-frita.

Tudo bem que a porção é um tanto pequena, mesmo para mim que não como muito. Se você for daqueles trogloditas que aterrorizam em rodízios, com certeza uma destas lasanhas mal dará para palitar os dentes, então a brincadeira poderá sair mais cara que o esperado.
Por outro lado, se você está em Roma para degustar a maior variedade de pratos sem gastar tanto, pode almoçar uma lasanha, comer um arancino (bolinho de arroz típico italiano) mais tarde, depois tomar um sorvete, e seguir por aí, beliscando o dia inteiro estas delícias.

Agora, a minha recomendação é para experimentar a porção de almôndegas (polpette) do Lasagnam, peça logo umas 12, pois são pequenas, leves, gostosas e você come igual pipoca.

O ambiente do restaurante é limpo e agradável, e a localização, apesar de ser numa ruela, é excelente.

Lasagnam
http://www.lasagnam.it/
Via Frangipane, 15-16
Aberto das 10 da manhã até 11 da noite.



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