Outro grande museu de Nova York é o MOMA - Museum of Modern Art, que, como o nome diz, é um Museu de Arte Moderna.
O edifício do museu é enorme: há um jardim com esculturas no fundo, uma delícia para se sentar quando está calor, e vários andares, repletos de pinturas, esculturas e outras "coisas", pois você sabe como é arte moderna, nunca se tem certeza do que se trata aquilo.
As exposições não estão em nenhuma ordem identificável, há uma galeria com os cubistas, outra do Jackson Pollock, com quadros do Kandinsky, outra de Pop Art, mas, em geral, está tudo meio misturado, sem muita cronologia definida. Por isso, é muito comum você ficar vagando pelos corredores, perder-se, e passar várias vezes pela mesma galeria sem perceber, especialmente quando museu estiver lotado.
No saguão, é possível conseguir um áudio-guia, no qual basta digitar o número da obra de arte (que fica nas placas explicativas ao lado das mesmas) e ouvir a explicação sobre aquele objeto. Se você for ouvir todas as explicações, prepare-se para passar a semana inteira no museu, pois elas são longas, apesar de esclarecedoras. Meu conselho é: não pegue o áudio-guia; eles são interessantes, mas logo você se enche deles, aqueles troços são pesados e ficam atrapalhando durante todo o resto da visita.
Ocasionalmente, há exposições temporárias no último andar. Não precisa pagar a mais para visitá-las e são muito concorridas. Por exemplo, quando estava tendo a exposição do Dadaísmo, foi uma loucura, mal dava para chegar perto do "bidê" de Duchamps; já na exposição do Tim Burton, a fila estava tão grande que desistimos.
Toda sexta-feira, das 4 da tarde às 8 horas da noite, há o "Target Free Friday Night". O supermercado Target patrocina a entrada de graça no MOMA. Então, é aquela loucura! Muita gente, filas quilométricas (na verdade, não são tão grandes, pois a fila anda rápido) e museu movimentado. Costuma ter tanta gente neste dia que o museu chega a dar dor-de-cabeça. Não sei qual é a relação, mas três em quatro pessoas têm enxaquecas na sexta-feira à noite.
Nestas noites, é só ir direto para o guichê e pegar sua entrada. Os bilhetes ficam todos espalhados sobre um balcão, é só pegar e entrar. Se você estiver carregando alguma bolsa ou mochila, precisará deixá-las no guarda-volumes. Máquinas fotográficas são permitidas, mas sem o uso de flash.

E aí que vem a má notícia: não, você não pode. Se o visitante não for no dia de graça, então, terá de pagar a entrada cheia, que é 20 dólares para adulto, 16 dólares para idosos, 12 para estudantes e de graça para quem tem menos de dezesseis anos.
Se você não for alguém que realmente gosta de arte moderna, se você é daqueles que pensa que aquilo é tinta jogada aleatoriamente sobre a tela, que qualquer criança de pré-escola faz igual, então, é melhor você não pagar para ir ao MOMA. Se for só por curiosidade, a seção de Arte Moderna do Metropolitan será suficiente.
Porém, se seu sonho sempre foi ver telas de Kandinsky, de Paul Klee, Klimt, Pollock, Picasso, Van Gogh, Léger, Dalí, Gauguin, Miró, Matisse, Renoir, Andy Warhol, ou Mondrian, neste caso, seu passeio valerá a pena, mesmo que custe 20 dólares.
Se não for de graça, o MOMA é apenas para quem realmente gosta de Arte Moderna.
Museum of Modern Art
11 West da rua 53, entre a Quinta e a Sexta Avenida.
http://www.moma.org/
Dica atualizada em 07/05/2010