24 junho 2014

Verão em Nova York - o que fazer e como se proteger do calor


Esta dica está divida em cinco partes:
1 – Escolhendo a melhor época do ano para você;
2 – Inverno em Nova York;
3 – Primavera em Nova York;
4 – Verão em Nova York;
5 – Outono em Nova York.

Verão em Nova York

No inverno, todo o mundo corre para lugares fechados — lojas, supermercados, lanchonetes — para fugir do frio; no verão, todo o mundo corre para lugares fechados para fugir do calor.

O verão é escaldante em Nova York, e não estamos falando de 30 ou 32 graus, mas de 40, com sensação térmica de 45 graus. Se você estiver na estação do metrô, não duvido que a temperatura não chegue na casa dos 50 graus, ou seja, o inferno na Terra.

E não pense que estou exagerando, uma terrível prova do que estou falando é que, todos os anos, várias pessoas morrem por causa do calor extremo, aliás, a palavra “extremo” tem tudo a ver com as mudanças climáticas em Nova York, o extremo do frio e o extremo do calor, e a gente que se vire!

Novamente, vir preparado ajuda. Dizem que, numa temperatura de 40 graus, o corpo pode perder até um litro de água em 15 minutos, por isto, água goela abaixo, meu amigo!

Nunca saia do hotel sem uma garrafinha, se estiver com sede, passe numa Deli, numa farmácia, num mercado e compre uma água, porém, evite comprá-las dos carrinhos de cachorro-quente, principalmente se estiver próximo a uma atração turística. Já cheguei a pagar 3 dólares numa garrafinha de 300ml perto do World Trade Center, sendo que no Jack’s World uma garrafa d’água de 1 litro sai por 99 centavos.


Além da água, não se esqueça de:

- usar roupas leves;
- trazer um protetor solar com um fator apropriado para sua pele;
- usar boné;
- e evitar alimentos pesados.

Além do calor, outro aspecto que acaba atrapalhando a vida do turista são as chuvas de verão. Geralmente, elas começam no fim da tarde, pode ser uma mera chuvinha, ou aquele temporal de arrebentar guarda-chuvas, agosto é um mês particularmente imprevisível, chegando, às vezes, a chover vários dias seguidos.

O que há para fazer?

Esta é a época favorita dos nova-iorquinos. São férias escolares, então, a cidade dá uma esvaziada.

Quem tem grana, vai para a casa de veraneio em Long Island, as crianças vão para acampamentos de verão, e só fica mesmo na cidade quem não tem para onde ir. Por outro lado, há uma série de eventos ao ar livre e, mais importante, gratuitos, que são a alegria (e, ao mesmo tempo, a agonia) dos moradores da cidade.

Há show gratuitos no Central Park, filmes de graça no Bryant Park, concertos de música erudita, passeios gratuitos até Governor’s Island (em Downtown), encenação de peças de Shakespeare no parque, e várias outras atrações para mãos de vaca. Porém, a maioria destas atrações é para quem não tem pressa para ver tudo e ir embora, principalmente porque, para conseguir acompanhar estes eventos, é necessário esperar horas em longas filas, gastando, às vezes, um dia inteiro para curtir uma atração.


Para um turista, que quer aproveitar o máximo a cidade em menor tempo, este tipo de eventos acaba sendo um estorvo.


Apesar do calor, vale a pena aproveitar para passear pelos pontos turísticos ao ar livre, conhecer o Central Park, o Píer 17, explorar o Greenwich Village, e, à noite, caminhar pela St. Mark’s Place, ou ver o movimento na Segunda Avenida, no Upper East Side.

E se começar a chover e você estiver com as mãos abanando, não se preocupe, os vendedores de guarda-chuvas se multiplicam instantaneamente.


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18 junho 2014

High Line, o jardim suspenso num dos bairros mais cool de Nova York


São bem poucos os turistas que incluem o bairro do Chelsea em seus roteiros. Caracterizado antigamente por armazéns, fábricas e galpões, o Chelsea tem sofrido uma revitalização brutal nos últimos anos, tornando-o um dos barrios mais cool de Nova York, com lojas de grife e uma vida noturna super movimentada.


Um dos projetos mais ambiciosos para incluir o Chelsea no mapa dos visitantes foi o High Line, um jardim suspenso construído onde antes existia trilhos elevados de um trem de carga. Este é um ótimo exemplo de reutilização de espaços que antes enfeavam a cidade para torná-la mais linda, limpa e ecológica e tem se tornado um dos grandes símbolos da Nova York do século XXI.

O High Line Park começa na Gansevoort St. e sobe parelelo à Décima Avenida até a rua 30. O projeto é estender o parque até a rua 34, o que certamente impulsionará a economia de toda esta região com novas lojas, restaurantes e edifícios residenciais.


Além de ser um parque bastante agradável e familiar, o High Line, por ser um parque elevado, também proporciona uma bela vista da cidade. Num dia de sol e calor, é um passeio maravilhoso, desbravando este bairro cheio de personalidade.

Há algumas opções gastronômicas no trajeto, como cafés, sorveterias e alguns restaurantes, mas o mais legal mesmo é curtir o visual e o movimento do parque.

Eu sugiro começar o passeio pelo acesso da rua 14, ou até da própria Gansevoort St. e caminhar até onde suas pernas aguentarem, mas, por ser um parque, você também pode se sentar nos bancos e relaxar, curtir uma tarde agradável em Nova York, e seguir em seu próprio ritmo.

Saindo na rua 20, você já estará na rota para aproveitar e dar uma passada no Chelsea Market, na Burlington Coat Factory e torrar um pouco o suado dinheirinho.
E na altura da rua 30 com a Décima Avenida, você já está bastante perto da fantástica loja de fotografia, B&H Photo e Video.

Uma caminhada pelo High Line é uma das melhores maneiras para fugir dos passeios óbvios de Nova York, conhecer um bairro interessantíssimo e curtir o estilo de vida dos moradores da cidade.

Site oficial do High Line
www.thehighline.org


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08 junho 2014

Verão 2014 em Nova York? Então saiba o que estará rolando de graça na cidade

Estátua da Liberdade - Nova York

Vai passar o verão em Nova York?

Basta o termômetro subir que uma porção de atrações gratuitas começam a pipocar por toda a cidade.

Para quem curte um estilo de viagem mais tranquilão, que gosta de relaxar à tarde num parque, curte uma música ao ar livre, ou não tem pressa para ver todas as atrações turísticas em um par de dias, esta é uma das melhores épocas para visitar Nova York.

Faz calor... E quando eu digo que faz calor é aquele mormaço de encharcar as roupas de suor e 40 graus na sombra, por isto, se você pretender encarar os eventos gratuitos, não deixe de levar um boné e comprar uma garrafinha de água.

Segue uma listagem dos principais eventos gratuitos de Nova York, como shows, concertos e teatro.

Central Park Summerstage
Summerstage - Central Park

Este é um dos principais palcos de shows gratuitos e ao ar livre da cidade, bem no meio do Central Park.
Em 2014, o Summerstage receberá Beck (07 de julho), Lenine (19 de julho) e o Charlie Parker Jazz Festival (23 e 24 de agosto), além uma porção de atrações de canto e dança durante os meses de junho, julho e agosto.
Mas fique de olho, porque nem todos os shows são grátis.

www.cityparksfoundation.org/summerstage

Philharmonic in the Park/Met in the Park/Naumburg Orchestral Concerts

Agora, se você é fã de música clássica, o verão é um prato cheio para quem vai ao Central Park.

Às 8 da noite, no Great Lawn, nos dias 11 e 14 de julho, ocorrerá a apresentação de New York Philharmonic in the Park.

E os tradicionais concertos na Naumburg Bandshell ocorrerão às 7:30 da noite no dia 24 de junho, com uma peça Mozart, entre outros, e as outras performances serão em 15 de julho (Beethoven) e 22 de julho, 5 de agosto, com encerramento em 21 de agosto.

http://www.naumburgconcerts.org/

Em todas em junho e em agosto, na Washington Square Park, também haverá três concertos, nos dias 17 e 24 de junho, e em 8 de agosto, começando sempre às 8 da noite.

http://washingtonsquaremusicfestival.org/


Concertos do Good Morning America e Today Show

Estes dois programas de TV matutinos disputam para ver qual traz a melhor atração gratuita para seus públicos. O que mata é o horário.

Os shows do Good Morning America começam às 7 da manhã! Vixe! Ocorrem no Rumsey Playfield no Central Park todas as sexta-feiras de maio a agosto. Algumas das próximas atrações são Jennifer Lopez (20 de junho), Keith Urban (11 de julho), Enrique Iglesias (1 de agosto), entre outras.
Algumas apresentações precisarão de ingressos (gratuitos), que precisam ser solicitados com atecedência.

http://gma.yahoo.com/good-morning-america-fun-in-the-sun-2014-summer-concert-series-195401898.html

Today Show ocorre também às 7 da manhã, no Rockefeller Center e são shows superconcorridos. Algumas atrações serão Phillip Phillips (o ganhador da edição de 2012 do American Idol, no dia 27 de junho), John Legend (10 de julho), Jason Mraz (18 de julho), Jennifer Hudson (29 de julho) Michael Bubble e Usher (5 de setembro).

http://www.today.com/toyotaconcertseries/fun-chris-brown-one-direction-headline-today-2013-summer-concerts-6C9690371

Cinema e musicais da Broadway de graça no Bryant Park

Nas segundas-feiras de junho, julho e agosto, quem passar pelo Bryant Park às 5 da tarde pode assistir um filminho de graça, ao ar livre.

Na programação deste ano estão "Embalos de Sábado à Noite", "A Marca do Zorro", "Karate Kid",  "O Ilumindo", entre outros clássicos do cinema. As sessões também são bastante concorridas e o metro quadrado de grama é disputado com unhas e dentes.

http://www.bryantpark.org/plan-your-visit/filmfestival.html

E nas quintas de julho e agosto, das 12:30 às 13:30, há apresentações com canções dos mais populares musicais da Broadway. É imperdível!

http://www.bryantpark.org/plan-your-visit/broadway.html

Shakespeare in the Park

Por fim, não podemos nos esquecer do famosíssimo Shakespeare in the Park, quando peças do maior dramaturgo britânico são encenadas no parque gratuitamente.

No entanto, é preciso buscar o ingresso com antecedência no Delacorte Theater, no Central Park, o que é também bastante concorrido. Nem sempre é fácil conseguir um ingresso, ou seja, acaba sendo um evento mais para moradores, que podem fazer plantão desde cedo para conseguir uma entrada.

As duas peças deste ano são "Muito Barulho por Nada" (6 de julho) e "Rei Lear" (22 de junho e 3 de agosto). E é preciso ter domínio de inglês avançado para tentar compreender o inglês elizabetano.

http://shakespeareinthepark.org/

E mesmo que você não esteja muito no pique para encarar as multidões nestes eventos na faixa, o verão nova-iorquino é incrível, e sentar-se numa praça para tomar um sorvete, observar o movimento e os esquisitões da cidade já é uma baita diversão.
Não deixe de conferir também as movimentadas feiras de rua, com comidas étnicas e produtos com preços bastante tentadores. Não é de graça, mas é quase.
Abaixo há o calendário entre maio a dezembro e entre quais ruas estarão as feiras.
www.nycstreetfairs.com/sched.html

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04 junho 2014

Europa de trem com o passe Interrail - Colônia


O Colônia real é muito diferente da Colônia que eu imaginava.

Há uma razão muito simples para isto: assim como muitas outras cidades alemãs, Colônia foi pesadamente bombardeada durante a Segunda Guerra Mundial.

Colônia em 1945, durante a Segunda Guerra Mundial

Ao todo, foram 262 bombardeios, que arrasaram a cidade, deixando pouca coisa em pé. A própria catedral, que é o grande símbolo de Colônia, foi atingida 14 vezes, mas resistiu.
Desde, então, ela passou por uma série de restaurações e, sem dúvida, é sua principal atração.

De resto, Colônia é uma cidade bastante descaracterizada, até modernizada, com calçadões cheios de lojas e restaurantes, mas poucas atrações históricas relevante além da catedral, de algumas outras igrejas e poucas casas e portões medievais que foram reconstruídos.

Chegando a Colônia

A estação de trem de Colônia, a Hauptbanhhof, fica bem em frente à Catedral.
Assim que desembacamos do trem, deixamos nossas malas num armário na estação, com o preço de 6 euros para 24 horas, assim não teríamos de ficar carregando as bagagens pela cidade.

Alugamos um apartamento pelo Airbnb, perto da estação de metrô de Poststrasse, que nos custou 50 euros por uma noite. Este preço nem foi dos mais baratos, mas a cidade estava cheia e os hotéis mais em conta já não tinham quartos disponíveis.
Além de termos a privacidade de um apartamento só para a gente, com cozinha (que nem chegamos a usar), dali até o centro de Colônia são uns 25 minutos à pé, numa caminhada super agradável por movimentadas ruas comerciais.


Para quem deseja comer alguma coisa ou fazer compras, todo este trecho partindo do Neumarkt, passando pela Ludwig Strasse até a estação de trens tem incontáveis opções.
Na mesma noite que chegamos, já decidimos dar uma volta por esta região e, como estava tarde e muitos dos restaurantes estavam fechando, acabamos comendo dentro da estação de trem, onde há uma praça de alimentação.
Um prato de wok e um combo de pizza saiu por uns 12 euros, refeição para duas pessoas.

A Catedral de Colônia

A onipresente catedral de Colônia é de cair o queixo, talvez uma das igrejas mais impressionantes que já vi.
A entrada é gratuita e, em sua praça, os turistas e locais descansam, encontram-se e aproveitam para curtir o visual.
Começou a ser construída no século XIII, mas só foi concluída em 1880.


O maior destaque em seu interior é o Relicário dos Três Reis Magos e também seus maravilhosos vitrais.
No entanto, se você quiser visitar o tesouro da catedral ou subir na torre, terá de pagar:
3 euros para a torre e 5 euros para o tesouro, ou uma entrada combinada para os dois por 6 euros.


Se você tiver a oportunidade, visite também a Catedral à noite, toda iluminada e com a praça sempre cheia de pessoas.

Deste ponto, você pode prosseguir para explorar outras regiões da cidade, como o pequeno setor histórico ao sul, onde estão a prefeitura (Historishe Rathaus) e algumas casas medievais.

Na minha opinião, um dia inteiro em Colônia é mais do que o suficiente para explorar bem este setor central da cidade.

No próximo artigo, seguimos para Berlim, o trecho final desta nossa viagem por Suíça, França e Alemanha.



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