25 maio 2007

Museu de História Natural (Atração Turística)

(fachada do Museu de História Natural, por: Henry Alfred)

Nova York tem alguns dos melhores museus do mundo, já falamos do Metropolitan, do MOMA, veremos agora sobre o Museu de História Natural (Museum of Natural History).

Há uma briga entre os que preferem o MET e os que preferem o Museu de História Natural. O público-alvo de cada um é bem diferente, e as exposições mais diferentes ainda.
O primeiro é voltado para a História da Arte, daquelas maravilhas artísticas criadas por nós, humanos, capazes de guerrear, mas também capazes de criar o Belo.

Já o Museu de História Natural, como o próprio nome indica, aborda a história e o presente das criaturas da Natureza, fauna, flora e minerais. O Museu é bastante didático e, justamente por isto, há uma concentração gigantesca de crianças, estudantes e pimpolhos em geral. Se você é uma pessoa que se irrita com gritaria e correria, talvez o Museu de História Natural seja um ambiente um pouco opressivo.


Além do didatismo, o Museu também preza pela interatividade. Várias exposições podem ser tocadas pelos visitantes. Na seção de objetos espaciais, há até um siderito (também conhecido como meteorito) que pode ser tocado. Não é todo dia que a gente pode pôr a mão em algo que veio do vácuo do espaço!

Além das exposições permanentes, que incluem artefatos de povos primitivos - astecas, incas, povos africanos, asiáticos -, animais empalhados - extintos ou não -, reproduções de árvores, há também as exposições temporárias, que devem ser tão interessantes quanto as outras, só que com o pequeno detalhe de que cada uma exige uma entrada individual.

(Lobos, na seção de animais da América do Norte, por: Henry Alfred)

Mas a seção mais badalada, sem sombra de dúvida, é a dos dinossauros. É tanta gente por metro quadrado que, se aqueles bichos estivessem vivos, seriam uma carnificina inesquecível. Chegar perto do Tiranossauro é quase uma missão impossível.

(Tiranossauro Rex, a "Estrela da Festa", por: Henry Alfred)

Mais uma vez, entrada sugerida

E o melhor é que, para entrar no Museu, você paga quanto quiser, pois a entrada é sugerida (leia mais sobre isto em Suggested Admission).
O preço que eles gostariam que você pagasse é 18 dólares, mas você dá quanto quiser, bem menos que isto (como eu), ou bem mais do que isto (como possivelmente alguém...). Se você quiser visitar alguma das exposições temporárias, você precisa pagar a entrada cheia do Museu, que, incluindo a entrada da temporária, fica, no total, em torno de 25 dólares; neste caso não tem como barganhar, é este o preço e ponto-final.

Como eu só fui na exposição permanente não sei se este preço vale a pena, mas, quem foi, diz que apenas o IMAX, o cinema em três dimensões dentro do Museu, é realmente legal.

O Museu de História Natural é imenso. Um passeio para o dia inteiro.

Para mais informações:

American Museum of Natural History
Localizado na Central Park West e rua 79, aberto todos os dias, das 10 da manhã até as 5:45 da tarde.
http://www.amnh.org/home/

Dica atualizada em 07/05/2010


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16 maio 2007

Chinatown - o Bairro dos Piratas (compras)

(Chinatown, um pedaço da China em NY, por: Henry Alfred)

Chinatown é como o Paraguay. Você pode até ir fazer turismo no Paraguay, mas o que as pessoas querem mesmo é comprar, comprar, comprar.

Chinatown é interessantíssima, realmente um pedacinho da China no coração de Nova York. Isto é algo com o qual você irá se acostumar quando estiver por aqui, cada bairro possui características bastante específicas e é muito difícil confundir um bairro com outro.

Certamente, você não confundirá Chinatown com nenhum outro bairro da cidade; assim que você começar a ver velhinhos de olhos puxados, patos caramelizados expostos em vitrines, placas de ruas e nomes de lojas escritos em chinês e muita, mas muita gente mesmo, então, você pode ter certeza de que chegou a Chinatown.


Neste bairro, milhares de turistas conseguem encontrar as maiores barbadas, quando se trata de comprar réplicas de marcas famosas.
Sem fazer apologia à pirataria, mas já fazendo: as bolsas, óculos, carteiras, malas vendidas em Chinatown são tão perfeitas que, pelo que imagino, ou são feitas por pessoas que já trabalharam nas fábricas da marca original, ou são produtos originais desviados e vendidos a um preço extremamente mais baixo do que se você os comprasse na Macy's.

(Calçadas lotadas de Chinatown, por: Henry Alfred)

Chinatown é um grande mercado, uma loja ao lado da outra, com bolsas, bijuterias, camarões, chapéus, espadas de samurai e uma infinidade de outras coisas. Mas não se engane, nestas lojas ficam expostos apenas os produtos genéricos. Se você quiser uma bolsa da Louis Vuitton, da Dolce & Gabana, da Gucci, então, você terá de se embrenhar em lugares bem esquisitos.
Nas calçadas, sempre há mulheres chinesas resmungando:

- Bags, wallets... Bolsa, caltela. (vejam, elas são bilíngues!)

Se você fizer um "sim" hesitante com a cabeça, prepare-se que esta tiazinha o levará aos recônditos de Chinatown, dentro de portas falsas, subindo seis ou sete andares dum prédio aparentemente abandonado, entrando em furgões estacionados em becos. Cenas de filmes, meu amigo!
Então, neste esconderijo, com sua vida nas mãos dos chineses, você poderá fazer as maiores barganhas da sua vida. Nunca compre de primeira, eles sempre podem abaixar o preço. Se uma bolsa estiver por 45 dólares, você pode levá-la por até 25 dólares, caso compre um monte de produtos. Mas é preciso pechinchar, coisa que brasileiro já nasce sabendo fazer.

- Mas eu não sei falar inglês, como vou pechinchar?

Não se preocupe, elas também não falam inglês e, no final das contas, todo mundo acaba se entendendo.
Se você ficar com medo dos becos em que estiver se metendo, também não se preocupe, todo mundo que vai costuma retornar. Na pior das hipóteses, algum dos seus parentes vai ligar para a polícia, caso você desapareça em Chinatown...

(Você se acostumará com becos, caso queira uma pechincha, por: Henry Alfred)

Depois que tiver torrado seus dólares em Chinatown, aproveite para dar uma passada em Little Italy, o cantinho italiano no meio de Chinatown. Dizem que, antigamente, a área italiana era maior, mas com a expansão dos chineses, agora, Little Italy é praticamente apenas duas ruas. Só não coma nada em Little Italy, tudo é muito caro por lá, realmente, um lugar apenas para turistas com os bolsos recheados.
Nunca comi nada em Chinatown, mas tome cuidado, pois os lugares possuem um aspecto porquíssimo.

Um passeio por Chinatown é obrigação para os mãos-de-vaca de carteirinha.

Clique aqui para conferir mais fotos de Chinatown

Dica atualizada em 07/05/2010


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10 maio 2007

Tangenciando a estátua (atração turística)

(Vista da Estátua, Ferry para Staten Island, por: Denise)

Você é uma daquelas pessoas que diz para si mesma:

- Eu só terei certeza de que estou em Nova York quando ver a Estátua da Liberdade de perto?

Entendo a sensação. Também me senti assim no primeiros dias. Leva algum tempo para cair a ficha e você constatar que, de fato, está em Nova York.

Então, você quer ver a Estátua?
Está disposto a pagar U$ 11,50 por cabeça para ir até a ilha onde ela fica?

Até que o preço não é dos mais caros e, se você realmente fizer questão, não vai matar ninguém. Porém, se você está indo com a família inteira: mulher, filhos e sobrinhos, a conta fica um pouco amarga no final.


Mas para tudo há uma solução. Por que pagar quase doze dólares para ver a Estátua da Liberdade se você pode vê-la de graça?

Você não vai descer em Liberty Island, nem ver a Estátua de sob os pés dela, mas passará por perto e dá para ter uma boa vista dela e, ainda mais belo, dos arranha-céus nova-iorquinhos.

Este jeitinho é pegando o barco para Staten Island, um dos cinco boroughs de Nova York. Ele sai a cada meia hora e passa raspando em Liberty Island. Dentro dos barcos há binóculos, pelo que me lembro, custam apenas 25 centavos, se você quiser ver a Estátua ainda mais de perto.
(Entrada do barco para Staten Island, por: Henry Alfred)

O porto para embarcar no barco (Ferry) fica no Battery Park, lá embaixo, no finalzinho da ilha. Não precisa pagar nada para viajar no barco e, de Manhattan a Staten Island leva aproximadamente meia hora. A Estátua pode ser vista do lado direito, mas, se você ficar na dúvida, é só seguir a multidão de mãos-de-vaca, que se aglomera nas janelas para ver o mesmo que você quer ver. Se estiver difícil de enxergar na ida, não se preocupe, pois na volta fica tudo mais tranquilo e você poderá vê-la sem problema.

Quando você chegar a Staten Island, você terá duas opções, dar um rolé pela ilha, no entanto, não sei se há alguma atração interessante por lá, ou desembarcar e correr para pegar o mesmo barco de volta a Manhattan. Não, você não pode ficar dentro do barco, esperando ele voltar. É preciso desembarcar e embarcar novamente.

(Interior do Ferry para Staten Island, por: Henry Alfred)

É um passeio divertido e você pode aproveitar para conhecer os pontos turísticos de Downtown.

Para saber mais sobre o barco para Staten Island:

http://www.nyc.gov/html/dot/html/masstran/ferries/statfery.html

E sobre o barco pago para Liberty Island

http://www.nps.gov/stli/planyourvisit/feesandreservations.htm


Dica atualizada em 07/05/2010


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