27 julho 2014

Berlim para Mãos de Vaca - Topografia do Terror, convivendo com o horror nazista


Talvez em mais do que qualquer outra cidade alemã, é impossível caminhar pelas ruas de Berlim sem se deparar com a sombra dos horrores do nazismo. Seja na dura e inconfundível arquitetura fascista, seja numa aura de culpa que paira sobre vários monumentos estrategicamente espalhados pela cidade.

A exposição "Topografia do Terror" (em alemão Topographie des Terror) é uma destas grandes e importantes experiências para vivenciar e tentar compreender, como se isto fosse possível, a dimensão da tragédia que recaiu sobre o mundo naqueles anos de governo nazista sob a liderança de Hitler.


A exposição foi construída sobre a antiga sede da Gestapo, a cruel polícia secreta nazista, e da SS, onde presos políticos foram torturados e executados. Atualmente, resta somente as ruínas escavadas dos porões e um trecho do Muro de Berlim que passava por perto.


A verdadeira exposição está no interior do pavilhão ao lado, narrando a trajetória de ascensão do partido nazista em 1933, a escalada da perseguição a judeus, ciganos, comunistas, homossexuais, deficientes físicos e mentais, além de todas as etapas durante a Segunda Guerra Mundial e, posteriormente, como a Alemanha teve de se reconstruir moralmente, levando em consideração que grande parte da população contribuiu, de algum modo, para que o nazismo pudesse perpretar tantos horrores.

É uma exposição bastante pesada e deprimente, que nos leva a avaliar o valor da vida humana e a aparente falta de limites da barbárie.
Os textos da exposição estão em inglês e em alemão e há visitas guiadas gratuitas nestes idiomas diariamente. Para outras línguas, como português, é preciso fazer um agendamento e ter o mínimo de 7 integrantes.

A entrada para a exposição é sempre gratuita, e ela fica aberta de segunda a domingo das 10 da manhã às 8 da noite.

Para chegar, é possível descer com o S-Bahn ou com o U-Bahn na estação Potsdamer Platz e seguir para o sul. Este percurso é ótimo para ver os edifícios nazistas remanescentes e também para dar uma esticada até o Checkpoint Charlie, o mais famoso ponto de travessia entre as antigas Alemanhas Oriental para a Ocidental.

Topographie des Terror
www.topographie.de/en




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23 julho 2014

Path Travel Vacation e o Desafio com as Gigantes


Desafio com as gigantes

É um mito dizer que as reservas on-line sempre oferecem melhores preços para os viajantes. A Path Travel Vacation tem tanta convicção disso que está desafiando as gigantes como jamais visto antes. A primeira a ser desafiada é a Decolar.com.  Álvaro Antunes, diretor da Path Travel Vacation, afirma que apesar de a gigante ser atualmente a líder no mercado de vendas de passagens aéreas on-line, em uma pesquisa realizada recentemente a Path Travel Vacation apresentou preços melhores em 79% das datas pesquisadas. Isso significa dizer que o cliente ao optar por comprar suas passagens aéreas com a agência de viagem, além de economizar, ainda obteve toda a assistência durante o processo de compra. Por isso, a Path Travel Vacation está lançando o desafio para todo o mercado brasileiro, ou oferece aos seus clientes passagens aéreas com preços melhores que a Decolar ou faz a reserva com o mesmo valor que encontraram, e ainda presenteia-os com um vale desconto de R$ 50,00 sobre o valor final. Esse é apenas o primeiro de muitos outros desafios que virão por aqui.

Aproveitem!

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Brasília 61- 8119-7705

Post patrocinado pela Path Travel Vacation

20 julho 2014

Nova York, bairro a bairro: Union Square e Gramercy Park


Posso dizer, sem titubear, que uma das minhas regiões favoritas de Manhattan é a Union Square. Esta praça, palco de manifestações artísticas, protestos, ou que serve apenas para o lazer dos moradores e estudantes da vizinhança, é cheia de vida e História.


Além disto, é uma região repleta de lojas econômicas, opções gastronômicas boas e baratas e muito entretenimento, incluindo outras muito mais requitantas e elitistas. Ao redor, você encontrará McDonald's, Dunkin' Donuts, Wendy's e várias delis.


Todas as segundas-feiras, quartas, sextas e sábados, das 8 da manhã até as 6 da tarde, há o Greenmarket, uma feirinha orgânica, onde é possível comprar frutas, verduras, legumes, pães e queijos de produtores locais, e é uma das melhores maneiras para compreender o estilo de vida dos nova-iorquinos.

www.grownyc.org/greenmarket/manhattan-union-square


Na Union Square também é montada, todos os finais de ano, uma feirinha de Natal, com artesanatos, camisetas, roupinhas para cachorros, e é uma ótima maneira para passar as noites, apesar do frio do inverno. É uma feira sempre cheia e animada.

Mas quase todo o ano rola alguma coisa na praça, sejam artistas de rua, bandas, manifestações pacíficas, ou simplesmente um bando de doidos que se reúne para dançar, fazer ginástica ou outras macaquices. Se você estiver com pique, junte-se a eles e dê algumas boas risadas!

Para iniciar um roteiro pela área da Union Square, desembarque na estação 14th St/Union Square, com o metrô 4, 5, 6 (linhas verdes), N, Q, R (linhas amarelas) ou L (linha cinza) e saia pela rua 14. Bem, isto não é exatamente tão fácil, pois a estação de metrô da Union Square é uma das mais importantes de Nova York e possui várias saídas.


Na rua 14 com a Quarta Avenida, você dará de cara com uma grande loja da Best Buy (One Union Square South) e abaixo a Nordstrom Rack (60E 14th St). Do outro lado da rua a leste, seguindo pela rua 14, há o mercado Food Emporium (10 Union Square East), com opções baratas de alimentação self-service, e uma loja da Gamestop (107E 14th St.), para os aficcionados por videogames e, seguindo um pouco mais adiante, há o supermercado Trader Joe's, para os mais naturebas.

(Cena do show Fuerza Bruta)

Se você retornar e subir pela Quarta Avenida, que naquele ponto é chamada Union Square East, e depois se torna a Park Avenue, há uma loja imensa da Babies'R'Us (24 Union Square East), para roupas, acessórios e outros badulaques para bebês, e seguindo um pouco mais, há o teatro onde está em cartaz o espetáculo Wayra, um dos melhores shows do planeta!

http://fuerzabrutanyc.com

Neste vídeo, você pode conferir a gravação deste show no Luna Park, em Buenos Aires. A versão nova-iorquina tem proporções bem mais reduzidas, mas tem a mesma vibração incrível. É simplesmente uma experiência única.



Retornando pela rua 14 em sentido oeste, você passará pelo Whole Foods Market (4 Union Square South), um supermercado careiro mas de encher os olhos e, ao lado, há uma loja enorme da Forever 21 (4 Union Square South). Acima há uma ótima loja da Burlington Coat Factory. Um pouco mais adiante, há uma outra loja que faz a alegria da mulherada, chamada Strawberry (38E 14th St.), com preços ótimos.

Entre a Quinta e a Sexta Avenidas, há uma grande loja da Guitar Center (25W 14th St.), de deixar qualquer músico ensandecido. A seção de guitarras, logo na entrada, é estonteante e você pode testar o equipamento ali mesmo na loja e, de vez em quando, algum músico acaba dando um showzinho particular ali.

Retorne para o parque e suba pela Union Square West, subindo até a rua 17, ali você encontrará o mega-petshop Petco (860 Broadway), caso você queira levar uma lembrancinha para seu totó.


Prossiga pela Broadway e, neste trecho, você avistará a Paragon (867 Broadway), uma loja de produtos esportivos bastante completa e também um restaurante Chipotle do outro lado da rua.

Vire à esquerda na rua 18, caminhando até chegar na Sexta Avenida. É nesta rua que está a Adorama (42W 18th St.), uma das principais lojas de fotografia de Manhattan, muito menor do que a B&H Photo, mas também muito completa e que, às vezes, tem alguns preços melhores.

Volte pela rua 18, passando pela Broadway, Park Avenue até chegar à Irving Place. Você estará na região do Gramercy, uma das vizinhanças mais luxuosas da cidade, com antigas townhouses e prédios residenciais históricos.


Subindo pela Irving Place mais duas quadras, você avistará o Gramercy Park, um parque privado, um conceito estranhíssimo, fechado à chave e que só pode ser visitado pelos moradores da área.

Dentro do parque, há algumas esculturas e as cerejeiras são belíssimas na primavera, mas você só poderá ver tudo de fora e fotografar pelas grades, infelizmente...

Por fim, siga pela rua 21 em sentido oeste até a Park Avenue e você encontrará a estação do metrô da linha 6 (verde), ou poderá retornar à Union Square seguindo para o sul pela Avenida.



Eu recomendo metade de um dia para percorrer este itinerário e, se for um dia bonito, sente-se um pouco na Union Square, almoce ao ar livre e aproveite para admirar os cachorros brincando no parque destinado a eles ao sudeste da praça. E tire uma foto com a estátua do Gandhi também!



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14 julho 2014

Portão de Brandemburgo, o cartão-postal de Berlim


O Portão de Brandemburgo é o monumento-símbolo, não apenas de Berlim, mas da própria Alemanha.
Hoje é uma importante atração turística, onde os alemães celebram grandes conquistas, como a Copa do Mundo de 2014, e o Reveillón, mas também possui muita história.

Esta é possivelmente a região mais nobre de Berlim, cheia de embaixadas e consulados, alguns museus importantes e, ao longo da Unter den Linden, algumas das principais atrações da cidade.

Um pouco da história do Portão de Brandemburgo

Durante o século XVIII, Berlim era cercada por um "Muro Aduaneiro" (nada a ver com o famoso Muro de Berlim!) e tinha 18 portões.
A função deste muro era apenas fiscal, para controlar e taxar a entrada e saída de mercadorias.
O Portão de Brandemburgo era um destes postos de controle, mas ainda não era todo bonitão assim.
O monumento atual foi projetado quase na virada para o século XIX, assim como ocorreu com alguns outros portões da cidade.

No entanto, após a Segunda Guerra Mundial, o portão foi bastante danificado, apesar de permanecer em pé, e foi o único dos antigos portões de Berlim a ser restaurado.




Quando o Muro de Berlim foi erguido, separando a Alemanha Ocidental, capitalista, da Alemanha Oriental, comunista, o Portão de Brandemburgo acabou ficando do lado oriental.





Inaugurando esta tradição de celebrar grandes eventos diante do Portão, quando o Muro de Berlim foi derrubado em 1989, a população berlinense se aglomerou, subindo no muro, cantando e dançando bem na frente do monumento.



No vídeo acima, podemos ver o Portão de Brandemburgo na noite e no dia seguinte à abertura da fronteira entre as Alemanhas Orientais e Ocidentais.

Duas coisas com a qual qualquer turista logo se acostuma ao passear por Berlim são: 1 - o horror do nazismo, o seu legado de morte e destruição, e 2 - o espectro do Muro de Berlim, um dos grandes ícones da Guerra Fria, que quase conduziu o mundo a uma guerra nuclear.

O Portão de Brandemburgo Hoje


O Portão é um dos pontos de partida para muitos passeios pelo centro de Berlim, seja ao longo da Unter den Linden, seja para o Reichstag ou para a Potsdamer Platz.

Embaixo das colunas do Portão, há um centro de informações turísticas, caso você esteja perdidão ou precise de um mapa.

Nesta região, se você precisar ir ao banheiro, há um no subsolo da Academia de Arte (Akademie der Künste), no lado esquerdo do Portão.

É possível chegar ao Portão de Brandemburgo com o S-Bahn ou com o U-Bahn, desembarcando na estação Brandenburger Tor.



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10 julho 2014

Ávila, as muralhas mais bem preservadas da Espanha


A pouco mais de 100 km de Madri, localiza-se a cidadela de Ávila, com uma das mais bem preservadas muralhas da Europa.

É um passeio lindíssimo por uma cidade histórica espanhola, remontando à época de reis, princesas, cavaleiros e camponeses.

Chegando a Ávila

A maneira mais econômica para o turista é com o trem, que parte da estação de Chamartín.
O preço por trecho fica na faixa de 10 euros e a viagem leva mais ou menos uma hora e meia passando por belas paisagens, que incluem uma vista distante do monastério El Escorial.
Umas quatro ou cinco horas são mais do que o suficiente para conhecer as principais atrações de Ávila.



As Muralhas de Ávila

Construída no século XI, as muralhas protegeram a cidade desde então, consideradas por muitos séculos como intransponíveis.
Apesar de não ser tão conhecida e interessante quanto Toledo, Ávila é um ótimo passeio bate-e-volta saindo de Madri.

O preço para subir nas muralhas não chega a ser abusivo, mas acaba pesando se você estiver com a família inteira.
A entrada custa 5 euros e dá acesso a dois segmentos da muralha.
O trecho Norte é o mais longo e é uma bela pernada, porém é que o propicia as visões mais bonitas da cidade e da paisagem ao redor. É possível subir em várias das torres e é uma sensação incrível caminhar pelo mesmo percurso por onde passaram guerreiros medievais fazendo a ronda.
O trecho Sul é curtinho, porém tem uma vista excepcional da Catedral, além de estar mais bem preservado.
Se possível, percorra estes dois trechos, se você não tiver tempo ou disposição, eu recomendaria somente o trecho Sul.

Caso você resolva percorrer toda a muralha, destine uma hora e meia ou duas horas para isto, e leve uma garrafinha de água se estiver muito quente.

Dando uma volta pela cidadela

Apesar de as muralhas serem a atração mais famosa de Ávila, aproveite também para percorrer os interiores da muralha e passear por suas praças e vielas.

Entre a estação de trem e a cidadela é preciso caminhar um pouco. E a ansiedade para chegar às muralhas é tão grande que parece ser um trajeto imenso.

Há um centro de informações turísticas perto da Basílica de San Vicente, porém é preciso pagar 1 euro para ter um mapa da cidade.
Deste ponto, você pode adentrar Ávila por um de seus nove portões e perder-se por suas ruazinhas, com o traçado (mais ou menos) retilíneo herdado do antigo assentamento romano.
Não há muito o que se ver para além da Plaza del Mercado Chico. As principais atrações de Ávila estão ao redor da Catedral, numa linha que segue do Paseo Rastro até o lado oposto na muralha.
Como ocorre com muitas das igrejas na Espanha, é preciso pagar para entrar nelas, ou seja, a não ser que você seja um aficcionado por arte-sacra, este é o tipo de passeio que acaba-se pulando. A Catedral, por exemplo, custa 4 euros para visitar.

Agora, se você estiver em dúvida sobre qual cidadela histórica visitar, entre Toledo e Ávila, vá para Toledo!
Se puder ir às duas, melhor.


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06 julho 2014

Megabus, passagens de ônibus quase de graça na Europa e EUA



Megabus na Europa
É possível viajar de ônibus na Europa pagando somente 1 libra?

Sei que isto parece mentira ou algum tipo de golpe, mas é real. Se você quiser este tipo de barbada, é na Megabus que encontrará.

Esta é uma empresa que opera tanto nos EUA quanto em alguns países da Europa, sendo que a maior malha é no Reino Unido.
Se você pesquisar com antecedência os trechos de sua viagem, é possível encontrar passagens de ônibus praticamente de graça para vários destinos.

Fiz algumas simulações partindo de Londres, e consegui obter passagens a partir de 1 libra (quase 4 reais) para Bristol, Liverpool e Bath, e também entre Edimburgo e Glasgow, na Escócia. Até alguns dias atrás, havia passagens por este preço no trecho entre Barcelona e Paris.
De qualquer modo, as passagens costumam ter preços bastante razoáveis, mais em conta do que pegar um trem, além de ter uma grande variedade de destinos.

Está na dúvida se deve pegar ônibus na Europa? Então leia este artigo

Megabus Europa
http://uk.megabus.com/
 
Megabus nos EUA
Os preços do Megabus dos EUA são igualmente ridículos de barato.
Consegui bilhetes a U$ 3 partindo de Nova York para Boston, Baltimore, Filadélfia e Washington DC.
Isto quer dizer que simplesmente não há desculpas para não dar um pulinho nestas cidades próximas e tornar sua viagem ainda mais interessante.

Quer saber como é a experiência de viajar de ônibus nos EUA?

Megabus EUAhttp://us.megabus.com/


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03 julho 2014

Curry 36, o mais famoso currywurst de Berlim


Berlim não é exatamente conhecida por ser um grande destino gastronômico, mas sim por ter muitas opções baratas.
Uma das instituições da "culinária" berlinense é o tal do currywurst, basicamente salsicha, ketchup e curry, geralmente acompanhado por batata-frita.

Breve História do Currywurst

Conta a lenda que o currywurst foi criado em Berlim por Herta Heuwer, em 1949, num quiosque no bairro de Charlottenburg.
Era uma refeição barata, consumida principalmente pelos operários que estavam reconstruindo a cidade após a desvastação da Segunda Guerra Mundial.

Estima-se que hoje, somente em Berlim, sejam servidos mais de 70 milhões (isto mesmo, milhões!) de currywursts ao ano.

Curry 36

Você encontrará quiosques e lanchonetes preparando esta especialidade por toda Berlim, mas, se quiser a autêntica experiência, você dedicará um tempo para conhecer o Curry 36.
Este quiosque nas proximidades do zoológico Berlim prepara aquele que é considerado pelos locais como o melhor currywurst da cidade.
Fica na pracinha bem na saída da estação Zoologischer Garten do U-Bahn/S-Bahn.
Há outra filial no bairro de Kreuzberg, perta da estação Mehringdamm do U-Bahn.


A salsicha vem cortadinha, com muito molho, e batata-frita. O preço é em torno de 3 euros, mas se você pedir adicionais, como outros molhos (Sauce) e ou pão (Brötchen), pagará alguns centavos mais por eles.

Apesar de o currywurst ser a especialidade do Curry 36, recomendo que você também esperimente a salsicha vienense com pão (Wiener mit Brötchen) ou a Thüringer Rostbratwurst, que é uma espécie de linguiça grelhada, extremamente saborosa. As duas são baratinhas, na faixa de 1,50 euros.

Este quiosque vive lotado, mas a fila anda rapidamente. Os funcionários costumam ser simpáticos, mesmo que apressados, e alguns tentarão falar os idiomas dos turistas, quando possível.

É o tipo de local que vicia, no qual vai querer voltar algumas vezes.

Curry 36
www.curry36.de
Zoologischer Garten
Hardenbergplatz 9

Mehringdamm
Mehringdamm 36

As duas filiais ficam abertas das 9 da manhã às 5 da manhã, ou seja, quase o dia inteiro.


Visualizar Curry 36 em um mapa maior
 


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01 julho 2014

Europa de trem com o passei Interrail - Berlim, Ávila e conclusões: vale ou não a pena?



De Colônia a Berlim
O nosso último trecho nesta viagem de trem entre Suíça, França e Alemanha seria entre Colônia e Berlim.

Assim como nos outros casos, com o passe Interrail tudo que precisaríamos fazer era ir até a estação de trem e embarcar.
Entretanto, no dia da nossa viagem, estava ocorrendo uma greve da empresa aérea Lufthansa e ficamos com medo que os trens estivessem lotados e nós não conseguíssemos viajar, por isto, pagamos para fazer uma reserva, o que custou 5 euros por passageiro.

Para este trajeto, apanhamos o trem de alta velocidade, o ICE (www.bahn.de), que é um dos orgulhos dos alemães. Percorre o trecho de mais de 500 km entre Colônia e Berlim, em pouco mais de 4 horas, num trem novo e confortável, que, em termos de comodidade, dá de dez em um avião.


Inclusive, foi a bordo deste trem que pedimos uma das refeições mais saborosas de toda a viagem, uma espécie de sopa alemã com salsicha e lentilhas que custou 10 euros. A minha esposa fala o tempo todo desta sopa...

A viagem foi extramemente tranquila, chegando com pontualidade em Berlin Hauptbanhof, de onde seguiríamos para nosso hotel no bairro de Kreuzberg.

Em Berlim, e em algumas outras cidades alemãs, o passe Interrail o permite utilizar livremente o S-Bahn, que é o trem metropolitano, o que já é uma economia adicional. No entanto, o passe não dá direito ao U-Bahn, que é o metrô, por isto, é precido prestar bastante atenção.

O que podemos dizer que é a viagem foi sensacional, uma das melhores que já fizemos na vida, quase sem nenhum contratempo e, convenhamos, viajar na primeira classe de trem é tudo de bom!


De Madri a Ávila


Contudo, a nossa viagem de trem não era para terminar por aí. Nossos planos incluíam uma segunda etapa pela Espanha, com passeios curtos de um dia saindo e retornando para Madri.
Como o nosso passe Interrail valia por um mês e ainda tínhamos quase 20 dias pela frente, a intenção era utilizá-lo para desbravar a Espanha.

O primeiro destino seria a cidade fortificada de Ávila, a pouco mais de 100 quilômetros de Madri.
Como as informações no site do Renfe (www.renfe.com), a empresa de trens da Espanha, estavam confusas, liguei no serviço ao consumidor para confirmar como funcionava, se, assim como na Suíça, França e Alemanha, bastava embarcarmos com o passe e pronto.
A informação que recebemos é que teríamos de passar antes no guichê, na estação, para reservarmos um assento, porém, sem custo. E esta informação foi repetida, SEM CUSTO!

Só que, na hora do vamos ver, quando chegamos para reservar um assento na estação, cobraram-nos 5 euros por pessoa para a reserva, sendo que o bilhete integral de Madri a Ávila custa 10 euros, ou seja, pagamos 50% do bilhete para a maldita reserva "sem custo".
A viagem de ida e volta de Ávila, com o passe Interrail, custou-nos 10 euros por passageiro, ou seja, 20 euros no total.
Isto foi um balde de água fria nos nossos planos de explorar a Espanha. 20 euros por cada trecho acabaria saindo uma grana violenta no final, sendo que com este valor você pode pegar um voo low-cost de Madri para Paris, por exemplo.
Além disto, logo descobrimos que não era um trem de viagem, mas sim um trem metropolitano, sem assento marcado, ou seja, paga-se uma reserva para não reservar porcaria nenhuma.
Como temos a opção de fazer estes trechos de carro, não fazia sentido gastar para isto.

Chateados, tivemos de abortar a segunda parte da "Europa de trem". Mão de vaca é assim...



Conclusão: vale a pena ou não usar um passe de trem (Eurail ou Interrail) para viajar pela Europa?

Como sempre, esta é uma resposta muito pessoal.

As primeiras coisas que você deve levar em consideração são:

- Por quanto tempo vou viajar?
- Quantos países/cidades quero conhecer?
- Qual é o custo de deslocamento para estes destinos com outros meios de transporte?
- Terei de pagar taxa de reserva para os trens?
- Quero conforto ou rapidez?
- Quero uma agenda mais frouxa ou terei tudo minuciosamente planejado.

Tenha em mente também que muitas cidadezinhas europeias lindas às vezes não são próximas de aeroportos, ou seja, neste caso você terá de alugar um carro, pegar um trem ou um ônibus.
Seguir somente de aeroporto em aeroporto acabará limitando-o a grandes cidades.

No nosso caso, para o trecho entre Suíça e Alemanha, por 10 dias e sem muitos deslocamentos, o preço do passe custaria quase o mesmo se houvéssemos pagado as passagens à parte, porém, se houvéssemos abusado mais dos trens, com trechos mais longos, com maior número de viagens, o passe seria extremamente vantajoso.
Se não fosse por causa do nosso bebê, teríamos viajado 30 dias sem parar com este passe.

Por outro lado, já não penso que para viajar pela Espanha, por exemplo, com esta taxa de reserva de 5 euros para trens locais e mais de 20 euros para trens velozes, valeria muito a pena.

De qualquer modo, viajar de trem pela Europa é uma vivência inesquecível e deixamos aqui a nossa recomendação.

Passes Eurail
www.eurail.com

Passes Interrail (para residentes da UE)
www.interrail.eu



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