30 setembro 2011

Carnegie Deli ou Katz Delicatessen, o duelo dos sanduíches de pastrami de Nova York

Carnegie Deli

Os sanduíches de pastrami de Nova York são legendários, e dois de seus principais templos são o Carnegie Deli e o Katz Delicatessen. Os nova-iorquinos se dividem quando se trata de escolher qual destes locais é o melhor, pois ambos possuem história, estilo e uma vasta galeria de famosos que o frequentam ou frequentaram.

Carnegie Deli
Carnegie Deli

Localizado na região da Times Square, de frente para a famosa sala de concertos Carnegie Hall e a poucas quadras do Central Park, o Carnegie Deli já sai na frente nesta disputa pelo simples fato de estar pertinho da Meca dos turistas que vão a Nova York. Basta caminhar um pouquinho em direção ao norte, partindo da Times Square e - pronto! - já se está na porta do Carnegie Deli.

O sanduíche de pastrami também dá um baile no do Katz Delicatessen, com preços semelhantes, em torno de 16 dólares, mas que serve duas pessoas facilmente. O problema é só entender o cardápio imenso, confuso e cheio de opções desconhecidas. Mas peça um "pastrami sandwich" que não tem erro!

Inside Carnegie Deli, New York

O ambiente é todo decorado com retratos de artistas de Hollywood e da TV, astros do basquete ou do futebol americano, e outras celebridades. É sempre cheio e, às vezes, você é obrigado a compartilhar a mesa com alguém.

O pagamento só pode ser feito em dinheiro vivo, nada de cartão de crédito ou débito, mas tem um caixa eletrônico bem na porta do Carnegie Deli. Se você não ficar de bucho cheio com o sanduíche, experimente também o cheesecake de morango (strawberry cheesecake), que não se arrependerá, ou peça uma fatia para levar e coma no hotel mais tarde.

Dizem que Robert DeNiro é um dos habituées do restaurante, mas nunca o vi por lá.

Site Oficial do Carnegie Deli
http://www.carnegiedeli.com/
Sétima Avenida com a rua 55

Katz Delicatessen
Katz Delicatessen

Muitos consideram o sanduíche de Pastrami do Katz Delicatessen o melhor de Manhattan e, consequentemente, do mundo. Particularmente, não me convence muito, para mim, o do Carnegie Deli é muito melhor.

O Katz Delicatessen fica no bairro de Lower East Side, numa região pouco explorada pela maioria dos turistas. Para chegar lá, ou você faz pega o metrô F e descer na estação 2nd Avenue, ou pode desembarcar na Bleecker St. (da linha 6) e caminhar algumas quadras pela Houston St. até chegar lá.

Katz Deli, New York

O ambiente é aberto e mais agradável que o do Carnegie Deli, mas cuidado, as mesas da esquerda (de quem entra) são para quem deseja ser servido pelo garçom e terá de pagar a gorjeta para ele, enquanto as demais são para self-service. Neste segundo caso, você terá de pegar a fila para comprar o sanduíche, que é sempre longa, e pedir para o rapaz do balcão o que você quer.

Katz Deli, New York

Mesmo que o sanduíche de pastrami do Katz Delicatessen não seja tão excepcional, você DEVE experimentar as batatinhas-fritas steak cut, que são grossas, macias por dentro e saborosíssimas. Se você for só nas batatinhas, não precisa encarar a filona do sanduíche, basta ir no balcão ao lado e perdir a porção de fritas, que mal custam 5 dólares.

O Katz também é decorado com vários quadros de artistas e celebridades, além de uma plaqueta no teto indicando onde Harry conheceu a Sally, do filme "Harry & Sally: feitos uns para o outro"; a cena em que Sally (Meg Ryan) simula um orgasmo foi rodada dentro do Katz Delicatessen. E só aceita dinheiro também.

E se você percorreu todo este caminho até o Lower East Side, não deixe de dar uma volta pela vizinhança e conferir as lojas muito interessantes da região, os grafites e os demais restaurantes. Vale a visita.

Site Oficial do Katz Delicatessen
http://katzsdelicatessen.com/
Houston St. com Ludlow St.


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28 setembro 2011

Campanha Wifi Grátis nos Aeroportos


Qualquer um que já teve de esperar em qualquer aeroporto brasileiro por algum tempo e decidiu conectar-se à internet sem fio (Wifi) com seu notebook, seu tablet ou seu smartphone, já descobriu os perrenques de se viajar por um país onde conectividade ainda é uma utopia.

Os aeoroportos brasileiros não oferecem conexão Wifi gratuita e ilimitada para seus passageiros, mesmo pagando uma das taxas de embarque mais caras do mundo. É simplesmente ridículo que haja conexão sem fio gratuita para os 100 mil habitantes da Rocinha, no Rio de Janeiro, e não haja conexão "gratuita" (entenda-se, paga à Infraero pela nossa taxa de embarque) para os milhões de brasileiros que passam todos os anos por nossos aeroportos.

A presidente Dilma havia prometido internet grauita em aeorportos até o final de julho, mas até o final de mês de setembro isto ainda é lenda. Rolam boatos que alguns aeoportos estão implentando Wifi para os passageiros com cartão de embarque e com limite de 15 minutos de acesso.

15 minutos?! Não dá tempo nem de ler o e-mail se a conexão for lenta!

Por isto, gostaria de iniciar agora, entre os leitores do "Viagens para Mãos de Vaca", blogueiros de viagens e todos os demais viajantes do Brasil, a campanha "Wifi Grátis nos Aeoportos".

Como você pode participar?

O primeiro passo é passar esta campanha adiante em seu blog, mural do Facebook, orkut ou no Twitter com o hashtag #freewifiaero

Depois, contatar a ouvidoria da Infraero, tanto através do formulário de contato quanto pelo telefone e fazer uma reclamação.

http://www.infraero.gov.br/index.php/br/ouvidoria.html

Central de Atendimento: 0800  727 1234

Logo está chegando a Copa do Mundo e as Olimpíadas, será que o Wifi grátis nos aeoroportos se tornará apenas mais uma promessa que não se cumprirá, ou chegaremos enfim ao século XXI?

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22 setembro 2011

Taiwan para Mãos de Vaca - Taipei 101, vendo o mundo do topo

Taipei 101

O Taipei 101 é um dos prédios mais altos do mundo e, durante alguns anos, ocupou o primeiro lugar da lista. É uma monstruosidade de aço e vidro que pode ser vista de qualquer parte de Taipei e é uma das paradas obrigatórias na capital de Taiwan.

Taipei 101, entrance

Os primeiros andares deste edifício são ocupados por um shopping center, com algumas careiras lojas de grifes, uma livraria enorme para quem quiser comprar um livro que não seja em chinês, um mercado e uma variada praça de alimentação no subsolo.

Food Court, Taipei 101

Se você já estiver um pouco saturado da comida tradicional taiwanesa, uma praça de alimentação como esta é uma ótima opção para quebrar a rotina e se arriscar numa comida italiana que tem bem pouco de italiana, ou nas redes de comida japonesa, indiana ou árabe.

View from the Taipei 101

No entanto, a maior atração do Taipei 101 é o observatório nos últimos andares, que proporciona uma das vistas mais incríveis da cidade.

Ticket to Taipei 101

A entrada custa em torno de 13 dólares americanos, com a opção de meia entrada para estudantes, e o tempo de espera pode ser longo, dependendo do horário do dia.

Taipei 101

Mas a subida com o elevador é surpreendentemente rápida, são apenas 50 segundos para ascender quase 500 metros.

View from the Taipei 101

A visitação vai das 9 da manhã até as 10 da noite, mas o melhor horário é no final do dia, quando você pode acompanhar o pôr do sol sobre Taipei e ver as luzes da cidade à noite.
Você também pode conferir as lojinhas que existem neste andar e enviar um cartão postal diretamente do topo do Taipei 101 para sua família, basta comprá-lo na papelaria, comprar o selo e deixá-lo numa das caixinhas de correio, seja para família, amor ou amigos.

O que poucos sabem é que ainda é possível subir mais alto, num observatório ao ar livre alguns lances de escada acima. O ideal é escolher um dia com o céu limpo, pois o prédio é tão alto que, se estiver nublado, é muito possível que haja bem pouca visibilidade, com o topo acima das nuvens.

Taipei 101

Outra característica arquitetônica interessante do Taipei 101 é uma bola de metal de várias toneladas que serve para estabilizar o edifício em situações com muito vento, terremotos ou tufões. De tempos em tempos, esta bola é pintada com cores diferentes e cada uma tem um nome, uma personalidade e gostos diferentes; você até pode comprar os bonequinhos com as cores da bola nas lojas do observatório. Pode parecer bobeira, mas é coisas de taiwaneses!

Free Shuttle to Taipei 101

O Taipei 101 fica na 87F, No. 7, Hsin Yi Rd. Sec. 5, e não é muito perto da estação de metrô, todavia, há um traslado gratuito ida e volta entre a estação Taipei City Hall e o Taipei 101, ou você simplesmente pode indicar no mapa onde você deseja ir para o taxista, já que táxi não é tão caro para uma cidade grande como Taipei.

E antes de sair, não se esqueça de passar pela loja de eletrônicos, bem perto dos elevadores do observatório e conferir se há alguma promoção de computador ou câmera, pois estas são algumas das maiores tentações de um país moderno como Taiwan.

Site oficial do Taipei 101
http://www.taipei-101.com.tw/


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11 setembro 2011

Inaugurado o Memorial do 11 de setembro em Nova York

Memorial Pool  Names Parapet 

Dez anos se passaram desde que o maior atentado terrorista da História atingiu o coração financeiro de Nova York, pôs abaixo as duas torres do World Trade Center e delineou o mundo do século XXI.

Os americanos não se esqueceram desta data e, se nos basearmos em outros eventos históricos que os afligiram, eles não deixarão que as lembranças do 11 de setembro de 2011 se apaguem.

Neste ano, foi inaugurado o Memorial do 11 de setembro, em Downtown Manhattan, no mesmo local onde ficavam as torres gêmeas.

O tributo às quase 3 mil vítimas dos atentados terroristas ocupa uma área imensa e, em painéis de bronze circundando duas fontes, estão inscritos seus nomes e também das vítimas do primeiro atentado contra o World Trade Center, ocorrido em 1993.


O memorial é aberto ao público gratuitamente, porém, por enquanto, é necessário fazer reserva prévia através do site oficial. Uma doação ao memorial é recomendada, mas não obrigatória.
Para realizar a reserva, basta clicar nos links "Plan Your Visit", depois "Reserve your passes" e, por fim, na seção "Launch Reserve Passes", onde você pode selecionar o número de pessoas, a data e a hora da sua visita.
É óbvio que, nestes primeiros dias, será difícil conseguir bons horários e o memorial estará lotado.

O Memorial do 11 de setembro será a triste lembrança deste dia que mudou o mundo, uma cicatriz na metrópole mais diversa do planeta, que sempre acolheu a todos sem discriminar a origem racial, idioma, condição social ou religião.

Site oficial do National 9/11 Memorial & Museum


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08 setembro 2011

Mãos de Vaca na Mídia - G1

Mãos de Vaca na Mídia - G1

Vendi 5 mil livros sem passar por livrarias, diz autor de guia de NY

Autor do 'Guia Nova York para Mãos-de-Vaca' distribui obra direto a leitor.
Agente literária diz que opção dá mais trabalho, mas pode valer a pena.

Daniel Buarque Do G1, em São Paulo

Henry Bugalho e Denise Nappi moram em uma casa cheia de livros. São dezenas de caixas que guardam a tiragem independente que fizeram do seu “Guia Nova York para Mãos-de-Vaca”, vendido exclusivamente pela internet. Sempre que alguém compra um exemplar, são eles mesmos que vão até os correios e enviam a obra. “Nós que escrevemos, editamos, imprimimos e agora embalamos, vamos até os correios e enviamos para os compradores”, disse Bugalho, em entrevista ao G1. “Somos pau para toda obra.”


O guia de turismo com baixo orçamento foi escrito depois que o casal se mudou para Nova York, em 2006, e já vendeu mais de 5 mil exemplares sem nunca passar por uma livraria.
No começo, o trabalho, que surgiu como blog e foi editado em livro, era vendido em formato PDF e enviado pela internet. “Oferecíamos também a alternativa de receber a versão impressa pelo site ‘Lulu’, que imprime exemplares individuais das obras e envia pelo correio”, disse Bugalho.

O escritor contou que pesquisava o comportamento do mercado editorial e sabia que nos Estados Unidos já existia a tradição de vender livros em formato PDF. “Dessa forma, conseguimos vender o livro com custo zero e lucro total. Não é fácil vender livro no Brasil. Não passamos por livrarias, mas o blog é a nossa vitrine, nosso canal de distribuição”, disse.

Segundo ele, o guia, que é vendido por R$ 27,90, hoje é a fonte de renda do casal, e o trabalho tem um retorno financeiro melhor de que o de best-sellers de grandes editoras. “Em termos de renda, vejo que quem vende 5 mil exemplares por uma editora não tem um retorno tão bom quanto o que nós temos com a venda independente. Mesmo que tentassem levar nosso guia para uma editora, não teríamos interesse. Não quero pagar a ninguém para fazer o que nós mesmos podemos fazer.”

Mudança e impressão
Foi só neste ano, depois de se mudarem dos EUA para Buenos Aires, que eles revisaram a obra e imprimiram pela primeira vez uma tiragem do guia, com 2 mil exemplares. Os livros foram levados para casa e passaram a ser vendidos pelo site e enviados pelos correios.

A decisão de imprimir uma tiragem se deu em busca de ter um trabalho mais bem finalizado, de ter lucros maiores e de fugir da pirataria dos PDFs, que podiam ser revendidos ou redistribuídos de forma fácil pela internet. “Chegamos a ver blogs anunciando nosso guia para vender por preços abaixo dos nossos. Calculamos que haja de 40 mil a 50 mil PDFs pirateados do nosso livro.”
O casal trocou Nova York por Buenos Aires em 2010 por causa do plano de expansão da divulgação de guias de turismo econômico. “Tínhamos quase 400 mil leitores no blog de Nova York, e decidimos expandir o trabalho”, disse. O guia passou a tratar de viagens baratas por todo o mundo, e a capital argentina deve ser tema do próximo guia a ser editado e vendido como livro até o fim deste ano. “Buenos Aires recebe 1,5 milhão de visitantes brasileiros todos os anos. Queremos atingir este público.”

Apesar de todo o sucesso alcançado pelo guia de turismo, Bugalho diz se sentir frustrado por não ter conseguido emplacar comercialmente seus trabalhos de ficção. Autor de livros como “O Rei dos Judeus” e “O Covil dos Inocentes”, ele diz que não encontra um mercado tão favorável para essas obras. “Para ficção, não é tão bom ter venda independente. Quase ninguém se interessa. Seria bom ter uma editora ajudando a distribuir e promover estes livros”, diz.

Brasil preparado
Segundo Marisa Moura, fundadora da agência literária Página da Cultura, o mercado literário vem passando por mudanças, e o Brasil está preparado para publicações com distribuição independente. Para ela, a internet ajuda muito quem tenta fazer este trabalho.
“Até a entrada da internet, o mercado via que o editor, com faro do mercado, decidia o que seria publicado. As decisões eram centralizadas”, disse Moura, em entrevista ao G1. Segundo ela, isso mudou, e agora há livros que fazem sucesso sem o aval de nenhuma editora, enquanto muitas apostas editoriais acabam encalhando. “Saiu o poder das editoras de decidir o que dá certo. O poder hoje é do leitor, e o autor tem uma facilidade sem precedentes de tentar chegar ao leitor. O mercado está sem chão, sem seus pilares.”
Saiu o poder das editoras de decidir o que dá certo. O poder hoje é do leitor, e o autor tem uma facilidade sem precedentes de tentar chegar ao leitor."
Marisa Moura, agente literária
Para Moura, um autor que consegue vender 5 mil exemplares do seu livro com distribuição independente não precisa se interessar por buscar uma editora. “O máximo que as editoras oferecem de direito autoral hoje em dia é 12% do preço de capa dos livros. Se o autor consegue vender ele mesmo e receber 70% ou mais do preço de capa, ele vai questionar se vale a pena ir para uma editora.”
A publicação independente, entretanto, difilcilmente consegue uma grande distribuição nacional por uma questão de logística. As livrarias estão acostumadas com um tipo de distribuição que não se adapta tão bem a produções independentes e títulos isolados. Os casos que funcionam normalmente requerem trabalho dos autores, como acontece no caso de Bugalho, que envia ele mesmo todos os livros vendidos.
“Para editar, publicar e distribuir a própria obra, o autor precisa saber se está realmente disposto a ter todo o trabalho. Ele tem que ter uma estrutura que vai além do trabalho de apenas pesquisa e redação do livro”, explicou Moura.
O lado negativo de tudo isso, segundo a agente literária, é que o trabalho detalhado em cima dos textos, a revisão, o cuidado com cada palavra, está acabando. “Por conta da corrida de ouro para publicar, e da ansiedade”, diz, tudo é feito sem o mesmo cuidado do passado.
 
Publicado na seção Pop & Arte do Portal G1, em 08/09/2011
http://g1.globo.com/bienal-do-livro/rio/2011/noticia/2011/09/vendi-5-mil-livros-sem-passar-por-livrarias-diz-autor-de-guia-de-ny.html


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07 setembro 2011

Junte-se a um tour gratuito por Buenos Aires

Buenos Aires

Um tour por uma cidade que não conhecemos direito acaba sendo inevitável, mas nada vem de graça na vida, não é?

Mais ou menos, pois em Buenos Aires existe um tour gratuito com dois roteiros possíveis: um partindo da Plaza del Congresso e passando por alguns dos principais pontos turísticos da cidade, o outro partindo da Plaza San Martín e fazendo um percurso pelo charmosíssimo bairro da Recoleta.

O primeiro roteiro começa às 11 horas da manhã e os interessados só precisam aparecer, de segunda à sábado, na Plaza del Congreso, na Avenida Rivadavia com a calle Rodrigues Peña. Não precisa de reservas, nem de nada, é só chegar lá e se encontrar com o guia que veste uma camiseta verde.

Plaza San Martin, Buenos Aires

O segundo roteiro começa às 5 da tarde, na Plaza San Martín, na Avenida Santa Fé com a Maipú, em frente à estátua do Libertador (acima). Também não necessita reservas, basta chegar a participar do tour, também de segunda a sábado.

Buenos Aires Free Walking Tour

O passeio é bastante informal e com vários vislumbres não-tradicionais sobre a cidade de Buenos Aires e sobre os portenhos. Os guias são alto astral e podem fazer do tour um programa bastante divertido.

Ao todo, são umas 2 horas caminhando pelas ruas de Buenos Aires, portanto, se você é do tipo sedentário e que não consegue (ou não quer) caminhar algumas quadras, o negócio é pular o passeio gratuito e contratar um tour que o leve de van ou ônibus para as atrações.

Recoleta at night

No entanto, este tour é direcionado para os gringos, por isto, todas as explicações são em inglês. Se você dominar o idioma, ou tiver uma boa compreensão do inglês falado, esta é uma excelente opção de passeio.
Se você só confiar no português mesmo, então terá de procurar um guia brasileiro por aí.

E comos gringos tem a cultura de dar gorjetas, o tour gratuito acaba não saindo totalmente de graça.
Se você compareceu, ouviu as explicações e aproveitou, eu não vejo razão alguma para que você não desembolse alguns pesos para pagar o guia, pois esta é a única renda que ele terá por aquele dia, afinal de contas, uns trocados não vão matar ninguém!

Conclusão: se você entende inglês, gosta de caminhar e estiver disposto a dar uma contribuição voluntária no final do passeio, eu recomendo fazer um dos passeios do Free Walking Tour em Buenos Aires. É uma ótima maneira para explorar esta incrível cidade.

Site oficial do Free Walking Tour
http://www.bafreetour.com/


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06 setembro 2011

Foto de Taiwan na National Geographic

"Women draining a creek" on National Geographic

Outra foto minha foi selecionada para publicação no site da National Geographic, desta vez de uma cena que retratei na ilha de Kinmen, em Taiwan, durante minha mais recente viagem para lá patrocinada pelo gorverno taiwanês.

Devia fazer uns 40 graus e estas mulheres trabalhavam duro drenando este córrego, enquanto um homem que não aparece no quadro as ordenava a fazer isto ou aquilo.

A foto mais votada durante o mês de setembro será também publicada na revista da National Geographic, por isto, eu conto com o seu voto no site para tentar a publicação (é preciso votar em todas as fotos anteriores). O título da foto é "Taiwanese women draining a creek". Muito obrigado!

http://ngm.nationalgeographic.com/your-shot/voting-machine

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03 setembro 2011

De volta aos anos da Lei Seca em Nova York, ou como andar num metrô da década de 20


Durante este mês de setembro, quem pegar o metrô expresso 2 ou 3 nos finais de semana entre as estações da rua 42/Times Square e 96, terá a oportunidade única de andar num trem da década de 1920.

Isto faz parte da campanha de divulgação da segunda temporada da série da HBO "Boardwalk Empire - O Império do Contrabando", ambientada durante a Lei Seca nos EUA, que proibia a produção, distribuição e comercialização de bebidas alcoólicas no país, e que estimulou vários organizações criminosas a contrabandear bebidas, obtendo lucros astronômicos.


Quem estiver na cidade neste mês e quiser aproveitar este passeio, o trem estará fazendo este percurso da Times Square até a rua 96 aos sábados e domingos, entre o meio dia e as 6 horas da tarde, nas linhas 2 e 3 (vermelhas) do metrô. O METROCARD pode ser utilizado normalmente para andar neste trem promocional, que tem bancos antigos, ventilador no teto e todos os detalhes dos trens da década de 20.

Uma bela maneira de viajar no tempo para este turbulento período da História americana.

Site oficial do Boardwalk Empire Vintage Train
http://www.mta.info/metrocard/promos/BoardwalkEmpire/index.html

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