
Esta dica está divida em cinco partes:
1 – Escolhendo a melhor época do ano para você;
2 – Inverno em Nova York;
3 – Primavera em Nova York;
4 – Verão em Nova York;
5 – Outono em Nova York.
Verão em Nova York
No inverno, todo o mundo corre para lugares fechados — lojas, supermercados, lanchonetes — para fugir do frio; no verão, todo o mundo corre para lugares fechados para fugir do calor.
O verão é escaldante em Nova York, e não estamos falando de 30 ou 32 graus, mas de 40, com sensação térmica de 45 graus. Se você estiver na estação do metrô, não duvido que a temperatura não chegue na casa dos 50 graus, ou seja, o inferno na Terra.
E não pense que estou exagerando, uma terrível prova do que estou falando é que, todos os anos, várias pessoas morrem por causa do calor extremo, aliás, a palavra “extremo” tem tudo a ver com as mudanças climáticas em Nova York, o extremo do frio e o extremo do calor, e a gente que se vire!
Novamente, vir preparado ajuda. Dizem que, numa temperatura de 40 graus, o corpo pode perder até um litro de água em 15 minutos, por isto, água goela abaixo, meu amigo!
Nunca saia do hotel sem uma garrafinha, se estiver com sede, passe numa Deli, numa farmácia, num mercado e compre uma água, porém, evite comprá-las dos carrinhos de cachorro-quente, principalmente se estiver próximo a uma atração turística. Já cheguei a pagar 3 dólares numa garrafinha de 300ml perto do World Trade Center, sendo que no Jack’s World uma garrafa d’água de 1 litro sai por 99 centavos.

Além da água, não se esqueça de:
- usar roupas leves;
- trazer um protetor solar com um fator apropriado para sua pele;
- usar boné;
- e evitar alimentos pesados.
Além do calor, outro aspecto que acaba atrapalhando a vida do turista são as chuvas de verão. Geralmente, elas começam no fim da tarde, pode ser uma mera chuvinha, ou aquele temporal de arrebentar guarda-chuvas, agosto é um mês particularmente imprevisível, chegando, às vezes, a chover vários dias seguidos.
O que há para fazer?
Esta é a época favorita dos nova-iorquinos. São férias escolares, então, a cidade dá uma esvaziada.
Quem tem grana, vai para a casa de veraneio em Long Island, as crianças vão para acampamentos de verão, e só fica mesmo na cidade quem não tem para onde ir. Por outro lado, há uma série de eventos ao ar livre e, mais importante, gratuitos, que são a alegria (e, ao mesmo tempo, a agonia) dos moradores da cidade.
Há show gratuitos no Central Park, filmes de graça no Bryant Park, concertos de música erudita, passeios gratuitos até Governor’s Island (em Downtown), encenação de peças de Shakespeare no parque, e várias outras atrações para mãos de vaca. Porém, a maioria destas atrações é para quem não tem pressa para ver tudo e ir embora, principalmente porque, para conseguir acompanhar estes eventos, é necessário esperar horas em longas filas, gastando, às vezes, um dia inteiro para curtir uma atração.
Para um turista, que quer aproveitar o máximo a cidade em menor tempo, este tipo de eventos acaba sendo um estorvo.

Apesar do calor, vale a pena aproveitar para passear pelos pontos turísticos ao ar livre, conhecer o Central Park, o Píer 17, explorar o Greenwich Village, e, à noite, caminhar pela St. Mark’s Place, ou ver o movimento na Segunda Avenida, no Upper East Side.
E se começar a chover e você estiver com as mãos abanando, não se preocupe, os vendedores de guarda-chuvas se multiplicam instantaneamente.