31 julho 2009

Dia do Paquistão (eventos)



As festas étnicas de Nova York costumam ser programas de índio. Qualquer um que já tenha ido à Festa de San Gennaro em Little Italy, ou pior, ao Puerto Rico Day, sabe muito bem que tais festas são um fiasco.
Definitivamente, os americanos não sabem o que é festa; neste sentido, os brasileiros dão um baile.

No entanto, por causa da moda que a novela da Glória Pires, "O Caminho das Índias", lançou, talvez seja interessante, para quem estiver em Nova York neste final de semana, fazer um programa de "indiano", ou melhor, de paquistanês, que é quase a mesma coisa.



Todos os anos, em agosto, é realizada no Madison Square Park, a "Pakistan Day Parade".
A festa é relativamente pequena, começa às 11 da manhã e vai até à 1:30 da tarde, na Madison Ave, começa na rua 41 e vai até a 23.
Haverá shows de cantores paquistaneses, comida típica, mas a verdadeira atração são os espectadores, todos vestidos com as roupas de seu país, em grupos enormes, adultos, velhos e crianças.
No ano passado, chegamos acidentalmente no final da parada e conseguimos tirar algumas fotos, mas este anos queremos chegar mais cedo e aproveitar melhor.

Este anos, a Pakistan Day Parade ocorrerá no dia 2 de agosto. A gente se vê por lá.


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26 julho 2009

O Homem Pós-Histórico


O mundo, tal qual conhecemos, não mais existe.
Há apenas um ­homem diante de uma assombrosa descoberta, ­enveredando-se na intrigante busca pelo conhecimento. Um sujeito ­solitário, desenraigado e oprimido por sua condição humana: este é o ­Homem Pós-Histórico.

(...) Sem dificuldades, ele deduz que coisas inanimadas não lhe podem dizer como se chamam, então, ele seria obrigado a dar-lhe nomes convenientes. Dá um nome às pedras, mas são tantas espalhadas pelo caminho que ele percebe que não pode dar nome diferente a cada uma delas, precisava de um título genérico, que servisse para designar todas, independentemente do formato, posição espacial e tamanho. Estabelece a primeira regra de aposição de nomes: para objetos, ele pode conceber um nome coletivo, como para pedras, árvores, montes, rios, flores, nuvens, animais, etc. Porém, ele não pode chamar a Mulher de qualquer coisa, pois ela é especial, individual, ela tem de ter um nome só dela, pelo qual nenhuma outra mulher no mundo, caso haja outra, possa ser chamada. (...)

Ficha Técnica:
Autor:
Henry Alfred Bugalho

Ano:
2009
Edição:
1
Número de páginas:
113
Download Gratuito - Oficina Editora


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23 julho 2009

Dica da leitora - Ana Lucia Ciulada

(Vista do Top of the Rock, o terraço do Rockfeller Center. Foto: Henry Alfred Bugalho)

Segue a dica da Ana Lucia, que esteve aqui em Nova York em junho, e compartilhou conosco sua experiência na cidade.

"Cheguei na quarta-feira, 17, de NY e só tenho a agradecer a vocês pelas dicas! Apesar de já ter ido 2 vezes para aí, desta vez aproveitei muito mais! Jack's World é realmente ótima. comprei muitas coisas bacaníssimas lá com muito pouco dinheiro. Como moro na praia, no Recife, achei coisas úteis como protetor solar da banana boat por 3,99! Meias, escovas de cabelo, e outras besteiras úteis por preços irrisórios! Vale mesmo a visita.

Usei o serviço de transporte da Braztours para os transfers de ida e volta para o aeroporto e para Woodbury, e valeu super a pena. O serviço é legal, com motoristas brasileiros muito simpáticos e o preço foi o melhor que achei pela internet. Eles são pontuais e, na chegada, o rapaz que nos esperava foi extremamente valioso, pois a American Airlines extraviou a mala da minha cunhada, e como não falamos muito o inglês ele resolveu tudo pra gente.

Eles cobraram 90 dólares na ida e 80 na volta. Achei interessante, pois gastaria uns 60, pelo menos, de táxi, e na volta as malas estavam mais cheias e pesadas, o que talvez nos faria pagar mais caro. Só não vale a pena usar este serviço para ir ao Harlem na missa gospel, pois é caro e de metrô ou taxi é muito mais barato e muito fácil. Portanto, para quem não fala bem o inglês, essa pode ser uma boa forma de transfer de aeroporto-hotel e visita ao outlet, porquê o motorista te pega no hotel, fica a sua disposiçao o dia todo e você ainda não precisa carregar sacolas, pois as deixa no carro. Dividimos esse transfer com um casal de brasileiros que ia pra lá no mesmo dia e pagamos 75 dólares cada pessoa. De ônibus sai por mais ou menos 50 dólares, mas você tem que se deslocar até o port authority de metrô e na volta ainda tem que carregar as sacolas até o hotel...

Compramos ingressos na TKTS da Times Square para Mary Poppins com 50% de desconto, com uma espera de 10 minutos na fila! O melhor horário para encont rar os descontos é mesmo por volta das 6 e pouco da tarde, quando as bilheterias dos teatros liberam mais ingressos que não foram vendidos.

E desta vez conheci o Top of Rock, e adorei! Achei a vista muito mais bonita que a do Empire State, porque dele você vê todo o Central Park. O preço é o mesmo, então acho que é mais legal para quem quer ver NY de cima.

Henry, na Macy's existe um desconto prá turistas que não é muito divulgado. Você vai com seu passaporte no setor de informações para turistas (no mezzanino do andar térreo, perto dos cosméticos e das bolsas) e eles te dão um cartão válido por 5 dias que dá direito a desconto de 11% em todas as seções, menos cosméticos e perfumes. É mais que o valor dos impostos! Só fiquei sabendo quando estava comprando numa outra viagem na Macy's de Orlando e encontrei uma vendedora brasileira que me contou. Normalmente eles não informam aos turistas...

Henry, muito obrigada por suas valiosas dicas, fui em tantos lugares indicados por vocês que podem se sentir nossos guias... Tenho indicado seu blog pra todas meus amigos que pretendem visitar NY, e espero que as notas que te passei possam ajudar a outras pessoas que como eu, são fãs do seu blog!

Abraços"

Somos nós quem agradecemos por depoimento Ana, e ficamos muito felizes que o blog a tenha ajudado a aproveitar melhor NY.


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20 julho 2009

Um final de semana em Governors Island (atração turística)

(Vista da ilha)

Todos os anos, no período que vai de abril a outubro, é possível visitar, de graça, a Governors Island.
Antigamente, a ilha era uma base militar e naval, mas recentemente foi aberta ao público para passeios à pé, de bicicleta, piqueniques e curtir umas das mais belas vistas panorâmicas de Lower Manhattan.

(desembarque em Governors Island)

Às sextas, a ilha pode ser visitada das 10 da manhã às 5 da tarde, já aos sábados e domingos, das 10 da manhã até as 7 da noite.
Os barcos partem do Battery Maritime Building, um pouco mais ao norte do Staten Island Ferry, a cada hora, e o traslado é gratuito.

É um passeio muito agradável, principalmente se o dia estiver ensolarado. A nossa sugestão é levar o seu lanchinho e fazer um piquenique no gramado que dá de frente para a skyline de Manhattan. No entanto, é proibido levar bebida alcoólica, e não se iluda que você esconderá uma cervejinha na mochila, porque é feita uma revista antes do embarque no ferry.


Por outro lado, é permitido levar bicicletas e não há nada melhor do que pedalar numa ilha onde não entram carros.
Além da paisagem, ocorrem eventos na ilha durante este período, como apresentações de música, de dança, exposições de arte, filmes e palestras.
Também é possível visitar um antigo paiol e aquelas que eram as bases militares.

O mais interessante de Governors Island é que temos a sensação de havermos sido transportados para uma região de paz e tranquilidade, para longe do caos e do tumulto urbano. Encantador!

Para saber mais sobre Governors Island:
http://www.govisland.com/Default.asp


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18 julho 2009

Dica do Leitor - William - O Retorno

O William já havia nos mandado algumas dicas que ele descobriu aqui em NY no ano passado, agora ele retornou de viagem e nos enviou mais algumas. Obrigado, William!

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As dicas que eu tenho a mais este ano são:

1. Não posso dizer se vale a viagem ao Woodbury Commons, mas as compras lá valem a pena sim.
Comprei por U$10.00 e U$15 dolares (!!!) algumas blusas muito superiores às encontradas no Brasil.

Na Nike comprei tênis que, mesmo em NY, são 15 % mais caros sobre os valores que consegui lá.
No Brasil, esta diferenca sobe para uns 200 ou 300%, como sabemos.

Obviamente os valores e descontos variam a cada loja (grife), e isto deve ser avaliado por cada um.
Pesquise sempre e muito! Tem coisa bem em conta lá.

Eu não sei dizer se vale a viagem a Woodbury Commons, porque eu não ia especificamente lá.
Woodbury era caminho da minha próxima dica.

2. Visita à OCC : Orange County Choppers
Para quem conhece e gosta da família Teutul, que fabrica motocicletas artesanalmente, vale o passeio.
A viagem tem uma hora de carro a partir de Manhattan, se for direto.
A loja deles atualmente está na cidade de Newburgh-NY. No caminho, eu parei em Woodbury Commons.
Se for direto, não há pedágios... como parei no Woodbury tive que pagar incríveis 1.25 dolares (risos).

De carro, não há segredos: saindo de Manhattan, pegar a I-87 direto, a sinalização é perfeita.

Se for de trem, ir com o NJT até a cidade de Beacon-NY e pegar um táxi para atravessar o Hudson para a cidade de Newburgh-NY.
Esta corrida não sai mais que 15 dólares.

Eu fiquei em Newburgh 4 dias pois era a festa de 10 anos da empresa deles e eles fizeram uma grande festa.
Apesar de ser um local bacana, não encontrei nada interessante em Newburgh além da loja deles :S
Dá pra fazer Woodbury e Newburgh de carro em 24 horas e sobra tempo.

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Novamente agradecemos ao William e a todos os leitores deste blog, que nos ajudam a torná-lo sempre melhor. Aliás, quem tiver uma dica interessante sobre a cidade, é só nos mandar que publicamos aqui.


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13 julho 2009

O código de ética não-verbal dos nova-iorquinos - parte 3

Voltar para a parte 2

Dando prosseguimento ao tópico "código de ética não-verbal dos nova-iorquinos", vamos a novas práticas e comportamentos que percebemos nas ruas de Nova York.

- Cuidado com a contramão
No livro "A Sabedoria das Multidões", o autor James Surowiecki apresenta o movimento dos pedestres como uma forma de inteligência coletiva. Como tantos pedestres conseguem se deslocar sem ficar se esbarrando o tempo todo?
De fato, uma volta pelas ruas de Manhattan é um exemplo claro disto: mesmo nas ruas mais movimentadas, há um fluxo bastante harmônico e inconsciente entre os pedestre.
No entanto, o turista costuma ser um corpo estranho neste processo, já que quer olhar e tirar foto de tudo, e como na música de Chico Buarque, "atrapalhando o tráfego".
Tudo bem... os turistas tem todo o direito de curtir a cidade em seu próprio ritmo, no entanto, jamais ande na contramão.
E não estamos falando da contramão dos carros, como pegar uma rua no sentido contrário, mas sim da contramão dos pedestres.
Em algumas calçadas, como da Times Square ou perto da Macy's, não há uma ordem muito evidente, mas em outras, como na região da Park Avenue ou da Grand Central, é muito fácil de perceber que o pedestre que "vai" deve ficar do lado direito, enquanto que o pedestre que "vem" do lado esquerdo, simulando as faixas dos automóveis. O melhor, para não esbarrar nas pessoas do sentido contrário, é seguir junto com a multidão e na sua "própria faixa".
Mas em nenhum outro local isto é tão importante quando nas entradas do metrô. Descer ou subir as escadas do lado errado, isto é, do lado esquerdo, pode causar um tumulto, atravancar o caminho, e até fazer com que você ouça alguns palavrões. Sempre, mas sempre mesmo, desça ou suba do metrô pelo lado direito.
Além disto, nas escadas rolantes, quem pretende ficar parado e subir tranquilamente deve ficar do lado direito, e quem vai subir andando ou correndo deve ir pelo lado esquerdo, ou seja, só ultrapasse pela esquerda.


- Contadores de histórias
Você já deve ter assistido a "Forrest Gump: o contador de histórias". O fato é que quase todo nova-iorquino tem um pouco de Forrest Gump em si. Basta dar uma brecha que eles começam a tagarelar e contar a vida deles, mesmo que você não esteja entendendo uma palavra do que eles estão falando (os mendigos desdentados e com perdigotos são os que mais gostam de tagarelar).
Acredito que tenha algo a ver com a solidão da metrópole, todo mundo um pouco isolado uns dos outros, longe da família, desesperados para ter alguém com quem conversar.
Mas não se iluda de que você travará um diálogo com eles; tais pessoas não querem saber da sua história, querem apenas contar as deles. Assim, depois de matraquearem por uns 20 minutos, eles simplesmente dão tchau e vão embora, sem darem trégua para que você diga uma palavra.
Se você não gosta muito de trololó, a maneira mais fácil de se livrar deles é o clássico "No english" (Não [falo] inglês).
Eu sou um dos que até gosta de escutá-los, pois, de vez em quando, surgem algumas histórias bem pitorescas, afinal de contas, tudo é possível em Nova York.

- Amigos, mas não tanto
Um fenômeno bastante curioso e desconcertante entre os nova-iorquinos são os encontros de amigos.
Quando todos são amigos, tudo bem, mas quando você é convidado por alguém do grupo para um encontro - jantar, almoço, passeio -, você não fará parte do grupo.
A lógica mais ou menos assim: você é amigo de um deles, não dos outros. Então, você conversará com o seu amigo, seu amigo conversará com você e com os outros, e os outros conversão entre eles. É quase como se fossem dois (ou mais) encontros diferentes.
Como no Brasil estamos acostumados com muvucas, todo o mundo conversando com todo o mundo, há um certo estranhamento quando este tipo de situação ocorre.
Não estou dizendo que isto acontecerá todas as vezes, mas já vimos isto se repetir algumas vezes para perceber que se trata de um padrão, tanto que, quando algum amigo nosso americano diz que estará trazendo um outro amigo, já sabemos de antemão que o clima ficará um pouco esquisito.
Mas talvez você dê sorte, caia num grupo com espírito tupiniquim e se sinta como se estivesse no Brasil...

- Quem tem boca, vai a Roma
Não tenha vergonha de perguntar aos transeuntes as direções, caso você esteja perdido. Normalmente, os americanos costumam ser bastante solícitos e o ajudarão a se localizar, se souberem lhe orrientar, obviamente. Alguns, inclusive, quando percebem que você está perdido, se aproximam e perguntam se precisa de ajuda.
Via de regra, com exceção do atendimento ao público em lojas e orgãos públicos, o nova-iorquino é bastante educado e ficará contente em lhe dar uma mão.

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12 julho 2009

Fuerza Bruta - off-Broadway (resenha)



O Enredo
É até difícil explicar do que se trata o show "Fuerza Bruta": um misto de dança contemporânea, arte performática, discoteca... e mais um monte de outras coisas.
A verdade é que foge de toda classificação tradicional.
Não há um enredo definido, mas a minha interpretação é que representa momentos de frenesi da vida cotidiana moderna, sempre correndo atrás de nossos objetivos e superando obstáculos, e momentos de sonho e delírio.
Mas é apenas assistindo para compreender do que se trata. Acima de tudo, "Fueza Bruta" é um turbilhão de impressões sensoriais, Arte em seu estado mais puro.

A Produção
O uso do espaço é fantástico. Ao invés de um palco, o cenário e os artistas desfilam e surgem por todos os lados do teatro, das paredes, do teto, do meio da plateia.
A criatividade da equipe é absurda, em momentos como a da piscina transparente que desce do teto e na qual bailam e deslizam as dançarinas.

O elenco é de primeira linha, muitos com peças da Broadway no currículo e um DJ anima a galera.

A Trilha Sonora
Para o público mais jovem, a trilha sonora não poderia ser melhor. Um DJ comanda o ritmo da apresentação, com músicas eletrônicas que lembram estilos latinos (a produção do "Fuerza Bruta" é argentina) e senti um toque de Brasil em algumas músicas.
É muito difícil não se deixar levar pelo ritmo frenético do show e a música é com certeza parte deste segredo.

O Teatro
O Daryl Roth Theatre surpreenderá, para este show, aqueles que esperam um teatro convencional.
Não há palco, não há assentos.
Por pouco mais de uma hora, a plateia fica de pé, olhando para cima e para os lados, aguardando a próxima surpresa que o show proporcionará.
O teatro é relativamente pequeno e, em alguns momentos do espetáculo, a plateia tem se comprimir no centro e se mover de acordo com as instruções dos funcionários, já que há uma dinâmica bastante não convencional.
O interessante é que o show foi concebido de uma maneira que, de qualquer posição do teatro, seja possível ver o que acontece sem dificuldades.
O ingresso tem o preço único de U$ 75, para compra antecipada, ou U$ 25 dólares para quem for à bilheteria duas horas antes do show, porém, estes ingressos mais baratos são limitados (25 pessoas).

Nível de inglês
Não há falas, por isto, não precisa saber falar inglês para entender o show (há alguns gritos em espanhol, mas pouco discerníveis).

Qual foi a barbada?
Compramos os ingressos antecipadamente, porém usamos um códigos de desconto e acabou saindo no final, com imposto, 40 dólares cada.
Até havíamos pensando em tentar comprar os ingressos de 25 dólares, mas preferimos não arriscar.

Visão Geral
É um espetáculo simplesmente extraordinário! Um dos shows mais surpreendentes que já vi.
O ritmo é fantástico; os dançarinos são fantásticos e interagem muito bem com a plateia.
Mas prepare-se para ficar molhado, em dois ou três momentos, surge um homem com uma mangueira e dá algumas esguichadas na galera. Se você não quiser ficar ensopado, sugiro que se afaste para os cantos do teatro, ou pelo menos fique fora da linha do jato. No entanto, se você quiser curtição, entre na dança e solte a franga!

Clique aqui para conferir algumas fotos do show
(eu tirei mais de 900 fotos, mas consegui fazer uma triagem com apenas 130. Foi difícil...)

Site oficial do Fuerza Bruta
http://www.fuerzabrutanyc.com/


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07 julho 2009

Target patrocina entradas gratuitas em museus (atrações turísticas)

(fachada do Brooklyn Museum)

Já falamos anteriormente sobre o "Target Free Friday Night" no MOMA (Museum of Modern Art), quando a rede de supermercados Target patrocina a entrada gratuita no museu todas as sextas-feiras após as 4 horas da tarde.

No entanto, agora o Target passou a promover outras possibilidades de se visitar museus em Nova York sem pagar um centavo.
Todo primeiro sábado do mês, é possível visitar de graça o Brooklyn Museum, após as 5 horas da tarde. O museu está localizado na Eastern Parkway, perto do Prospect Park. Para chegar lá, pode-se ir com os metrôs 2 ou 3 e descer na estação "Eastern Parkway/Brooklyn Museum". Este é um dos maiores museus de Nova York e dizem que o acervo de arte egípcia é um dos mais importantes do mundo.

Site oficial do Brooklyn Museum of Art
http://www.brooklynmuseum.org/

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Nas primeiras sexta-feiras do mês, o Target também garante entrada gratuita no Children's Museum of Manhattan, após a 5 horas da tarde.
Se você estiver vindo com as crianças é uma parada obrigatória. As exposições são bastante interativas e prometem ser um prato cheio para a criançada.
O museu está localizado no Upper West Side, na rua 83 entre a Amsterdam Avenue e a Broadway.

Site oficial do Children's Museum of Manhattan
http://www.cmom.org/index.html

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E no primeiro sábado do mês é a vez do New Museum for Contemporary Art, que graças ao Target oferece entrada gratuita para até 2 adultos da mesma família, já menores de 18 anos sempre entram de graça, inclusive nos dias de funcionamento normal.
O museu está localizado no número 235 da Bowery St.; para chegar lá, pode-se descer do metrô 6 na Spring St., ou os trens N e R e descer na estação na Prince St. Depois, é só andar algumas quadras até a Bowery Street.

Site oficial do New Museum for Contemporary Art
http://www.newmuseum.org/

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Por fim, todos os domingos entre as 12 e 6 horas da tarde, é possível visitar o Studio Museum Harlem. O acervo do museu apresenta obras de artistas negros ou influenciados pela cultura negra.
O museu fica na rua 125, entre Lenox Ave e a Adam Clayton Powell, Jr. Boulevard. O acesso é feito pelos trens 2, 3, 4, 5, 6, A, B, C ou D, descendo na estação da 125th st, e caminhando até o museu.

Site oficial do Studio Museum Harlem
http://www.studiomuseum.org/

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A iniciativa da rede Target é extraordinária e torna a cultura muito mais acessível a visitantes e moradores de Nova York. Contudo, como todo tipo de evento gratuito, prepare-se para museus lotados, o que de maneira alguma atrapalha a diversão.

Para saber mais sobre os patrocínios da Target em NY e em outras cidades, segue o link oficial:
http://sites.target.com/site/en/corporate/page.jsp?contentId=PRD03-002065

04 julho 2009

Estátua da Liberdade e 4 de julho - notícias (atrações túristicas, eventos)


Reaberta a coroa da Estátua da Liberdade para visitação pública

A partir de hoje, dia 4 de julho, será possível visitar novamente a coroa da Estátua da Liberdade, que estava fechada há 8 anos, desde os atentados terroristas que derrubaram o World Trade Center.
Durante todo este tempo, os visitantes só podiam chegar até o pedestal da Estátua. No entanto, o número de pessoas que subirão até a coroa será limitado, por isto, é importante comprar seus ingressos com bastante (bastante mesmo!) antecedência. Por exemplo, hoje só há disponível ingressos para o mês de setembro.

A tarifas para ir até a Estátua da Liberdade são iguais para aqueles que irão apenas até o pedestal e para os que subirão à coroa, contudo, há o acréscimo duma taxa para este último caso por causa da reserva.

Preços*
Adultos - U$ 12
Idosos (mais de 62 anos) - U$ 10
Crianças (entre 4 e 12 anos) - U$ 5

* Para quem comprar ingressos para a coroa, será adicionada uma taxa de 3 dólares pela emissão do bilhete.

Para mais informações:
Statue of Liberty - National Park Service
http://www.nps.gov/stli/planyourvisit/index.htm

Para fazer sua reserva:
Statue Cruises (não se esqueça de selecionar a opção "reserve with crown" para ir até a coroa)
http://www.statuecruises.com/ferry-service/welcome.aspx

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Queima de fogos será no rio Hudson, em 2009

Ao contrário dos últimos anos, a queima de fogos do 4 de julho não será no East River, mas sim no Rio Hudson, no lado oeste de Manhattan.
Esta decisão foi feita para homenagear o descobridor da ilha de Manhattan, o navegador holandês Henry Hudson, que aportou nas terras onde hoje se localiza Nova York em 1509, ou seja, há exatos 500 anos.
As barcas com os fogos estão espalhadas pelo trecho entre as ruas 23 e 50, e os espectadores poderão assistir ao show pirotécnico desde a West Side Highway.
A queima de fogos ocorrerá às 9 horas da noite do dia 4 de julho, dia da Independência dos EUA. Como todo evento popular em Nova York, é preciso chegar cedo se quiser ter uma boa vista.
Particularmente, acho que este é quase um programa de índio, por isto, ainda não decidimos se vamos ou não assistir este ano.
Pelo menos, é de graça...

Para mais informações:
http://www.macys.com/campaign/sitelets/fireworks/index.jsp


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