29 agosto 2012

Barcelona para Mãos de Vaca - La Boqueria, o mercadão dos barceloneses desde o século XII


No coração histórico de Barcelona, próximo ao famosíssimo calçadão La Rambla, está o mercado La Boqueria, uma das grandes atrações turísticas da cidade.


Por mais que sua estrutura de metal e vidro seja recente, do princípio do século XX, a história deste mercado começou no século XII, com uma espécie de feira ambulante ao longo da Rambla.


Hoje, além de ser um importante mercado de peixes e frutos do mar, é também considerado um dos melhores mercados do mundo, graças à alta qualidade de seus produtos.


Qualquer roteiro pela Ciutat Vella deve incluir uma passada por La Boqueria, seja para apenas para admirar a variedade imensa de frutas, temperos, especiarias, embutidos, peixes etc., seja para fazer umas comprinhas.


Neste mercado, você poderá encontrar de tudo, coisas até que nem imaginava existir, no entanto, para alguns produtos os preços podem ser um pouco mais caros, já que este é um local bastante turístico.


As barracas de doces são de encher os olhos e há também alguns restaurantes típicos dentro do mercado, mas, novamente, compare os preços com outros restaurantes antes de se arriscar.
Na hora do almoço, quase sempre você poderá encontrar o menu del dia, uma opção mais econômica de refeição, com entrada, prato principal e sobremesa por um preço fixo.


Mesmo que seja apenas para o olhar, o mercado La Boqueria é um mergulho na rica tradição gastronômica catalã, deste povo que se orgulha tanto de suas tradições e História.


Agora se você estiver indo para comprar, recomenda-se que vá antes do meio-dia, quando os produtos são mais frescos e o mercado ainda não está tão abarrotado de turistas.


La Boqueria fica aberto de segunda a sábado, das 8 da manhã até 8:30 da noite e, para chegar lá, não tem erro algum.

Você pode desembarcar na estação Liceu com o metrô L3 (linha verde) e caminhar um pouco para norte pela Rambla. O mercado estará do seu lado esquerdo.
Ou você pode desembarcar na estação Catalunya, com os metrôs L1 (linha vermelha), L2 (linha roxa), ou L3 (linha verde), além de trens metropolitanos e caminhar algumas quadras ao sul pela Rambla. Então você avistará La Boqueria do seu lado direito.

Dali, é só prolongar seu passeio, explorando a Ciutat Vella, deslumbrando-se com esta cidade incrível.

Site oficial do Mercat de la Boqueria
http://www.boqueria.info/

Importante: favor ler as Perguntas Frequentes - FAQ.

26 agosto 2012

Nova York para Mãos de Vaca - Brazilian Day 2012, homenageando a brasilidade pelas ruas de Manhattan




Lavagem da rua 46

Neste próximo final-de-semana, são os brasileiros quem mandam em Nova York!

A muvuca começa no sábado, dia 1 de setembro, com a lavagem partindo da rua 46 com a Times Square, das 11 da manhã a 1 da tarde, depois, haverá uma feirinha com shows e comidas típicas.
A lavagem já se tornou tão tradicional quanto o próprio Brazilian Day e, na minha opinião, está mostrando mais a verdadeira cara do Brasil, com expressões culturais regionais, como o olodum, o maracatu e o frevo.
Neste sentido, assemelha-se mais às outras paradas nacionais, como da Índia, do Paquistão ou da Irlanda, que visam celebrar as conquistas e a diversidade destes países.

http://www.lavagemdarua46ny.com/

Brazilian Day
E no domingo, dia 2 de setembro, será o dia do Brazilian Day.

Neste ano, a festa será apresentada por Sergninho Groisman e contará com a presença de Latino e a dupla sertaneja Jorge e Mateus.

Esta é uma grande oportunidade para matar a saudades da música e das comidas brasileiras, tudo de graça (os shows, porque as comidas são pagas, e não costumam ser muito baratas) na Sexta Avenida durante o dia inteiro.

Site oficial do Brazilian Day
http://www.brazilianday.com/

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22 agosto 2012

Itália para Mãos de Vaca - o código de ética não-verbal dos italianos - parte 1: "dolce far niente"


A reputação dos italianos os precede.
Não é segredo para ninguém que a Itália possui um ritmo próprio e bastante particular. É um país que parece ter parado no tempo, tanto por causa de sua vasta História quanto pela lentidão com que as coisas (não) se transformam.
Viajar à Itália é viajar para o passado, e isto implica conviver com uma mentalidade muito mais tranquila e até um pouco retrógrada.
Os italianos tem orgulho de um dos seus mais famosos lemas, dolce far niente, ou a "doçura de não se fazer nada".

Isto pode ser exemplificado por alguns comportamentos bastante típicos, encontrados em praticamente todo o país:

1 - Que tal uma soneca depois do do almoço?

(A Rede, por Gustave Coubert)

A siesta, isto é, a soneca após o almoço, é típica de vários países latinos, mas também de algumas nações africanas e asiáticas, especialmente nas regiões tropicais.

A Itália não é uma exceção. A siesta é respeitada religiosamente, principalmente em cidades menores e, quanto mais ao sul você for, mais enraizada é esta tradição.

Os horários de funcionamento das lojas podem variar muito de cidade a cidade, mas, para todos os fins, a siesta vai da 1 até as 4 da tarde, ou seja, dependendo de qual cidade você estiver, prepare-se para encontrar tudo, ou quase tudo, fechado neste intervalo.

Evidentemente que em algumas cidades extremamente turísticas, como Roma, Florença e Veneza, a siesta não é tão dominante quanto nas cidades menores, mesmo assim, se você acabar se afastando para bairros mais residenciais, a tendência é que encontre várias lojas fechadas após o almoço.

Inclusive, muitíssimos estabelecimentos não possuem horário continuado, por exemplo, das 8 da manhã às 6 da tarde. O comum é haver o intervalo para almoço, ou o intervalo prolongado para a siesta.

2 - domingo é dia de descanso


Os italianos são, em geral, um povo religiosíssimo e, uma vez mais, quanto mais ao sul você estiver, mais este comportamento estará entranhado.
Mesmo para aqueles não frequentam a missa, domingo é um dia de repouso, para passar com a família e relaxar. Portanto, espere encontrar muitas lojas e restaurantes fechados aos domingos, até em grandes cidades turísticas.
Nós já tivemos uma dificuldade tremenda para encontrar uma farmácia aberta num domingo em Roma, só encontrando uma na estação de trem.

Além disto, as tabacarias (tabacchi), onde geralmente se compra passagens de ônibus e de trens regionais, também podem fechar aos domingos, ou seja, o ideal é comprar os bilhetes com antecedência no sábado, caso você precise usar o transporte público ou viajar no dia seguinte.

Algumas cidades menores ficam às moscas aos domingos, parece até que você chegou a uma cidade-fantasma. Ocasionalmente, é possível encontrar uma ou outra pizzaria ou restaurante abertos, mas nem sempre se pode contar com isto.

Às vezes, lojas com funcionários estrangeiros, como marroquinos ou chineses, tendem a desrespeitar os domingos ou a siesta, fazendo a alegria dos turistas, que querem passear, e não descansar.

A vantagem é que a maioria dos museus abre às portas aos domingos, ou seja, tire estes dias para visitar algum museu legal.

3 - nas férias, todos estão de férias


Durante as férias escolares do verão italiano, em julho e agosto, ocorre um êxodo para as praias. Várias cidades do interior ficam às moscas e o comércio pode ficar fechado por vários dias ou até semanas.

Particularmente em agosto, há uma festividade tradicional conhecida por ferragosto, época na qual a Itália praticamente para, excetuando as cidades costeiras, que nesta época estão lotadas e com os preços nas alturas.
Eu não recomendaria, se possível, viajar à Itália em agosto, para que parte de sua experiência não seja prejudicada dando de cara nas portas fechadas de restaurantes e lojas, além do calor infernal.
A não ser que você esteja indo para a praia, então não há época melhor, descontando, é claro, os preços absurdos de hospedagem em hotéis e aluguéis de temporada, pois esta é a alta estação.

4 - lugar de mulher é na cozinha


Talvez você não perceba a cultura machista dos italianos se você se ativer a passear pelas cidades do norte do país. No entanto, no sul da Itália, a ordem social é muito evidente: lugar de mulher é na cozinha, de frente para o fogão, e o dos homens é nas praças públicas e nos bares com outros homens.

(bolinho de homens numa praça de Nápoles)

Chega a ser estranho a primeira vez que você se depara com aquele bolinho de homens falando alto e gesticulando, que encaram qualquer mulher desavisada que passa por perto deles. Em Nápoles, esta é uma cena extremamente habitual.

Outra cena comum em cidades do interior do sul da Itália são as viúvas sentadas nas portas de casa, ou fechadas na cozinha e que só abrem uma frestinha na janela para espiarem o movimento na rua. É um mundo à parte, que parece que parou na Idade Média.

5 - piano piano, se va a lontano


O ditado "piano piano, se va a lontano", que em bom português poderia ser traduzido por "devagar, se vai ao longe", representa muito bem o espírito desestressado dos italianos.
Eles não tem pressa, não se preocupam e não querem que você se preocupe também. Talvez seja por isto que este país tenha um quantidade tão grande de idosos saudáveis, pois o negócio deles é ver a vida passar.

Por mais que eles falem alto e até discutam uns com os outros, isto é mais um reflexo do temperamento deles do que uma expressão de nervosismo, pois, logo em seguida, eles estão rindo juntos e se abraçando, e tudo acaba em pizza.

Nada revela tanto esta característica quanto como eles se comportam no trânsito. Os italianos estacionam em qualquer lugar vago, param o carro no meio da rua para conversar com os amigos sem nem se importar com quem está atrás (e ninguém buzina) e se enfiam naquelas vielas estreitíssimas, dividindo espaço com pedestres, ciclistas e vespas, tudo na maior tranquilidade.

É uma bagunça organizada, onde todos se entendem e se desentendem, e tudo funciona, mesmo que seja a longo, muito longo, prazo.

Na Itália, o fundamental é tentar entrar no ritmo deles, mas, como você veio a passeio, esforce-se para encaixar seu cronograma de restaurantes, visita atrações turísticas e compras aos horários disponíveis.

Pesquise com antecedência os horários de funcionamento de museus, igrejas e restaurantes, e em quais dias eles fecham, assim você não vai ficar rodando igual peru, só encontrando as portas fechadas.

E por que também não reduzir o ritmo louco dos passeios turísticos e fazer como os italianos, sentando-se numa piazza para tomar um gelato, desfrutando do dolce far niente?


Importante: favor ler as Perguntas Frequentes - FAQ.

16 agosto 2012

Chile para Mãos de Vaca - Valparaíso, este labirinto de escadas e casinhas coloridas


Distante pouco mais de 100 quilômetros de Santiago, Valparaíso é uma cidade surpreendente.

Primeiro, pela incrível paisagem urbana, suas colinas, casas coloridas e a vista para o Oceano Pacífico, que inspirou um dos seus moradores mais ilustres, o poeta Pablo Neruda.

Depois, porque em suas ruas labirínticas há uma explosão de cores e vida, de pequenos restaurantes e albergues familiares, de simpáticos cachorros de rua e de seus sempre atenciosos moradores.

Se você estiver passando alguns dias em Santiago, vale a pena dar uma esticada de um dia até Valparaíso, embrenhando-se em suas ruas e vielas confusas.

De Santiago a Valparaíso




Se você quiser economizar, você evitará os passeios turísticos vendidos no Mercado Central ou nos quiosques turísticos.

O melhor mesmo é ir por conta própria, pegando um ônibus num dos dois terminais de ônibus de Santiago, na Estación Central, desembarcando na estação Ecuador do metrô L1 (linha vermelha), ou na Estação Pajaritos, desembarcando na estação com mesmo nome também do metrô L1.

Há um ônibus atrás do outro, então você não tem de se preocupar muito com os horários.

As passagens são baratas, por volta de 10 dólares, e a viagem demora menos de 2 horas.

Já em Valparaíso, você desembarcará no Terminal de Valpa, de onde você pode tomar um ônibus ou um táxi até seu destino. A região da rodoviária é um pouco estranha, principalmente após você ter se habituado com a limpeza e segurança de Santiago.
Se você se sentir um pouco inseguro, opte por um táxi, que não sairá tão caro assim.

O que ver em Valparaíso?


Sem dúvida, o mais legal em Valparaíso é bater perna e admirar a vista desde uma de suas colinas. Para tanto, você pode pegar os ascensores, que são bondinhos sobre trilhos que transportam os moradores para cima e para baixo e custam uma bagatela (aproximadamente 50 centavos de dólar por trecho).


Se você tiver pouco tempo na cidade, a partir da região portuária, você pode pegar um ascensor para o bairro de Concepción, um dos mais característicos de Valparaíso.

Inclusive, no porto há um balcão de informações turísticas, onde você poderá arranjar um essencial mapa da cidade, o qual, aliás, não é garantia alguma que você não irá se perder por lá.


Em Concepción, há uma porção de bares, restaurantes e hospedagens, caso você deseje prolongar sua estadia em Valparaíso.


Para uma refeição num restaurante intermediário, espere gastar entre 5 e 10 dólares por pessoa.


Recomendamos um almoço no Bijoux RestoBar, um lugarzinho com uma decoração agradável e ótimos pratos de frutos do mar, na rua Abtao, entre as ruas Concepción e Templeman.

Uma manhã inteira é o suficiente para explorar bem o Cerro Concepción, depois, você pode prosseguir para outras áreas da cidade, ou até para Viña del Mar, curtir um balneário um pouco mais requintado.

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12 agosto 2012

Mãos de Vaca na Mídia - Uol Viagens/Infomoney



Guias de viagem escritos por blogueiros são boas - e econômicas - opções
Ao planejar uma viagem é possível eliminar os gastos com os guias turísticos, substituindo-os pelos blogs. Conheça alguns!

Por Tabata Pitol 

SÃO PAULO - A menos que você encare uma mochila nas costas e pedidos de carona, viajar tem vários custos - muitas vezes bastante altos. E eles começam muito antes da compra da passagem ou da reserva do hotel. Afinal, durante o planejameto é comum gastarmos com os tradicionais guias de viagem.

Mas esses são gastos que podem ser facilmente eliminados. Atualmente, milhares de blogs na internet substituem com grande qualidade os guias impressos, trazendo praticamente as mesmas dicas de lugares a serem visitados, onde comer, onde se hospedar, fotos e mapas locais. E muitos trazem ainda um diferencial: as opiniões e as impressões de quem realmente esteve no local e pôde experimentar cada uma das indicações.


Além disso, é possível encontrar blogs direcionados exatamente para o seu objetivo de viagem. Vai viajar a trabalho? Há blogs sobre isso. É mão de vaca, mas não quer abrir mão de conforto? Há um site para você. Sua intenção é visitar uma pequena cidade da Índia, sem nem passar pela capital Nova Délhi? Também é possível encontrar quem se aventurou nessa jornada, e se dispôs a escrever um diário para facilitar a vida de quem tem a mesma vontade. E encontrar guias impressos de objetivos tão específicos, pode não ser tarefa fácil.

Viajando na rede
E como economizar nunca é demais, o portal InfoMoney selecionou alguns dos blogs mais interessantes e informativos. Confira:

Viagens para Mãos de Vaca (http://www.maosdevaca.com) – como nome já diz, esse é um blog para quem quer viajar muito, gastando pouco. Para quem procura dicas de turismo econômico, esse é o lugar certo.
(...)

Publicado no Portal Infomoney e no Uol Viagens em 24/07/12. 
http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/noticia/2500482/Guias-viagem-escritos-por-blogueiros-sao-boas-economicas-opcoes
http://viagem.uol.com.br/ultnot/infomoney/2012/07/24/guias-de-viagem-elaborado-por-blogueiros-sao-opcoes-mais-economicas.jhtm

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09 agosto 2012

Nova York, bairro a bairro - Greenwich Village, alta classe e revolução social


Tradicionalmente, as quadras ao redor do Washington Square Park atraem os adinheirados de Nova York, tanto pela área privilegiada quanto por seu valor histórico.


Hoje em dia, no período escolar, o parque é tomado pelos estudantes da New York University, que estende seu campus pela região, e é sempre jovial e agradável.

Nos meses mais quentes, o parque vira palco para bandas locais, isto quando não são os próprios universitários a tocarem violão sentados na grama.


No entanto, a maior atração do parque é, sem dúvida, o Washington Arch, inspirado no Arco do Triunfo de Paris e homenageando o centenário da posse de George Washington como presidente dos EUA.

As melhores maneiras para chegar à Washington Square é desembarcando em Astor Place com o metrô 6 (linha verde), ou na rua 8/NYU com os metrôs N e R (linhas amarelas) e caminhar para oeste pela rua 8 até University Place, descendo para o sul uma quadra.


Por ser uma região universitária, há uma variedade imensa de restaurantes, bares e pizzarias econômicas. Além disto, ao longo da rua 8 há também várias lojas de sapatos mais em conta - inclusive até algumas especializadas em calçados para drag queens! -, que merecem uma rápida visita.


Se você resolver ser um pouco mais ousado e explorar as ruas adjacentes, como a Thompson St., a Sullivan St. e a McDougal St., você se deparará com uma vizinhança cheia de vida e juventude, daquelas que encantam pelos detalhes.


Inclusive, a Thompson St. é conhecida por ser a rua do xadrez, com várias lojas dedicadas a este jogo/esporte, com tabuleiros, peças e outros acessórios para os aficcionados. Mesmo que você não entenda nada nem curta xadrez, é sem dúvida uma rua muito peculiar.


Depois, prosseguindo pela West 4th St. em sentido oeste, você desembocará no cruzamento que é o coração do Greenwich Village, diretamente no Christopher Park.
Se hoje o Greenwich Village é um bairro residencial elitista, com um dos metros quadrados mais caros de Nova York, em meados do século XX era um bairro artístico e boêmio, que viu nascer e se propagar movimentos literários como dos Beatniks, além de uma grande variedade de músicos e artistas, e também o de direitos gays.


O bar The Stonewall Inn, que foi um dos palcos do movimento gay como também alvo frequente de batidas e violência policial nos anos 60, fica do outro lado da praça.


Retornando um pouco a leste pela Cristopher St., você chegará à Gay St., que não tem nenhuma atração específica além da placa da rua, que por si já vale uma foto.


Explore a Christopher St. em sentido oeste, passando pelos inúmeros bares gays e sex shops.
Esta é uma área de grande liberdade sexual, mesmo assim muito tranquila durante o dia, mas que pode ser um pouco intimidadora à noite, apesar de quase não haver perigo algum.


E você não precisa ser gay para aproveitar o Greenwich Village. Existe uma porção de ótimas lojas, algumas de marcas caríssimas. Com residentes tão bem-sucedidos, a vizinhança também atraiu tudo que há de melhor e alguns dos mais bem cotados restaurantes da cidade, pagando-se o preço por isto, obviamente.


Por causa das quadras irregulares e casinhas todas parecidas, é muito fácil de se perder no Greenwich Village, no entanto, isto é uma das características mais fascinantes deste bairro: poder se perder e se achar numa vizinhança encantadora e rica de história.


Se você for fã da série Sex and the City, não deve perder a oportunidade de fazer um desvio, subindo pela Bleecker St. até a Perry St. número 66, cuja fachada serviu para as gravações do prédio onde morava Carrie, apesar de na série eles falarem que era na região de Upper East Side.

Inclusive, seguindo um pouco mais pela Bleecker, na esquina com rua 11, está localizada a Magnolia Bakery, famosíssima por seus cupcakes.


E na rua 10, entre a Bleecker e a Hudson St., você encontrará a loja Housing Works, um brechó muito badalado e sempre com itens usados muito interessantes, alguns ainda com etiquetas, e frequentemente é possível encontrar ótimas roupas com bons preços, além de livros raros e outras quinquilharias de colecionadores.


Prossiga a oeste pela Christopher St. até chegar no Rio Hudson, onde há um belo parque para descansar um pouco e ver os arranha-céus do sul de Manhattan e o Empire State Building, bem como os de Jersey City, do outro lado do rio.

Por fim, basta retornar pela Christopher St. até a Sétima Avenida, onde há uma parada do metrô 1 (linha vermelha), ou um pouco mais adiante na West 4th, onde param os metrôs A, B, C, D, E, F e M.

Dedique uma manhã ou uma tarde para este roteiro, pois é um trajeto grande e com muito para se ver.




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