27 maio 2010

Semana da Marinha em Nova York (eventos)

(USS Intrepid, um museum dentro de um porta-aviões)

Você sabe que começou a semana da Marinha em Nova York quando se depara com uma porção de marinheiros desfilando em bandos pela Times Square, pelo Hell's Kitchen e por toda a região de Midtown West.

Neste ano, a chegada do navio de assalto anfíbio USS Iwo Jima deu a largada para a Fleet Week. Durante uma semana, os nova-iorquinos prestigiam as forças armadas e culmina com o Memorial Day, um feriado cívico em homenagem aos que morreram em combate.

A programação de eventos gratuitos é variada, mas tudo voltado para celebrar a grandeza bélica dos EUA, ou seja, coisas de um país patriota às raias do absurdo.
Mesmo assim, é uma ótima oportunidade para visitar a região do Píer 88, no rio Hudson na altura da rua 46, e visitar gratuitamente o navio USS Iwo Jima. Aparentemente, as filas são longas, mas rápidas.
No entanto, eu deixaria a visita ao USS Intrepid, o museu dentro de um porta-aviões, para algum dia depois destas festividades, pois, neste caso, as filas são quilométricas e demoram bastante (e o Intrepid não é de graça, aliás, o preço da entrada é meio salgado, 22 dólares).

Outros eventos gratuitos nesta época incluem concertos de bandas marciais, uma parada no dia do Memorial Day, exposições e os próprios marinheiros, todos cheios de si em seus uniformes.

Só não se esqueça que os marinheiros e os USS Iwo Jima vão embora de Nova York no dia 2 de junho.

Semana da Marinha 2010 (Fleet Week 2010)
De 26 de maio a 1º de junho

Visita ao USS Iwo Jima (gratuita)
Das 8 da manhã às 5 da tarde.


Para conferir o calendário completo de eventos da Fleet Week, basta clicar no link abaixo (em inglês)
http://gonyc.about.com/od/holidays/p/fleetweek.htm


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21 maio 2010

Book-Off - um sebo japonês (compras)


Algumas das melhores descobertas em Nova York acontecem acidentalmente, ao se andar por uma rua na qual nunca estivemos antes, ou ao retornarmos a uma área meses ou semanas depois, quando algumas lojas já fecharam e outras novas abriram.

O sebo Book-Off é uma destas felizes descobertas. Na rua 45, entre as Quinta e Sexta Avenidas, a Book-Off é uma livraria recém-inaugurada, onde se pode encontrar livros usados, ponta-de-estoque, CDs, DVDs (alguns poucos Blu-Rays), jogos de videogame, revistas e mangás.


A grande novidade deste sebo é que ele não tem cara de um. Nada de livros caindo aos pedaços, empoeirados, sujos, velhos. Na Book-Off todos os livros estão em ótimo estado e, se não fosse pelo preço mesmo, não se diria que se tratam de obras usadas.
O andar térreo é uma livraria convencional, com obras em inglês - livros, filmes e músicas -, mas a surpresa fica por conta dos outros dois andares. No primeiro andar, só há livros, CDs e DVDs em japonês e, no subsolo, há uma seção enorme de mangás em inglês e japonês.



Este sebo é uma amostra da organização nipônica. Vários funcionários são orientais e, nas seções específicas em japonês, a clientela também tem olhinhos puxados. Tudo é muito limpo e organizado de maneira espantosa
Para os fãs da cultura japonesa, esta livraria é um parque de diversões. Dá para passar o dia só folheando os mangás sem entender uma única palavra, deslumbrado pela riqueza cultural deste povo.

A Book-Off tem mais de 900 filais pelo mundo - além do Japão, estão na Coréia do Sul, França e em algumas cidades dos EUA. Esta é a primeira loja em Nova York.

Além disto, nesta mesma rua, há uma pequena filial do Jack's World, uma das melhores lojas de 99 centavos de NY. Não chega perto da variedade da matriz na rua 32 com a Sexta Avenida, mas é um aperitivo do que se encontra no Jack's. Também há um Chipotle ali pertinho, para quem quiser matar a saudades do arroz e feijão.

Book-Off - site oficial
http://www.bookoffusa.com/


Importante: favor ler as Perguntas Frequentes - FAQ.

16 maio 2010

Revista Viagens para Mãos-de-Vaca 2

Viagens para Mãos-de-Vaca 2

“É possível publicar uma revista de turismo com dicas de viajantes comuns, como eu e você?”, esta foi a pergunta que eu e Denise nos fizemos.

Com a minha experiência de dois anos editando uma revista literária digital, a Revista SAMIZDAT (www.revistasamizdat.com), elaboramos o modelo da Revista Viagens para Mãos-de-Vaca, numa iniciativa única da Web 2.0 no Brasil.

Na Revista Viagens para Mãos-de-Vaca, é o leitor que fala para o leitor. Distribuída gratuitamente pela internet, esta publicação apresenta o turismo econômico como ele realmente é: uma experiência singular, vivida por pessoas reais e que tem muito a contar.

O que você encontra nesta Segunda Edição da Revista Viagens para Mãos-de-Vaca?


CAPA
 Tóquio, Giselle Iokilevitc

MINHA CIDADE
Santos, Luciana Rocha
Curitiba, Leyner Luiz G. C. de A. Lima
Belo Horizonte, Alessandro Sarmento

MICO DE VIAGEM
A Viagem de Trailer, Luiz e Valéria Simão
Uma questão de etiqueta, Cecil Cordeiro Ramos

GALERIA DE FOTOS

Como faço para contribuir?

Clique aqui para visualização online da revista


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14 maio 2010

Dica do leitor - Marcos Koji Onodera

(Times Square, foto por: Henry Alfred Bugalho)

Eu e minha esposa estivemos durante 8 dias em Nova York agora no final de abril e começo de maio, e foi uma viagem sensacional!

Compramos o ebook, e afirmo que valeu muito a pena! Era a primeira vez que estávamos indo para lá, e as dicas do guia foram extremamente úteis e proveitosas! Recomendo a todos!

A minha dica mão-de-vaca é a deli Cranberry Deli. Fica em plena Times Square, na rua 45, entre a 6ª e a 7ª avenidas, bem ao lado do hostel em que ficamos. Além de possuir tudo o que uma deli "normal" possui (ou seja, tudo o possível e imaginável para deixar o nosso estômago devidamente forrado para um intenso dia de muita caminhada), na parte dos fundos tem um buffet de comida por kilo, coisa que imaginei que não encontraria em NY!

Além do variado buffet de pratos quentes, tem também um buffet de saladas, e mais: um buffet de frutas! Morango, kiwi, melão, uva sem semente, melancia, banana, laranja, tudo devidamente fatiado e organizado. Não lembro quanto era o preço do kilo, mas gostei tanto desse buffet que, além de tomar o café da manhã todos os dias por lá, também jantei várias vezes, o que fez com que eu economizasse bastante em comparação com a minha previsão de gastos (isso porque a minha intenção mão-de-vaca era de ir somente em fast foods).

Ajudou a conter os gastos, e também a comer uma comida saudável em meio ao turbilhão de fast foods da cidade (nada contra os fast foods, pelo contrário, adorei a Wendys que tem perto da Columbus Circle, na região da 59 com a Broadway, logo no comecinho do Central Park... aliás, a uma quadra dali tem também um Dunkin Donuts maravilhoso, hehehe).

Vale lembrar que no piso superior da Cranberry Deli tem um amplo salão (é amplo mesmo, e com uma simpática e generosa TV LCD), onde você pode passar o tempo que quiser, sem que ninguém fique te expulsando.

Uma outra dica que dou é o MAD - Museum of Arts and Design, que fica também nessa região da Columbus Circle. É um museu pequeno (se comparado a um Metropolitan da vida), mas excelente! Não é um museu de pinturas e esculturas "tradicionais"; ela tem instalações e obras inusitadas de artistas do mundo todo, tem coisas diferentes e muito interessantes! O único ponto negativo é que não dá pra tirar foto lá dentro... até tentei, mas fui devidamente intimado por um dos 2 seguranças que ficam em cada um dos andares... "no pictures!!"
A entrada custa 15 dólares (infelizmente não é assim tão mão de vaca), com carteirinha de estudante fica 12, mas afirmo que valeu cada centavo!

Tenho também uma dica de hostel, foi onde fiquei (Big Apple Hostel, na rua 45, entre a 6ª e a 7ª avenidas), mas não sei se chega a ser tão mão de vaca assim, pois pagamos U$130,00 a diária para casal. Era um quarto privativo (porém o banheiro era compartilhado), mas os mesmos eram impecavelmente limpos, e o hostel tinha uma estrutura muito boa, com cofre, telefones, cozinha, acesso à internet, sala para guardar as malas (caso a diária vença mas o seu vôo só seja de noite, por exemplo), e os atendentes sempre foram muito prestativos.

Ficam aí as minhas dicas, espero poder estar contribuindo de alguma forma, e parabéns novamente aos nossos amigos pioneiros desbravadores da cidade, que permitiram que a nossa viagem pudesse ser muito mais tranquila!

Grande abraço!

Marcos Koji Onodera - São Paulo


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09 maio 2010

Music under New York, o melhor da música no submundo de NY (evento)


Os subterrâneos de Nova York são um universo à parte. Nas entranhas da cidade tudo pode acontecer. Em seu caminho para o trabalho, ou a passeio, as pessoas se aglomeram em trens e, por breves minutos, compartilham daquele mundo estranho. Pedintes, turistas, cachorros, engravatados, mães e seus bebês, adolescentes falando e rindo alto, o folgado ouvindo som no talo, jovens, velhos e crianças, e os artistas...

Assim que chegar à cidade, você logo se habituará aos artistas nas estações. Alguns são meros diletantes, tocam mal e só querem uns trocados para o goró, mas há alguns músicos excepcionais, que bem poderiam estar fazendo sucesso em grandes casas de shows. Muitos deles tocam irregularmente e estão sujeitos à multas, forçados a fugir da polícia. No entanto, vários deles são artistas regulamentados, que pertencem ao programa "Music under New York".

As vagas para tocar com licença nas estações do metrô são concorridíssimas. Todos os anos, na primavera, são feitas audições para selecionar os artistas mais talentosos. As audições ocorrem na Grand Central, no balcão a nordeste da estação.
Os próprios testes são uma atração à parte e reúnem músicos eruditos, populares, bandas completas e alguns excêntricos, com instrumentos esdruxúlos.

As audições começam às 9 horas da manhã e, segundo a informação dada pela organização do evento, ocorrerá no dia 11 de maio de 2010.

A cantora do vídeo acima, por exemplo, que agitou a plateia e até conseguiu duas dançarinas entre os usuários do metrô, é Alice Tan Ridley, que foi uma das selecionadas nas audições do Music under New York em anos anteriores.
Apenas para constar, Alice também é mãe de Gabourey Sibide, a atriz que interpretou "Precious" e foi indicada ao Oscar em 2009 pelo papel principal.
Este é apenas um exemplo do talento escondido nas artérias de aço e concreto de Nova York.

Site Oficial do Music Under New York


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04 maio 2010

Museum of the City of New York de graça (atração turística)


O Museum of the City of New York reúne num único lugar toda a História desta cidade incrível.
Através de artefatos, fotos, gravuras, mapas, objetos decorativos, brinquedos e pinturas de artistas que moraram na cidade, o passado e o presente revelam os segredos da Big Apple.

Localizado na Museum Mile, o trecho da Quinta Avenida margeando o Central Park, o Museum of the City of New York não costuma ter entrada sugerida nem dias gratuitos, no entanto, durante o mês de maio, a entrada será gratuita às segundas-feiras, entre as 10 da manhã e as 5 da tarde.

Se você houver programado uma visita aos museus nas segundas de maio, talvez valha a pena dar uma esticadinha até a Quinta Avenida com a rua 103 e conhecer o Museum of the City of New York.

O preço normal costuma ser de 10 dólares para adultos.

Site Oficial do Museum of the City of New York
http://www.mcny.org/
Quinta Avenida com a rua 103.


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01 maio 2010

Foto da semana - Carmen Electra depilando a marmanjada

Basta avistar um pessoal com umas baitas câmeras para se ter a certeza de que alguém famoso está por perto.
Ontem à tarde, no Madison Park, a rapaziada se aglomerava para ver a atriz Carmen Electra depilando alguns marmanjos.
Você já ouviu falar de Carmen Electra?

(Carmen Electra, preparando-se para a depilação coletiva)

Ela é do tipo que faz aqueles filmes enlatados americanos de terror, ou aquelas sátiras sem graças de filmes de sucesso, e também alguns reality shows, geralmente apelando para o lado erótico, uma espécie de "Pamela Anderson em treinamento".

O rebuliço ocorreu em torno da campanha "Desmate-se, refloreste o mundo" (ou Deforest Yourself, Reforest the World ), de uma marca de barbeadores para que os homens se depilem "de maneira sustentável".
Só a presença dela já era capaz de atiçar os ânimos dos homens e, quando a produtora do evento começou a pedir voluntários para subir ao palco e serem depiliados pela Carmen Electra, todo mundo ficou mais agitado ainda.
Um rapaz do meu lado correu para ligar para a esposa para saber se ela o autorizava a ser depilado.
Acho que ela não deixou.

(Olha a cara de felicidade do sujeito)

Foi uma cena meio deprimento e patética ver uma atriz de Hollywood no meio do Madison Park depilando um bando de desconhecidos, mas imagino que ela estava sendo muito bem paga para isto.

(Esse aí está ainda mais contente)

Agora vem duas perguntas que não querem calar:

Para as mulheres:
Vocês preferem os homens depilados ou os peludinhos?

Para os homens:
Vocês teriam coragem de pagar o mico de ser depilado, em praça pública em plena Nova York, pela Carmen Electra?



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