21 novembro 2012

De Perúgia a Madri de carro - Dia 2: Mônaco e Nice



Caímos da cama, despertando às 7:30 porque havíamos deixado o carro estacionado na rua e o horário livre acabaria às 8 da manhã.


Então, aproveitamos para zarpar logo cedo, pegando um pequeno congestionamento para sair de La Spezia.


Gastamos 20 euros para abastecermos o carro e seguimos para o norte pela autoestrada A12, com destino a Mônaco. Esta é uma rodovia com algumas vistas muito lindas do mar, porém tem uma infinidade de túneis, além de termos cruzado um trecho com neblina e vários setores em manutenção.


O tráfego estava bastante tranquilo na maior parte do tempo, com exceção de um fluxo mais pesado em Gênova, a zona portuária mais importante da região.


Ao transpormos a fronteira da Itália para França, deixamos no pedágio a cacetada de 29 euros. Incrivelmente, bastou passar para o outro lado da divisa que todos aqueles motoristas italianos que desrespeitavam os limites de velocidade na Itália, subitamente passaram a dirigir devagarzinho.

Mônaco

(Rua de mão dupla em Mônaco)

A saída para Mônaco (sortie, em francês) não demorou para surgir e descemos por aquelas ruas estreitas tão características da cidade. Se você já assistiu a qualquer GP de Fórmula 1 em Mônaco já deve ter alguma ideia do que estou falando. Felizmente, ter dirigido pelas vielas da Itália já prepara o espírito para estas vias de mão dupla, mas que, às vezes, mal dá para passar com um único carro mais largo.
Além disto, a educação do povo no trânsito é incrível e um pedestre pode atravessar a rua (na faixa, obviamente) sem medo, pois todos param instantaneamente.


Mônaco é um dos menores países do mundo, menor até do que muitas cidades por aí, mesmo assim, é um reduto de multimilionários, como você poderá ver nos prédios luxuosíssimos, nos carros caríssimos e nos iates imensos atracados na marina.


Apesar de ser maravilhosa para se visitar e admirar, é o pesadelo dos mãos de vaca, a quem só resta admirar embasbacado toda aquela riqueza.


Todavia, ainda é possível encontrar algumas barbadas, pois há várias padarias e mercadinhos com preços mais razoáveis. Compramos por 2,80 euros uma espécie de pizza no Casino Supermarché, bem na Boulevard Albert 1er com a Rue Princesse Antoinette.


E, do outro lado na rua, ao longo do pier, havia uma porção de barracas com sanduíches, crepes e waffles, todas muito lotadas de locais e turistas, ou seja, para economizar, é só procurar por aquela área.

Mesmo se você não for um dos ricaços habituais de Mônaco, só o fato de andar por aquelas ruas, sentar-se na marina e observar aquele cenário, já é suficiente para elevar o ânimo.

Nice


Decidimos seguir para Nice pela Avenue Trois Septembre, pois além de ter uma belíssima vista da Riviera Francesa, não demora mais do que 30 minutos para fazer este percurso e foge da estrada com pedágio.


Primeiro, seguimos direto para o Maison du Séminaire (Boulevard Frank Pilatte, 29), aparentemente um antigo seminário transformado em hotel.


Apesar de não ser extraordinário, nos pareceu um local razoável para passarmos a noite, com wifi e estacionamento grátis, pelo incrível preço de 34 euros. Este valor só foi possível por estarmos na baixíssima temporada, pois na alta temporada do verão europeu as diárias deset hotel podem chegar até a 200 euros, o que está longe de ser justo para acomodações tão simples.

Outro ponto que pode ser uma desvantagem para alguns é a localização. O hotel fica do outro lado da marina de Nice, ou seja, para chegar até o Vielle Ville (o centro histórico) são uns 20 ou 30 minutos de caminhada. Para os preguiçosos, porém, há um ônibus que passa na frente do hotel e leva para o centro.

http://www.maison-seminaire-nice.cote.azur.fr/


O Vielle Ville é muito charmoso. Geralmente, os centros históricos da maioria das cidades costumam ter boa parte das armadilhas turísticas, contudo, este não pareceu ser o caso de Nice. Encontramos ótimas opções de refeição e lanches baratos no centro.


Compramos alguns croissants deliciosos (4 normais e 2 de chocolate) por 5 euros na Boulangerie Pan Nissa, na 1 Place San François, que seriam a nossa janta.


E uma quadra dali, no Carrefour Express da Ruelle San François, compramos queijo camembert, suco e fruta, num total de 2,50 euros.


A visita obrigatória no centro histórico é a Catedral Sainte-Réparate, apesar de o interior estar sendo reformado e não poder ver muita coisa.


Deste ponto, você pode explorar mais ao norte de Nice, na parte mais recente da cidade, ou retornar para a orla e caminhar pelo Promenade Des Anglais.

Momento extravagância


Na bela vitrine da LAC Chocolatier, avistamos os irresistíveis macarons e fomos obrigados a comprar alguns.


O preço unitário era de 1,10 euros. Compramos 4, num total de 4,40. Uma exorbitância por quatro macaronzinhos, mas que valeu cada centavo!

http://www.patisseries-lac.com/

Balanço do dia
Distância percorrida: 296 km
Pedágio: 29 euros
Combustível: 20 euros
Hospedagem: 34 euros
Alimentação:  14.7 euros
Total para 2 pessoas: 97.7 euros



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19 novembro 2012

Começou a temporada de migração dos mãos de vaca - de Perúgia a Madri de carro - dia 1: Lucca e La Spezia


Se você acompanha o nosso trabalho desde o princípio, já sabe que somos meio ciganos, se não de sangue, certamente de espírito.
Desde que juntamos os nossos trapinhos e deixamos o Brasil, já passamos 4 anos em Nova York, um ano e meio em Buenos Aires, 8 meses na Itália e agora estamos indo de mala, cuia e cachorro para a Espanha.

Enfiamos todas as nossas tralhas no carro (leia aqui sobre os meios de transporte na Europa) e, a princípio, estimamos que serão 8 dias de viagem, parando em várias cidades entre Perúgia e Madri, o destino final, num percurso de quase 2 mil quilômetros passando por quatro países: Itália, França, Mônaco e Espanha.
Os planos iniciais previam uma passagem por Barcelona e Zaragoza, mas depois alteramos a rota para cobrirmos uma região maior da França, seguindo pelo norte da Espanha até Madri.


Como é um roteiro em aberto, sem reservas de hotel nem nada garantido, vamos informá-los dia a dia por onde passamos e o que vimos.
A única ferramenta essencial que trouxemos conosco foi um GPS. Tem de ser muito doido para viajar sem um pela Itália.

Dia 1


Partimos da Perúgia com um pouco de atraso. Queríamos sair por volta das 10 da manhã, mas acabamos deixando a cidade uma hora depois, pois não estava nada fácil acomodar toda a nossa mudança no carro.
O primeiro trecho, da Perúgia até Arezzo, foi pela Raccordo Bettole-Perugia, uma estrada que margeia o Lago Trasimeno.
A província que mais está presente no imaginário dos turistas é a Toscana, mas a província da Úmbria merece um pouco de atenção. Nesta região, há várias cidades históricas importantes, a maioria delas medievais e muito bem conservadas, como a própria Perúgia, Assis, Gubbio, Todi, Foligno e, ao redor do lago, Passignano sul Trasimeno e a lindinha Castiglioni del Lago. Nela também há belíssimos campos de girassóis no verão, come-se bem e vários importantes produtores de vinhos e azeite de oliva.

Este primeiro trecho de rodovia é sem pedágio, no entanto, depois que você integra a autoestrada A1, então começam os trechos pagos.


Nesta rota você encontrará o Valdichiana Outlet Village, uma parada obrigatória para quem gosta de uma barbada.

Como esta é uma região que já exploramos bastante nestes 8 meses morando na Itália, e a nossa intenção era de sair o mais rápido possível dos país, onde os preços de hospedagem e combustível são muito mais altos do que na França e na Espanha, seguimos direto para Lucca, distante 230 quilômetros da Perúgia.


A autoestrada A1 possui trechos de pista com três faixas e outros com duas faixas, sempre em ótimo estado. Felizmente, o comportamento dos motoristas desta região da Itália é muito diferente dos suicidas de Nápoles ou de Roma, ou seja, todo este percurso é tranquilo. O tráfego só aumenta um pouco na região de Florença, mas nada muito complicado.

Lucca


A nossa paradinha para esticar as pernas e forrar o estômago foi em Lucca, uma cidade ao norte da Toscana, que não tem os encantos de Florença, Siena ou Pisa, mas que é charmosa de sua própria maneira.
A principal atração é, sem dúvida, a catedral do século XIV, o Duomo di San Martino.
Mas o mais interessante da cidade, na minha opinião, é como suas muralhas foram preservadas, inclusive com o fosso ao redor. O centro histórico é completamente independente do restante moderno da cidade, toda murada. Muito impressionante.

Infelizmente, chegamos a Lucca na hora da siesta, ou seja, estava todo o mundo dormindo, boa parte das lojas fechadas, e somente algumas dúzias de turistas circulando pelas ruelas.


O almoço ficou por conta de uma frittata de batata que a Denise havia preparado antes de sairmos de casa e uns pães que compramos numa das poucas padarias abertas de Lucca, que nos custou 2 euros por quatro baguetinhas. A viagem já começou com economia!

O que matou foi o pedágio entre Farniole e Lucca, uma facada de 10 euros.

La Spezia


Com o fim do horário de verão, às 5 da noite já está escurecendo, por isto, não quisemos passar muito tempo em Lucca e acabar tendo de dirigir no escuro.

Nos planos iniciais, pernoitaríamos em Gênova, certamente uma cidade bastante interessante. No entanto, foi impossível conseguirmos um bom preço de hotel na cidade. Tudo estava muito caro, ou já não havia mais quartos disponíveis.


A alternativa foi procurar alojamento em La Spezia, uma cidade portuária 75 km ao sul de Gênova. Pouco antes de cruzar a divisa da Toscana para a Ligúria, você já é saudado pelas montanhas do Alpi Apuane e, no caminho, ao passar por Carrara, é possível avistar enormes blocos de mármore que tornaram esta cidade famosa, ao fornecer o material para algumas das mais importantes esculturas da História.
O pedágio entre Lucca e La Spezia saiu por 7 euros.


Chegamos a La Spezia quase de noite e optamos por dar uma volta pelo movimentado centro da cidade, ao longo do calçadão Corso Cavour. Apesar de não haver grandes atrações, La Spezia possui um clima bastante jovial e descontraído, com uma quantidade assustadora de pessoas passeando com seus cães, várias lojas, bares e restaurantes.


A focaccia é uma receita tipicamente lígure (tanto que se chama focaccia genovese) e você encontrará várias focaccerias em La Spezia. Nossa janta ficou por conta de 6 focaccine, que nos custaram 2,20 euros.


E, para arrematar, detonamos um cone de salsicha com batata-frita (wurstel e patatine frite), que nos custou outros 2,50 euros na Friggitoria Pane e Tulipani, na Via del Prione 274, onde é possível encontrar várias outras frituras típicas da região.

Depois disto, retornamos ao hotelzinho meia boca, com o melhor preço que conseguimos encontrar nesta região da Itália, o Hotel Birillo, com uma diária de 50 euros, sem café da manhã nem estacionamento, o que nos custou mais 3 euros para deixarmos o carro na rua com parquímetro.

Balanço do dia
Distância percorrida: 300 km
Pedágio: 17 euros
Hospedagem: 50 euros + 3 euros de estacionamento
Alimentação: 6.7 euros
Total para 2 pessoas e 1 cachorro: 76.7 euros


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18 novembro 2012

Dia de Ação-de-Graças e a Sexta-feira Negra 2012




O Dia de Ação-de-Graças (Thanksgiving Day) é uma celebração tipicamente norte-americana.
O origem da festa é agrária, uma forma de agradecimento pelo final da colheita. Conta a História que, nos Estados Unidos, esta data celebra também a ajuda dada pelos nativos aos colonos ingleses - os índios os haviam apresentado ao milho e os salvaram da fome após um rigoroso inverno.

Na verdade, o Dia de Ação-de-Graças se assemelha bastante ao Natal brasileiro. Nesta data, os americanos se reúnem em família e assam um peru. Pelo que pudemos notar, este é, ao lado do 4 de julho, um dos feriados mais importantes do país.

Assim, na quarta quinta-feira de novembro (dia 22, em 2012), o país para por causa deste feriado histórico. E é nesta data também que ocorre a Parada do Dia de Ação-de-Graças, organizada pela Macy's, e que neste ano tem uma nova rota.
A parada começa na rua 77 com a Central Park West, bem na frente do Museu de História Natural, vira na rua 59, desce pela Sexta Avenida, passando pela loja da Macy's, vira na rua 34 e acaba na Sétima Avenida. A parada é um evento tradicional, com carros alegóricos e gigantescos balões com formas de personagens conhecidos.

Se você pretende assistir à parada, prepare-se para grandes multidões, para o frio e até para chuva. Por isto, a organização do evento recomenda que as pessoas comecem a chegar cedo, por volta das 6:30 da manhã, para conseguir um bom lugar.

No entanto, há um segredo: dizem que a melhor oportunidade para ver os balões é na noite anterior ao Thanksgiving, quando eles são inflados. O melhor horário é entre 5 e 6 horas da tarde do dia anterior, pois já haverá alguns balões cheios e outros sendo inflados.

Site oficial


A sexta-feira negra (Black Friday)

O Dia de Ação-de-Graças também é conhecido por causas de suas megapromoções. Quase toda grande loja realiza alguma promoção, mas as mais concorridas costumam ser as lojas de produtos eletrônicos.
Muitas lojas abrem por volta das 5 horas da manhã da sexta-feira e é uma bagunça, cada um correndo para agarrar o que puder. Mas, de um ano para cá, várias lojas tem aberto as portas mais cedo, a Macy's, a Best Buy e a Target abrirão à meia noite, enquanto o Wallmart receberá a multidão de compradores às 10 da noite de quinta, e a Toy'r'Us ainda mais cedo, às 9 da noite.
As filas são enormes e começam a se formar durante a quinta-feira em frente às lojas.

Alguns anos atrás, tentamos encarar a missão de comprar algo na Best Buy. Tinha gente acampado na fila desde a 1 hora da tarde da quinta-feira. Chegamos na fila por volta das 10 horas da noite da sexta e contamos 130 pessoas na nossa frente.
A noite estava fria, por volta dos 5 graus negativos, e quem já ficou muito tempo parado sob baixas temperaturas sabe que, após algum tempo, mesmo bem agasalhado, o frio acaba vencendo.
Como a equipe das lojas só chega um pouco antes de as lojas serem abertas, tudo pode acontecer nestas filas. Enquanto atravessávamos a noite sentados na calçada, o número de pessoas na frente da gente na fila milagrosamente aumentava. À meia noite, havia 160 pessoas. Às 3 da manhã, quase 300 pessoas.
É nesta hora que começam as brigas, o empurra-empurra e mais gente furando a fila.
Eu e a Denise só agüentamos este martírio até as 4 horas da manhã (como eu disse, a loja abria às 5) porque havíamos perdido a esperança de conseguir comprar algo que prestasse e também porque não conseguíamos mais sentir nossos pés por causa do frio.

Por isto, se você quiser encarar a aventura da Sexta-feira Negra, seguem dois conselhos:

1 - chegue bem cedo;
2 - vá muito bem agasalhado.

Contudo, mesmo que você não esteja disposto a este sacrifício por um desconto, há uma boa notícia - durante toda a sexta-feira, as lojas possuem descontos, mesmo que não sejam tão apetitosos quanto aqueles dados para quem dormiu na fila. Ou seja, se você é mão-de-vaca, mas nem tanto, acorde cedo na sexta-feira (umas 8 da manhã) e vá para as lojas; ainda haverá bons descontos.

Para conferir quais serão as promoções da Black Friday, abaixo estão dois sites:



E boa sorte!

17 novembro 2012

Dica da Leitora - Gênova, por Ana Cristina Guerreiro


Ana Cristina Ottobeli Guerreiro

Minha aventura de 18 dias, juntamente com minha mãe, começou em Gênova/Itália.
Fizemos conexão em Paris; aliás, quem fizer conexão lá imprima o mapa do aeroporto no site da companhia aérea, no meu caso foi a Air France. O Charles de Gaule, que foi por onde passei é ENORME! Por isso, é muito fácil se perder e inclusive perder a sua conexão, então fique atento!

Aprenda palavras básicas em inglês, francês e italiano porque ajudam. É sempre bom saber falar "com licença", "obrigada", "saída", "entrada", usadas para pedir informações e se movimentar em metrôs, trens e aeroportos.
 Fiz toda a viagem por conta, pesquisei passagens, comprei de uma agência que ofereceu preço mais barato. Pesquisei hostels no site http://www.hostelwold.com/ e escolhi por indicações (tem essa opção no site), ali está bem fácil de escoher, tem valores, fotos, localização, além de ser tudo em português (também tem essa opção de linguagem no site).
A localização é importante, porque escolhendo bem você fica em um local que não vai gastar tanto com transporte para se deslocar para os pontos turísticos.

Transportes: na Itália, você compra o bilhete (passagem) trens, ônibus e metrôs antes de entrar neles. Esses bilhetes são vendidos em “tabacchi” ou em bancas de revista, não tem cobrador. No ônibus, tem uma máquina que você coloca esse "passe" e timbra, se não timbrar e passar um "controllo" (um fiscal), ele te dá uma multa pelo passaporte, assim, se voce não tiver dinheiro pra pagar na hora, eles mandam a conta via correio aqui para o Brasil. Parece que varia de 100 a 500 euros.

Para o trem, essa máquina de timbrar fica na estação mesmo, não dentro do trem, geralmente está do lado do trem em colunas do prédio. E do metrô também fica na estação, antes de entrar no metrô mesmo.

E TODOS os trens é preciso timbrar e possuem controlli. E para os ônibus e metrô o ótimo é que o bilhete, depois de timbrado, vale por 100 minutos! Isso facilita porque dá tempo de você descer em um ponto turístico, olhar, tirar fotos e pegar o transporte pra outro ponto com o mesmo bilhete.


Gênova é legal para se visitar, mas em um dia você faz tudo. Perto da praia tem um quiosque que tem mapa da cidade com os pontos turísticos.

Aliás, esses mapas são TUDO; com eles, você se vira, conhece lugares e vê as linhas do metrô. Facilita muito!

Perto de Gênova, fui a Cinque Terre, um parque nacional com 5 pequenas cidades com belezas naturais super diferentes.

E também tem mais 2 cidades, Sta Margherita e Portofino. As duas bonitinhas também.

Leve o mínimo possível de bagagem, geralmente você compra roupas lá, pois é mais barato (algumas coisas, claro). Em agosto é liquidação total, então vá praticamente com a roupa do corpo, sem bagagem e compre tudo lá! Sério, vale muito à pena! Sem contar que nessas viagens mala só atrapalha!

Você compra várias coisas, isso enche a mala e se passar do peso é caro!

Daqui pra lá são 2 volumes de 32 kg, dentro da Europa são 2 de 23 kg, dentro da Itália 2 de 12 kg.

Os trens na Itália você vê no site http://www.trenitalia.com/

Leve dinheiro vivo, em espécie, pois tem lugar que não aceita cartão, o que me surpreendeu, porque muitos lugares não aceitam, principalmente nessas “tabaccherias” onde se compra o bilhete do metrô/ônibus.

Comida, sugiro que pesquise antes os pratos típicos de cada lugar, pra chegar lá e procurar por eles. Cuidado também, porque eu não estando acostumada com a culinária de lá fiquei super fraca e logo peguei um resfriado!
Eles não costumam comer tanta carne como os brasileiros, é mais massa, queijo... Isso dá um choque no organismo e faz você ficar fraco. Faça uma adaptação antes da viagem pra não sentir tanto.
Pratos lá são em média 7 euros, mas não se iluda, nada como o prato brasileiro, achei bem pouca comida, não me satisfez... Se bem que lá eles tem 3 pratos que completam uma refeição, mas o principal achei pequeno e é esse valor. Os outros são salada, sobremesa...
Os cafés são fortes e muito diferentes dos do Brasil! Aliás, não se iluda com a pizza! Lá não é recheada como a nossa, é fina e confesso, achei bem sem graça!

É bom fazer reserva de tudo antes, e geralmente eles pedem 10% do valor, aí você já usa o cartão PRÉ-PAGO (No Banco do Brasil tem o Travel Money), EVITE CARTÃO DE CRÉDITO porque se usar é uma fortuna! é cobrado 6,38% do que você gastar!

Primeiro, porque você paga o câmbio do dia da fatura, que pode variar bastante, depois porque você paga mais esse imposto, não faça isso! O de débito é melhor, cobra apenas 0,38% de imposto em cima do que você gasta, mas preste atenção, tem que ser cartão de débito internacional. É bem importante sentar e conversar com seu gerente de conta para que tire todas as suas dúvidas! E também lá não tem essa de crédito e débito como no Brasil, lá eles simplesmente passam o cartão no que ele está habilitado para passar, não selecionam opções. Então se o seu cartão for multifuncional, CUIDADO! Eles podem colocar tudo no crédito, e você pagar imposto à mais! Uma dica: bloqueie a função crédito, assim não corre risco!

Leve um kit de remédios porque mesmo o clima sendo parecido (dependendo da época), a umidade faz você ficar meio mal e não programe nada muito “uauu” para os 2 primeiros dias, porque você fica meio “dãã” por causa do fuso. Cansa muito rápido.

Priorize andar com tênis e sapatos bem confortáveis porque caminha bastante. Tem algumas cidades que tem aquele ônibus de turismo que você paga, para nos pontos e tem a história em várias línguas. Eu não curto isso, não fui em nenhum, mas é uma bela opção pra quem não curte andar muito. Se chama Hop-on Hop-off; tem várias ofertas na internet.

Se for no verão, leve biquíni. Nas redondezas de Gênova existem praias com diversão na certa!
No mais: aproveite!

Viajar é tudo de bom, amplia horizontes e deixa a alma leve!
Além do que você consegue viajar bastante sem gastar muito!


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15 novembro 2012

Buenos Aires para Mãos de Vaca - Choripán, a versão portenha do pão com linguiça


Antes de tudo, precisamos esclarecer a complexa nomenclatura carnívora dos argentinos. A primeira lição é:

1 - chorizo é linguiça;
2 - morcilla é chouriço;
3 - e bife de chorizo é o mais famoso corte de carne do churrasco argentino, ou da parilla.

Ou seja, se alguém lhe oferecer chorizo, é linguiça, sem erro, enquanto bife de chorizo é um bifão suculento, geralmente vermelho por dentro e sangrando um pouco.

O choripán, o herói deste artigo, é um sanduíche de linguiça assada na brasa, geralmente acompanhando de chimichurri, um molhinho típico.


Você encontrará o choripán onde quer que vá em Buenos Aires, inclusive até em lanchonetes de shopping center, como da rede Las Brasitas, da foto acima, nas Galerias Pacífico, mas, definitivamente, não recomendo a ninguém com um pouco de bom senso comer em shopping centers em Buenos Aires.

O verdadeiro choripán se encontra nas portinhas e nas bocas de porco da cidade. Os choripanes mais famosos ficam nas barracas de rua em Puerto Madero, ao longo da avenida margeando a Reserva Ecológica, ou na Avenida Rafael Obligado Costanera, que passa em frente ao Aeroparque Jorge Newbery, diante do Rio de La Plata.
Precisa ter um bocado de coragem para experimentar estes choripanes feitos na rua, mas o sabor é incomparável.


Além disto, no bairro de San Telmo há também várias biroscas que servem choripanes tradicionais, o negócio é entrar, respirar fundo e mandar ver. O nosso favorito fica na rua Chacabuco, entre a Humberto I e a Carlos Calvo. Não é o mais famoso nem badalado da cidade, mas, segundo os locais, é um dos melhores.
Um sanduíche de linguiça mais fritas não deve custar mais do que uns 5 dólares, quando muito.

Faça a si mesmo um favor e não vá embora de Buenos Aires sem experimentar pelo menos um choripán.


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14 novembro 2012

Resultado do Consurso "Concorra a um ensaio fotográfico em NY + um exemplar do ebook 'Guia Nova York para Mãos de Vaca'"



A ganhadora do concurso "Concorra a um ensaio fotográfico em NY + um exemplar do 'Guia Nova York para Mãos de Vaca' é

Fernada Giometti

que fará junto com o marido a sessão em Nova York com fotógrafa Marta Sachser, cujo trabalho pode ser conferido no link abaixo

http://marthasachserphotography.zenfolio.com/

A premiada terá até maio de 2013 para realizar a sessão fotográfica, em data a ser combinada diretamente com a fotógrafa, e o "Guia Nova York para Mãos de Vaca" será enviado por e-mail.

Parabéns a Fernanda Giometti e ao marido! Esperamos que este ensaio fotográfico possa imortalizar este momento inesquecível na capital do mundo.

***

12 novembro 2012

Paris para Mãos de Vaca - Sacré Coeur, uma das mais belas e emblemáticas igrejas da cidade


A Basílica de Sacré Coeur ergue-se imponente sobre Paris. Construída no ponto mais alto da cidade, ela é monumental e impressionante.

Para chegar até a igreja, a parada do metrô mais próxima é a de Anvers, da linha 2 (azul). Da estação até a escadaria da Sacré Coeur são apenas duas quadras, mesmo assim é capaz de vocês se perder nas ruas confusas de Montmartre. Outras opções são a parada Jules Joffrin, da linha 12 (verde), ou Pigalle, com a linha 2 ou 12, e, nestes casos, é possível fazer a combinação com o ônibus Montmartrebus, que deixará bem perto da igreja.

Qualquer passeio pelo bairro de Montmartre, imortalizado no filme "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain", leva obrigatoriamente a este gigantesco edifício branco.

A primeira coisa com a qual você deve estar atento é com os golpistas, que estão por toda a parte. Assim que você começa a subir as escadarias da igreja, provavelmente já será abordado por um ou mais deles, geralmente africanos, armênios ou ciganos. Esquive-se e siga seu caminho, sem dar trela, senão, dançou!


Nos dias quentes, os jardins ficam lotados de turistas se refestelando ao sol. Suba com calma, descanse um pouco na grama, até chegar ao topo, de onde você terá uma belíssima vista de Paris.

A visita à igreja é gratuita, e ela fica aberta todos os dias das 6 da manhã até as 10:30 da noite.


O interior até que é bastante simples, apesar de ter um dos maiores mosaicos sacros do mundo. Inevitavelmente, a basílica estará cheia, mas que lugar turístico de Paris não está sempre lotado?

Depois, é só explorar o bairro de Montmartre, um dos recantos parisiantes mais peculiares.

Site oficial da Basílica de Sacré-Coeur
http://www.sacre-coeur-montmartre.com/


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