25 de dezembro de 2009

Resultado do concurso ganhe uma câmera fotográfica na compra do guia "Nova York para Mãos-de-Vaca"


E a ganhadora da câmera fotográfica Samsung de 10 megapixels, por ter comprado o "Guia Nova York para Mãos-de-Vaca", é

Ana Luísa Teixeira
MDV 201


que realizou a compra no dia 27 de novembro de 2009.

Entraremos em contato com a ganhadora para definirmos como será entregue o prêmio.

Abraços e obrigado a todos pela participação,

E fiquem atentos para as novidades e futuros concursos.

Henry e Denise.


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4 de dezembro de 2009

Foto da Semana - Matt Damon no Madison Square Park


Depois de ter fotografado a Julia Roberts no East Village, agora é a hora de mostrar as fotos que tirei do Matt Damon no Madison Square Park.

Elas foram tiradas da terça-feira desta semana, durante as filmagens do mais recente filme de Matt Damon, "Adjustment Bureau". Havia uma grande movimentação tanto da equipe de gravação quanto de curiosos no parque, além de vários paparazzi. Estava difícil tirar uma boa foto dele, porque havíamos ficado longe do set e sempre aparecia um cabeçudo na frente para atrapalhar.


Pelo que tudo indica, as gravações na área durarão um bom tempo. Sábado e domingo estão previstas gravações na Broadway com a rua 18 e, na segunda-feira à noite (depois das 10), novamente no Madison Square Park.


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27 de novembro de 2009

Balanço da Sexta-feira Negra - quais foram as barbadas?

Hoje foi o dia da famosa sexta-feira negra, data na qual os americanos dormem nas frentes das lojas para garantir uma boa promoção depois do feriado de Ação de Graças.

Havia grandes descontos em várias lojas e percebi que havia vários brasileiros por aí, aproveitando para torrar a grana e comprar muita coisa boa.

Como já disse anteriormente, depois de passarmos uma noite congelando na frente da Best Buy, alguns anos atrás, decidimos que só iriamos nas lojas depois de o alvoroço já ter passado. Por isto, chegamos na JC Penney, na rua 34 com a Sexta Avenida, a maior loja atualmente no Manhattan Mall, por volta das 11 horas da manhã, quando o movimento já havia diminuído, mas com muitos produtos baratos ainda disponíveis. Mesmo assim, a loja ainda estava bastante cheia, mas provavelmente bem mais tranquila do que para os door busters (quer dizer, os que viraram a noite esperando a loja abrir).

Compramos um jogo de panelas com 20 peças, uma chapa elétrica (daquelas para fritar hambúguer), um conjunto de Pirex com 18, um edredon três blusas femininas, uma calça jeans e a conta saiu 180 dólares. No entanto, para vários produtos é possível solicitar mail-in rebate, que é um abatimento que receberemos pelo correio, assim, no final das contas, tudo terá saído por 90 dólares, que seria o preço apenas do jogo de panelas em dias normais.

Ainda no Manhattan Mall, demos uma passada na Toys'r'Us, uma alucinante rede de lojas de brinquedos, e compramos para minha sobrinha uma boneca que chora, mais uns acessórios, tudo por 24 dólares, mas como não sei qual é o preço normal, imagino que tenha sido uma barbada.

Depois, descemos até a Best Buy da rua 23 com a Sexta Avenida e encontramos bons preços de câmeras digitais, videogames e computadores. No entanto, percebemos que, para muitos eletrônicos, os preços continuavam idênticos aos outros dias... Na Best Buy, compramos apenas um Blu Ray da Sony, que estava de 240 dólares por 130. Cento e dez dólares de abatimento! Aproveitamos para levar dois filmes, para testarmos o aparelho, e tudo saiu por 180 dólares.

Por fim, antes de voltarmos para casa, passamos numa Tag Sale - o equivalente da nova-iorquino dos Garage Sales - no prédio novo da Cooper Union, uma universidade no East Village. Havia vários produtos para uso doméstico com bons preços. Compramos um aquecedor elétrico usado por 25 dólares, mas acho que isto não foi uma barbada, pois parece que o mesmo aquecedor novo custa 35 dólares.

Agora, para os leitores do "Nova York para Mãos-de-Vaca" que estavam nos EUA na Sexta-feira Negra, vai a pergunta: quais foram as barbadas que vocês conseguiram encontrar?


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23 de novembro de 2009

Dia de Ação-de-Graças e a Sexta-feira Negra



O Dia de Ação-de-Graças (Thanksgiving Day) é uma celebração tipicamente norte-americana.
O origem da festa é agrária, uma forma de agradecimento pelo final da colheita. Conta a História que, nos Estados Unidos, esta data celebra também a ajuda dada pelos nativos aos colonos ingleses - os índios os haviam apresentado ao milho e os salvaram da fome após um rigoroso inverno.

Na verdade, o Dia de Ação-de-Graças se assemelha bastante ao Natal brasileiro. Nesta data, os americanos se reúnem em família e assam um peru. Pelo que pudemos notar, este é, ao lado do 4 de julho, um dos feriados mais importantes do país.

Assim, na quarta quinta-feira de novembro (dia 26, em 2009), o país para por causa deste feriado histórico. E é nesta data também que ocorre a Parada do Dia de Ação-de-Graças, organizada pela Macy's, e que neste ano tem uma nova rota.
A parada começa na rua 77 com a Central Park West, bem na frente do Museu de História Natural, vira na rua 59, desce pela Sétima Avenida até a rua 42, passa pela loja da Macy's na Sexta Avenida, vira na rua 34 e acaba na Sétima Avenida. A parada é um evento tradicional, com carros alegóricos e gigantescos balões com formas de personagens conhecidos.

Se você pretende assistir à parada, prepare-se para grandes multidões, para o frio e até para chuva. Por isto, a organização do evento recomenda que as pessoas comecem a chegar cedo, por volta das 6:30 da manhã, para conseguir um bom lugar.

No entanto, há um segredo: dizem que a melhor oportunidade para ver os balões é na noite anterior ao Thanksgiving, quando eles são inflados. O melhor horário é entre 5 e 6 horas da tarde do dia anterior, pois já haverá alguns balões cheios e outros sendo inflados.

Site oficial

A sexta-feira negra (Black Friday)

O Dia de Ação-de-Graças também é conhecido por causas de suas megapromoções. Quase toda grande loja realiza alguma promoção, mas as mais concorridas costumam ser as lojas de produtos eletrônicos.
As lojas abrem por volta das 5 horas da manhã da sexta-feira e é uma bagunça, cada um correndo para agarrar o que puder.
As filas são enormes e começam a se formar durante a quinta-feira em frente às lojas.

Dois anos atrás, tentamos encarar a missão de comprar algo na Best Buy. Tinha gente acampado na fila desde a 1 hora da tarde da quinta-feira. Chegamos na fila por volta das 10 horas da noite da sexta e contamos 130 pessoas na nossa frente.
A noite estava fria, por volta dos 5 graus negativos, e quem já ficou muito tempo parado sob baixas temperaturas sabe que, após algum tempo, mesmo bem agasalhado, o frio acaba vencendo.
Como a equipe das lojas só chega um pouco antes de as lojas serem abertas, tudo pode acontecer nestas filas. Enquanto atravessávamos a noite sentados na calçada, o número de pessoas na frente da gente na fila milagrosamente aumentava. À meia noite, havia 160 pessoas. Às 3 da manhã, quase 300 pessoas.
É nesta hora que começam as brigas, o empurra-empurra e mais gente furando a fila.
Eu e a Denise só agüentamos este martírio até as 4 horas da manhã (como eu disse, a loja abria às 5) porque havíamos perdido a esperança de conseguir comprar algo que prestasse e também porque não conseguíamos mais sentir nossos pés por causa do frio.

Por isto, se você quiser encarar a aventura da Sexta-feira Negra, seguem dois conselhos:

1 - chegue bem cedo;
2 - vá muito bem agasalhado.

Contudo, mesmo que você não esteja disposto a este sacrifício por um desconto, há uma boa notícia - durante toda a sexta-feira, as lojas possuem descontos, mesmo que não sejam tão apetitosos quanto aqueles dados para quem dormiu na fila. Ou seja, se você é mão-de-vaca, mas nem tanto, acorde cedo na sexta-feira (umas 8 da manhã) e vá para as lojas; ainda haverá bons descontos.

Para conferir quais serão as promoções da Black Friday, abaixo estão dois sites:



E boa sorte!

21 de novembro de 2009

Uma tarde no Harlem


Nesta postagem, farei algo que não costumo fazer neste blog: contar o nosso dia. Mas como fomos pouquíssimas vezes ao Harlem, acredito que seja muito mais honesto com vocês falar do que fizemos, do que palpitar sobre o que não conhecemos direito.

A nossa ida ao Harlem teve um motivo muito específico, havíamos comprado ingressos para o musical Dreamgirls no Apollo Theater (dica anterior), para a sessão das duas da tarde.


O Harlem
Resolvemos sair de casa um pouco mais cedo e explorar a área. Com o trem 6 (linha verde do metrô), descemos na estação da Rua 125 com a Lexington e fomos andando até o teatro. A intenção era pegar algumas ruas paralelas, talvez passar pelo Marcus Garvey Park e o setor histórico do Harlem, na Malcom X Boulevard. No entanto, confesso com ficamos um pouco amedrontados com a vizinhança, sensação um tanto incomum após tanto tempo morando em Nova York.


Não dá para dizer que o Harlem seja decadente, porque imagino que seja bem menos decadente do que devia ser há 30 ou 40 anos. Aliás, o Harlem é um dos bairros que mais tem atraído novos moradores, por causa dos aluguéis exorbitantes abaixo da rua 110. Mesmo assim, a maioria dos moradores ainda é de negros.

O trecho da rua 125 entre a Lexington e a Malcom X Boulevard é particularmente assustador, com vários terrenos abandonados, lojas fechadas e alguns ambulantes. Da Malcom X Blv. em diante, no sentido West Side, o clima das ruas muda bastante, com algumas lojas mais modernas e mais turistas, já que o Harlem no West Side já é bem mais diversificado culturalmente, pois é residência de vários estudantes universitários, por causa da Columbia University.

A região do Apollo Theater é bastante movimentada e, aparentemente, mais segura, em especial durante a entrada e saída dos espetáculos.

Almoçamos num Burguer King e pagamos pouco mais de 10 dólares pelo nosso lanche: nuggets, batata-frita grande, refrigerante grande e umas bolinhas de queijo (são gostosas, vale a pena experimentar, chamadas "cheesy tots").

O Apollo Theater


O Apollo Theater estava cheio, principalmente porque havia um descontão para residentes do Harlem. Por isto, mais uma vez, os moradores da região eram a maioria, o que foi engraçado e inconveniente ao mesmo tempo: engraçado porque os mais velhos são umas figuras, parecem saídos dos filmes do Eddie Murphy, bastante caricatos; incoveniente porque parecia que muitos nunca haviam estado num teatro antes na vida, era telefone celular tocando o tempo todo, gente se levantando no meio do musical, tirando foto com flash e, o mais bizarro, havia um bar no mezanino do teatro e alguns dos expectadores vinham com cerveja e coquetéis para as poltronas, além de que algumas pessoas achavam que estavam no sofá de casa, esticando os pés nas poltronas da frente. Algo que, com certeza, não ocorre na Broadway.
O Apollo é um teatro bonito, mas um tanto desconfortável. Por outro lado, não é muito grande, o que permite uma boa visibilidade mesmo das poltronas mais afastadas do palco.

Dreamgirls


"Dreamgirls" foi um musical muito bom, com elenco de primeira. O primeiro ato é, de longe, muito melhor que o segundo, e como as poltronas do Apollo são apertadas, eu mal me aguentava sentado da segunda metade em diante.


Há uma ênfase muito maior nas canções e na performance dos atores do que na parafernália do palco. Os cenários são bastante simples, mas criativos. Por outro lado, as canções, especialmente "And I'm telling you I'm not going", são incríveis, do tipo que arrepiam e chegou até a sair algumas lagriminhas... Realmente impressionante.

O jantar
Para encerrar o nosso passeio no Harlem, queríamos comer num típico restaurante negro. A ideia inicial era ir ao Sylvia's (http://www.sylviassoulfood.com/), na Malcom X Boulevard entre as ruas 126 e 127, que é um dos restaurantes mais tradicionais do Harlem. Contudo, lemos algumas críticas muito negativas sobre o ambiente e os pratos, então decidimos procurar um outro lugar, menos turístico.

Fizemos uma triagem e chegamos nos seguintes restaurantes:

- Sister's Cuisine, na Madison Ave com a rua 124;

- Mobay, na rua 125 entre a Quinta Avenida e Malcom X Blv.;
http://www.mobayuptownnyc.com/

- Manna's, também na 125, entre Quinta e Malcom X;
http://www.mannasrestaurants.com/

- Harlem BBQ, na Frederick Douglas Blv, com a rua 127.
http://www.harlembbq.com/

e, por fim,

- Amy Ruth's, na rua 116 com a Malcom X Blv.
http://www.amyruthsharlem.com/

Como a gente não conseguia escolher um deles, achamos melhor passar na frente dos restaurantes, dar uma olhada na cara e checar se nos agradavam.
Não vimos o Mobay, mas o Manna's é do estilo all you can eat (buffet, no qual você pode repetir quantas vezes quiser), só que é um restaurante meio pra baixo, com um clima esquisito, preferimos não arriscar.
Já o Harlem BBQ, parece se assemelhar, tanto no cardápio quanto no estilo do restaurante, com o Dallas BBQ, por isto, optamos por uma comida mais caseira.

Amy Ruth's
Acabamos indo ao Amy Ruth's, que possuía na internet e no Zagat (http://www.zagat.com/) algumas críticas muito boas.
Fomos andando do Apollo até lá e eu preferi guardar minha câmera, já que a região não nos parecia muito segura.
Havia uma pequena lista de espera no Amy Ruth's e, como eles não estavam aceitando cartão de crédito ou débito, a Denise teve de correr até um caixa eletrônico, que foi o tempo suficiente para sermos chamados para nossa mesa.
O restaurante é pequeno (apesar de haver uma portinha que levava para um segundo salão nos fundos, acho), com aspecto de restaurante de beira de estrada. O atendimento foi razoável e a comida foi servida rapidamente.
Havíamos pedido um frango frito no mel, com fritas e purê, mas estava intragável, então a Denise resolveu pedir asas de frango, que não experimentei, mas segundo ela estavam "gostozinhas". Também pedimos Macarroni'n'cheese, que é um macarrão com queijo ao forno, que não chega a ser bom, mas também não é insosso.

Conclusão: a Pepsi estava muito boa.

A conta saiu 35 dólares, com a gorjeta, e saímos do restaurante profundamente arrependidos.

Resumo da história


A não ser que você tenha algum programa específico para fazer, como ir a uma missa gospel, ou ao Apollo Theater, acho que uma visita ao Harlem é prescindível.
É um bairro pitoresco, mas sem grandes atrações turísticas relevantes, excetuando no West Side, onde fica a St. John the Divine Cathedral e a Columbia University, ou os Cloisters, no topo da ilha de Manhattan, que é um monastério medieval trazido da Europa e abriga parte do acervo de arte medieval do Metropolitan Museum.
O restante dá para pular.

Não dá para dizer que seja um bairro perigoso, senão certamente teríamos sido roubados em alguma quebrada. Todavia, passa uma sensação de insegurança e nos sentimos um pouco oprimidos, como peixes fora d'água.

Clique aqui para conferir mais fotos do Harlem


Importante: favor ler as Perguntas Frequentes - FAQ.

14 de novembro de 2009

Dreamgirls no Apollo Theater (evento/entretenimento)

Durante este mês de novembro e o começo de dezembro, estará de volta a Nova York o musical "Dreamgirls", ganhador de 6 Tony Awards e que, no cinema, se tornou célebre com Jeniffer Hudson no papel da protagonista Effie.

O musical conta a história das Dreamgirls, um grupo vocal feminino que chega ao estrelato, mas que, ao mesmo tempo, se desintegra por disputas internas e duelos de ego. Inspirado na trajetória real das Supremes, "Dreamgirls" é um arroubo de talento e competência, e estará em Nova York por curtíssima temporada, no Apollo Theater.

Até havíamos recebido um cupom de desconto para o musical, mas a procura tem sido tão grande que os ingressos promocionais já estão praticamente esgotados. No entanto, mesmo pagando o preço integral, ainda vale muito a pena.


(trecho de "Dreamgirls", com o elenco original, durante a premiação do Tony Awards de 1982)


Os ingressos custam entre U$ 109,50 e U$ 39,50, mas como o Apollo Theater não parece ser muito grande, acredito que mesmo nas últimas poltronas a visibilidade deve ser boa. Além disto, esta é uma ótima ocasião para conhecer um dos teatros mais tradicionais de Manhattan, que durante as décadas de 60 e 70, teve em seus palcos os maiores músicos negros da História.

Dreamgirls no Apollo Theater
Em cartaz de 14 de novembro a 6 de dezembro de 2009.
253 west da rua 125, Harlem.

Para comprar os ingressos
http://www.ticketmaster.com/Dreamgirls-tickets/artist/820953


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12 de novembro de 2009

Qual é a previsão do tempo em NY? (utilidade pública)

(imagem do programa do Weather Channel, para acompanhar a previsão do tempo)

Recentemente, tenho recebido vários e-mails de leitores perguntando:

"Como vai estar o clima nos dias da minha viagem a Nova York? Vai nevar? Vai fazer sol? Vai chover?", e assim por diante.


Estas são perguntas muito difíceis de serem respondidas, principalmente por eu não ter nenhuma formação em Meteorologia.
É justamente por isto que tenho instalado, no meu computador, um programa gratuito do Weather Channel que fornece, em tempo real, a temperatura, e a previsão do tempo hora a hora, ou dia a dia pelo período máximo de 10 dias.
Este programa também envia alertas de condições climáticas extremas, como nevascas, tempestades, ou calor excessivo. Deste modo, você pode se preparar adequadamente, vestindo as roupas apropriadas antes de pôr o pé na rua.
No entanto, como já disse, o prazo da previsão é de 10 dias, portanto, não dá para saber em novembro como estará o clima em 25 de dezembro, ou 1 de janeiro.

Mas, via de regra, você pode esperar o seguinte:

(Primeira neve de 2008 em Nova York, 16 de dezembro)

Inverno (dez-mar): frio, ou MUITO frio.
Pela nossa experiência, neva pra valer pelo menos umas três vezes por inverno. Geralmente durante a noite dá para ouvir as batidinhas dos flocos na janela e, quando você acorda no dia seguinte, as calçadas estão todas cobertas de branco.
Alguns moradores mais antigos de NY nos relataram que, há alguns anos, nevava tanto que até o serviço do metrô era suspenso. Nunca vimos nada parecido e imagino que, por causa do aquecimento global, haverá cada vez menos dias de neve.
Os ventos que acompanham as frentes frias são de chorar, gente!

Primavera (mar-jun): friozinho ou calorzinho.
Ainda pode nevar no começo da primavera, ou, pior, chuva gelada. Esquenta da metade da estação em diante.

(Tempestade de verão em NY)

Verão (jun-set): quente ou MUITO quente.
As chuvas de verão são constantes, por volta das 4 ou 5 horas da tarde. Às vezes, chove granizo. Mesmo assim, é quente. Em certos dias, é tão quente que os moradores são alertados a ficarem o menor tempo possível na rua, por causa da desidratação.

Outono (set-dez): calorzinho ou friozinho.
Há uma queda na temperatura assim que muda de estação. Época de chuvas geladas, intercalando dias quentes e frios.

Por fim, se você não quiser instalar o software do Weather Channel, você pode acessar o site e consultar a previsão para NY, ou acompanhar a previsão do tempo nos telejornais locais, na CBS, na Fox, na ABC, na NBC ou WPIX.

Site do Weather Channel
http://www.weather.com/

Para baixar o software de previsão do tempo
http://www.weather.com/services/downloads/


Importante: favor ler as Perguntas Frequentes - FAQ.

8 de novembro de 2009

Tony's DiNapoli, refeição para toda a família (alimentação)

(Prato individual de Frango a Parmigiana com espagueti ao sugo. HUUUMM!!!)

Já falamos anteriormente sobre um restaurante com porções tamanho-família, mas não poderíamos deixar de mencionar aquele que acabou se tornando um dos nossos restaurantes favoritos de Nova York: o Tony's DiNapoli.

O fato é que o gosto da comida italiana nos EUA difere muito da do Brasil. Não sei se tem algo a ver com o tipo de imigração dos dois países, pois na América houve um grande influxo de italianos vindos do sul da Itália, enquanto que, no Brasil, do norte, principalmente da região do Vêneto. Talvez isto explique algumas variações no sabor e nos tipos dos pratos.

Mesmo assim, o Tony's DiNapoli é um achado. Com uma filial no burburinho da Times Square, preços camaradas e pratos gigantescos, além de uma qualidade irretocável.

(Tony's DiNapoli, comida boa e barata num ambiente muito requintado)

Jantar fora em NY pode ser uma roleta-russa; às vezes, num mesmo restaurante, você vai uma vez e a comida está ótima, em outra ocasião, pode estar péssima. Mas o Tony's possui uma regularidade impressionante, com pratos muito saborosos e que são servidos com uma rapidez espantosa.

Há pratos de massa tamanho-família a partir de 18 dólares que servem tranquilamente 3 ou mais pessoas e, no almoço, desde algum tempo, também estão servindo porções individuais a partir de 11 dólares, o que é ótimo para evitar desperdício, além de serem pratos grandes o bastante para sair satisfeito.

(Um suculento penne a la vodka, porção individual do almoço)

Este restaurante é, de longe, dentro do orçamento mão-de-vaca, um dos mais agradáveis, com ótimo atendimento e comida deliciosa.
É do tipo que vicia, e que faz você salivar só em se lembrar do cardápio.

Site do Tony's DiNapoli
http://www.tonysnyc.com/
Rua 43 entre Sexta e Sétima Avenidas.

e há outro restaurante da mesma rede no Upper East Side, na Segunda Avenida com a rua 82.


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6 de novembro de 2009

Dica do leitor - Ivo Amor Divino

O Ivo é um baiano figuraça, que esteve em Nova York no final de outubro, e nos escreveu mandando o relato de sua experiência na cidade. Nem todas são para mãos-de-vaca, mas certamente vocês vão adorar!


Graças ao mãos-de-vaca, o período que fiquei em NYC foi quase de graça: 26, 27,28 e 29 de outubro de 2009.

- Hotel Sheraton da rua 51, esquina com 7 Ave, no olho do furacao que é a Times Square, por U$ 160,00 (a diaria dividida para 4 pessoas).

- "Fantasma da Ópera" por U$ 26,00 o ingresso.

- Passear numa carroça melhorada, no Central Park, por U$ 34,00 (4 pessoas).

- Comprar os ingressos do Empire State Building pela internet para não pegar aquela fila monstruosa.

- Pagar U$ 1,00 no Museu de História Natural, enquanto os outros brasileiros me perguntavam na fila - "Como? Pode?", e eu falava: "Vocês conhecem o guia mãos-de-vaca?"
Infelizmente, eles só conheciam a Folha. Coitados! (Eu também tenho, mas ficou aposentado na bolsa da minha esposa)

- Almoçar no Dallas BBQ da rua 42 e a conta nunca passava de U$ 40,00, mesmo com os 20% do garçon.

- Jantar no Outback da rua 59 com a 3 Ave por U$ 72,00, divido para 4 pessoas com direito a cerveja.

- Pagar U$ 27,50 no Metrocard e andar NYC toda por esse preço.

- Ferry de graça para Staten Island, e fotografar e filmar a estatua da liberdade. Excelente dica.

Bom, eu e minha familia fizemos muito mais passeios graças as dicas do guia. Nos 15 dias de USA, seja em Miami, Orlando ou NYC, economizamos muita grana, e assim fizemos mais compras na hora da volta. Passar férias com a familia no exterior não tem preço, mas se você pode gastar pouco e passear muito é melhor ainda. Tudo isso é possível se você conhecer o mãos-de-vaca. Por isso, eu indico para os amigos e para quem eu fui encontrando na volta da viagem.

Última do dia? Nós conhecemos uma (dica) mão-de-vaca em Orlando, uma tal de loja Ross; aí negócio ficou frenético e nervoso, a minha esposa só pensava em comprar. Eu pensei: não só de GAP/GUESS vive o homem.

- Outra observação de NYC: eu só levei uma mala pequena e uma mochila, como fui orientado pelo guia, mas vi brasileiros com dificuldades no LGA (LaGuardia Airport) com o tamanho das malas.
Por quê?
Fizeram compras em Orlando e levaram tudo para NYC. E ainda reclamaram da Delta Airlines porque cobrou U$ 20,00 por mala.
Eu falei: "Alôôô! Aqui é a AMÉRICA. Cobram por tudo. Vocês não leram, não é?"
Ô dó! Eles não sabiam do guia !
Foram pegar um táxi. Eu acho que gastaram tudo com o taxista SIRQUI/INDIANO com uma barba que dava para fazer um rastafari, um turbate que parecia mais um integrante dos zarabes de salvador no carnaval.

Eles me perguntaram: "Vocês vão de que mesmo?"
Eu falei: "Como bom baiano, eu vou a pé, pois eu tenho fé, ou quem sabe eu alugo um jegue; coloco a familia Amor Divino em cima; em seguida, passo no Harlem, convoco umas baianas harlenses, pergunto o nome do padroeiro da Times Square e faremos a primeira lavagem da escadaria do tapete vermelho da Times.
E tem um tal de metrocad que é uma uva: BUZÂO 33 ou 60, e depois pega o metrô fantasmâo até a estaçâo da rua 42. Cheguei e não doeu no bolso.

Do seu amigo,
IVO.

Obs.: A lavagem da escadaria já existe em NY e ocorre um dia antes do Brazilian Day. Você está convocado para vir participar no ano de 2010, Ivo.


Importante: favor ler as Perguntas Frequentes - FAQ.

3 de novembro de 2009

Maratona de Nova York (eventos)


No dia 1 de novembro, ocorreu em Nova York uma das mais importantes e famosas maratonas do mundo, a ING New York City Marathon.

Ao contrário de outras competições do gênero, nas quais o importante é chegar em primeiro lugar, ou pelo menos nas primeiras colocações, a Maratona de Nova York se destaca por seu caráter social. Mais do que em qualquer outra prova, o importante é competir, superar seus próprios limites, vencer o desafio e cruzar a linha de chegada, mesmo que sejam várias horas depois do ganhador.


Conseguir correr pelos 5 boroughs de Nova York num percurso de 42 quilômetros - a prova começa em Staten Island, passa pelo Brooklyn, Queens, entra em Manhattan pela Queensboro Bridge, sobe até o Bronx e retorna a Manhattan, acabando no Central Park -, não é uma tarefa fácil, ainda mais durante o friozinho que faz no outono nova-iorquino.

O que surpreende mesmo é ver, entre os competidores, além das figurinhas carimbadas de todas as maratonas, medalhistas de ouro de Olímpiadas, pessoas comuns, como eu e você, idosos, cadeirantes, pessoas que superaram o câncer, que perderam algum membro, que vão fantasiadas, numa grande festa, numa grande prova de coragem e superação pessoal.


Este é, de longe, um dos eventos mais emocionantes que já tive a oportunidade de presenciar em Nova York. O esforço dos maratonistas e a solidariedade dos espectadores, que gritam palavras de apoio para todos, chamando-os pelo nome, aplaudindo e recebendo de volta o carinho ou um aceno do competidores. Gente do mundo inteiro, dos quatro cantos do planeta: italianos, franceses, alemães, dinamarqueses, colombianos, dezenas de milhares de americanos de todo o país e, vez ou outra, alguns brasileiros.


E a maratona é como o Carnaval brasileiro; mal acaba e já começam os preparativos para o ano seguinte.

As inscrições para a loteria para a Maratona de Nova York 2010 já estão abertas e vão até o dia 5 de março de 2010.
A taxa de inscrição é de 11 dólares. Caso você seja selecionado, o custo da prova é de 265 dólares para estrangeiros, e inclui os certificados de conclusão de prova, medalhas, traslados de aeroportos e vários pontos da cidade até o local da prova, e toda a infraestrutura médica e de alimentação para os maratonistas.

Se você não tem pique para encarar este desafio, mas estiver em Nova York no período da prova, que em 2010 será no dia 7 de novembro, domingo, não deixe de conferir.

É uma experiência que marca para a vida toda.

Site oficial da ING New York City Marathon
http://www.nycmarathon.org/index.htm


Veja mais fotos da Maratona 2009 no meu álbum do Flickr

29 de outubro de 2009

Concorra a uma câmera fotográfica na compra do guia "Nova York para Mãos-de-Vaca"


Vocês sabem como é: o Natal está chegando e todo mundo gosta de um presentinho, por isto, nós do "Nova York para Mãos-de-Vaca" vamos dar uma de Papai Noel.

A partir do dia 1 de novembro, todos que comprarem o guia eletrônico "Nova York para Mãos-de-Vaca" através de depósito bancário estarão concorrendo a uma (1) câmera fotográfica digital de 10 megapixels, com um cartão de memória de 2 gigas.

O sorteio será realizado no dia 25 de dezembro de 2009 e o ganhador poderá receber o prêmio pessoalmente, caso esteja em NY nesta época, ou através dos Correios.


Importante, leia com atenção o regulamento do concurso:


1 - só serão válidos os depósitos efetuados entre 1 de novembro e 24 de dezembro;

2 - apenas os depósitos bancários na conta corrente abaixo poderão participar.

Transferência bancária no valor de R$ 12,00 (doze reais)

Banco do Brasil
Denise R. Nappi
Agencia: 1537-7
conta corrente: 9481-1

Depois é só mandar a cópia do comprovante de depósito (pode ser foto ou imagem escanerizada) para o e-mail:

maosdevaca@hotmail.com

que a inscrição será automaticamente feita e o número de sua inscrição, bem como o guia eletrônico "Nova York para Mãos-de-Vaca", serão enviados para o seu e-mail, assim que confirmarmos o crédito em conta.
Guarde bem este número, pois será através dele que identificaremos o vencedor.
Paciência, porque transferências interbancárias (DOC) costumam demorar mais para apareceram na conta.

3 - cada comprovante de depósito vale para uma única inscrição. Em caso de duplicidade de comprovantes, valerá somente a primeira inscrição.

4 - o prêmio poderá ser entregue pessoalmente em Nova York (Manhattan) ou através do correio, dependendo da preferência do ganhador. As despesas do envio serão por nossa conta, porém não nos responsabilizamos por qualquer tipo de tributação feita sobre o produto pelas autoridades aduaneiras no Brasil. Caso a câmera retorne por não pagamento das tarifas, ela não será reenviada.

5 - o sorteio será feito através de um software que selecionará aleatoriamente o número do ganhador.

6 - O nome e número do ganhador serão divulgados no blog "Nova York para Mãos-de-Vaca", no dia 25 de dezembro de 2009, às 11 horas da manhã da Costa Leste (EUA).

7 - É proibida a participação de parentes dos organizadores do sorteio.

Participe, boa sorte e espalhe a notícia para seus amigos.

Abraços,

Henry e Denise.


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28 de outubro de 2009

O trem de "Um Conto de Natal" passa por NY (eventos)

Dia 6 de novembro, estreia nos cinemas americanos o filme "A Christmas Carol" (Um Conto de Natal), a mais recente adaptação do livro de Charles Dickens sobre o ganancioso Scrooge e como ele é orientado pelos três Fantasmas do Natal - do passado, do presente e do futuro - para rever seus conceitos sobre esta festa e se tornar mais caridoso.
Esta é uma das obras mais conhecidas de Dickens e também uma das que mais tem versões para o cinema. Desta vez, quem interpreta o mesquinho Scrooge é Jim Carrey.

Acontece que o marketing de "A Christmas Carol" preparou um trem temático para a divulgação do filme. Este trem tem rodado os EUA desde maio deste ano, quando partiu de Los Angeles rumo ao interior do país. Após meses cruzando vários estados e cidades americanas, o trem finalmente chega a Nova York, seu destino final, e estará aberto para visitação pública, gratuitamente, por três dias, entre 30 de outubro e 1 de novembro, na Grand Central.

A exposição do trem conta com artefatos de Charles Dickens, cenas do filme e do making-off, maquetes, figurinos dos personagens, coral de Natal, atividades para crianças, e poderá ser visitado nos seguintes horários:

30 de outubro, sexta-feira
das 9 da manhã às 7 da noite

31 de outubro, sábado
das 9 da manhã às 6 da tarde

1 de novembro
das 9 da manhã às 4 da tarde


A Christmas Carol Train Tour

Site Oficial
http://disney.go.com/disneypictures/christmascaroltraintour/
de 30 de outubro a 1 de novembro
Grand Central Station, rua 42 e Park Avenue
Entrada gratuita


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23 de outubro de 2009

Mãos-de-vaca na Mídia - Revista Imprensa

O Naldo Gomes nos avisou hoje que, na edição de outubro da Revista Imprensa, há uma menção ao "Nova York para Mãos-de-Vaca". Segue uma transcrição do trecho:

Luiz Gustavo Pacete
Igor Ribeiro

GUIAS NO CONTEXTO
"Apesar dos diversos guias em português, poucos exploram o gênero 'Lonely Planet', sucesso internacional ao basear-se na experiência de viajantes da mesma cultura do candidato a turista. O Brasil só possui iniciativas individuais em títulos como 'Passos Contados', 'Guia Nova York para Mãos-de-Vaca' e 'Lowai'."

Publicada na Revista Imprensa, edição 250, outubro/2009, p. 51


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22 de outubro de 2009

Festival da Abóbora no Central Park (eventos)


Dia 24 de outubro de 2009, ocorrerá no Central Park o "Pumpkin Festival", antecipando as festividades do Halloween.
O "Festival das Abóboras" é uma exposição com os entalhes feitas em abóboras, com carinhas de monstros e outras feições bizarras.

Neste dia, além das abóboras, ainda haverá competição de melhor espantalho, pinturas faciais nas crianças, brincadeiras no feno e entretenimento ao vivo.

A entrada é franca e a exposição será ao ar livre, faça sol ou chuva, no Central Park, nas proximidades da Bethesda Fountain, na altura da rua 72.

Pumpkin Festival in Central Park
Central Park, rua 72.
24 de outubro de 2009, entre meio-dia e 5 da tarde.

http://www.nycgovparks.org/sub_things_to_do/upcoming_events/events_search.php?id=173865


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21 de outubro de 2009

Gigantesca Feira de Fotografia em Manhattan (evento)

(Eu, fuçando numa baita câmera, na Photoplus Expo de 2007. No ano passado, não fomos porque perdemos nossas credenciais no Jack's World, poucas horas antes)

Nos próximos dias, ocorrerá em Nova York uma das mais importantes feiras de fotografia do mundo, a PDN Photoplus Expo, que ocorre todos os anos, em meado de outubro, no Javits Convention Center.

O preço para a exposição custa 49 dólares, porém quem se registra com bastante antecedência, pode conseguir o passe gratuitamente.
Se você pretende vir a esta exposição no ano que vem, é bom ficar atento ao calendário deles para aproveitar e conseguir um passe para entrar na faixa.

Agora, se você já está ou estará em NY, entre os dias 22 e 24 outubro, ficou interessado em ir ao PDN Photoplus Expo, mas acha caro pagar 50 pilas para a entrada, tenho uma boa notícia para você: hoje recebi no meu e-mail um cupom VIP da organização do evento, dando passes gratuitos.
Para isto, basta incluir o código abaixo na hora de fazer o registro, imprimir o e-mail de confirmação que eles mandarão para você e pegar a sua credencial diretamente no lugar da exposição.

O código é o seguinte:

FRIE1

Para fazer o seu registro, acesse o link abaixo

https://www.xpressreg.net/register/phot109/regInfo.asp?h=&dt=10/21/2009%208:09:57%20PM&prevb=&iq=&e5=&k=&st=1&o=206775&promo2=&sc=FRIE1


Não sei até quando vale este código, por isto tem de ser rápido, principalmente porque a exposição só vai até sábado.
E você poderá acompanhar, em primeira mão, todos os lançamentos das grandes marcas, como Canon, Nikon, Olympus, Pentax, Sony..., que estarão nas lojas no ano que vem. Além de poder "brincar" com as câmeras e já escolher (e começar a guardas os trocos) aquela que você gostar mais.

Site oficial do PDN Photoplus Expo
http://www.photoplusexpo.com/ppe/index.jsp

Do dia 22 e 23 de outubro, das 10 da manhã às 5 da tarde
Dia 24 de outubro de 2009, das 10 da manhã às 4 da tarde


Javits Convention Center
665 W da rua 34

Como chegar lá?
Dois ônibus passam no Javits Convention Center:
- o M42, que passa pela Times Square e segue para o centro de convenções,
- ou o M34, que segue pela rua 34, passando pelo Empire States, Macy's e Penn Station e vai para o Javits.

Além disto, é possível ir andando pela rua 34 até chegar lá, mas com este frio que está fazendo, o melhor é pegar o ônibus mesmo ou um táxi.


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20 de outubro de 2009

Guggenheim Museum comemora 50 anos (eventos)


Amanhã, dia 21 de outubro, o Guggenheim Museum comemora 50 anos de sua inauguração. Por isto, a entrada no museu será gratuita durante todo o dia.

Os eventos já estão acontecendo desde maio, no entanto, amanhã é a oportunidade para visitar este museu de graça, já que a entrada costuma custar 18 dólares por pessoa e apenas aos sábados eles aceitam "entrada sugerida" (suggested admission).

Das 10 da manhã até as 5:45, o museu estará aberto e, além da entrada gratuita, também oferecerá tours em vários idiomas pelas exposições. Crianças também serão bem-vindas e a organização do evento preparou várias atividades para elas.

No link abaixo, há um cronograma com a programação deste dia 21 de outubro no Guggenheim Museum
http://www.guggenheim.org/new-york/about-us/50th-anniversary/50th-programs/free-day


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19 de outubro de 2009

Duane Reade (utilidade pública, compras, alimentação)


- E se eu ficar doente em Nova York? - você se pergunta. Bem, eu espero que nada de ruim aconteça em sua viagem, muito menos ficar doente. No entanto, talvez você precise de uns comprimidinhos para aquela dor-de-cabeça, ou para gases (sabe como é a comida americana!), para alguma alergia - bastante comum nas mudanças de estação, especialmente na primavera, ou uma pastilha para tosse, quando o inverno chegar.

Então, a sua salvação será uma das muitas farmácias de Manhattan. A rede mais popular e com o maior número de filiais é a Duane Reade, espalhada por toda a cidade.
A primeira grande diferença entre as farmácias americanas e as brasileiras é que são poucos os remédios controlados ou que necessitam de receita médica, a maioria está disponível nas prateleiras: analgésicos, laxantes, para tosse, gripe, resfriado, alergia, calo, colírios, talas e ataduras, e por aí vai.
Apenas os remédios mais fortes, como antibióticos, necessitarão de uma receita médica, sendo que em algumas lojas do Duane Reade há um médico plantonista que pode lhe atender, a baixo custo.

Mas não é só de remédios que vivem as farmácias dos EUA. Nelas, você poderá encontrar todos os tipos de comésticos e utensílios de higiene, que geralmente não são vendidos nos mercados. Por isto, se você precisar de loção pós-barba, desodorante, Gilette, cotonete, também será na farmácia que você procurará. Além disto, há também chocolates, biscoitos, cereais, e uma porção de outros produtos que não associaríamos à problemas de saúde.

Por fim, nas farmácias da Duane Reade, há também os quiosques de revelação fotográfica. Se você é um saudosista e ainda tira foto com filme, a revelação não é das melhores mas fica pronta em 1 hora; já para câmeras digitais, é só inserir o cartão de memória (ou CD) nas máquinas que a foto é impressa na hora. É barato o bastante para você trazer consigo as recordações da sua viagem.


Tenha em mãos seu cartão fidelidade
Da primeira vez que você for fazer compras num Duane - e será muitas, pois os produtos costumam ser mais baratos do que em muitas outras lojas -, a atendente do caixa lhe perguntará se você tem o cartão fidelidade do Duane.
Você dirá que "não" e aproveite para perguntar como faz com conseguir um. A atendente lhe dará um formulário para preencher e você recebe o cartão na hora.
Com este cartão fidelidade, você acumula pontos a cada compra. Para cada dólar, você ganha 1 ponto. Quando você chega a 100 pontos, você recebe 5 dólares para gastar no Duane, que vem na nota fiscal com um código de barras, daí, na próxima compra, é só pegar os produtos e levar para o caixa.
5 dólares parecem pouco, mas, vai por mim, vale a pena se você for ficar muito tempo na cidade.

Outro detalhe, há sempre muitos produtos em promoção no Duane, mas a maioria exige a apresentação do cartão na hora da compra. Assim, se você abater todos os descontos, acaba compensando muito.

- Mas eu não moro em NY. Como preencho os dados? - você me questiona.

Aí vai uma dica: traga consigo o endereço (com o CEP) e o telefone do seu hotel. Então, na hora de preencher os dados para obter o cartão, você inclui os dados do hotel no qual você está hospedado.
E se você pretende voltar para Nova York no futuro, não se esqueça de trazer o seu cartão fidelidade do Duane Reade, que vale para todo o sempre.

Site Oficial da Duane Reade
http://www.duanereade.com/


Importante: favor ler as Perguntas Frequentes - FAQ.

4 de outubro de 2009

Mãos-de-vaca na Mídia - Correio Popular (Campinas)


Sammya Araújo

Você sabia que pode pagar o quanto quiser para visitar as exposições permanentes dos maiores e melhores museus de Nova York? E que para aquele xixi que não dá mais para segurar (ou para urgência pior) as dezenas de cafés Starbucks são dos poucos e mais limpos lugares que não exigem consumo para liberar seus banheiros em Manhattan? Que dá para comprar ingressos para espetáculos off-Broadway por US$ 20,00, 20 minutos antes de começarem? Que há um tal Recession Package, que oferece jantar para dois numa churrascaria texana e um par de ingressos para shows de calouros no lendário Apollo Theater do Harlem por US$ 50,00?

Pechinchas como essas, sob medida para brasileiros que vão para o exterior com a cara, a coragem e a grana contada, garantem uma viagem inesquecível e com tudo o que se tem direito na Big Apple. Todas elas e muitas mais estão no blog Nova York para Mãos de Vaca (www.maosdevaca.com), que completou em 2009 dois anos de sucesso na web. Iniciativa do escritor curitibano Henry Alfred Bugalho, de 29 anos, o site reúne dicas preciosas para quem pretende gastar pouco, de preferência muito pouco ou nada, por lá.

Barganhas, promoções e descontos especiais em passeios, lojas, shoppings, shows e restaurantes, mais roteiros com a melhor logística de transporte para todo canto, na ilha e nas imediações. Tudo no Nova York... é voltado para fazer o leitor economizar e ter a melhor experiência possível na grande maçã, sem se privar de programas culturais, baladas, nem tampouco de voltar com as malas repletas de souvenires do templo do consumo. O melhor: foi testado e aprovado pelos autores.

“Grande parte da credibilidade do blog deriva desta nossa experiência pessoal, pois só falamos o que constatamos. Se um leitor nos envia uma dica que acreditamos ser interessante, primeiro vamos verificar pessoalmente para depois falar sobre ela. Somente assim teremos condições de explicar minuciosa-mente o que ver, fazer e como chegar lá. Além de que nos livramos do risco de falar besteira, ou indicar um programa de índio. Quer dizer, até indicamos, mas avisamos antes!”, diz Bugalho, sobre a metodologia do blog.

Nesse e em outros projetos, ele conta com a ajuda da esposa, Denise Nappi. O casal mora há três anos em Nova York, onde se divide entre um serviço de petcare e os projetos relacionados ao site, que de tão bem-sucedido virou segunda fonte de renda. Bugalho profissionalizou a função de decifrar a metrópole para os brasileiros, investiu firme nas pesquisas e editou um guia impresso com o mesmo nome do blog, que é vendido on-line.

O site surgiu, conta Bugalho, a partir da necessidade de conhecer a cidade. “Assim que chegamos, tivemos de nos virar para encontrar as barbadas e, como quase todo brasileiro, quando pensávamos na conversão dólar/real tudo parecia muito caro. Foi deste modo que encontramos alguns dos locais mais baratos, como o Jack’s, a Century 21 e algumas opções de alimentação”, conta o escritor.

A intenção de compartilhar suas descobertas foi aliada à incursão pela não ficção, gênero que o também filósofo Bugalho ainda não havia explorado. “No entanto, não queríamos que fosse como aqueles blogs pessoais, do tipo ‘hoje fui ao McDonald’s’, ou ‘amanhã vou ao museu’. A ideia era fazer algo pessoal, que tivesse a minha impressão digital literária, mas que também fosse objetivo e prático o suficiente para que qualquer pessoa pudesse utilizar as dicas”, comenta.

A experiência na garimpagem trouxe ao casal a certeza de que dá, sim, para fazer uma bela economia em Nova York, sem que isso represente passar maus bocados. “Sem dúvida é possível de se virar em NY sem precisar gastar muito. Basta pensar que aqui existem todos os tipos de pessoas, com diferentes tipos de necessidades e com diferentes padrões de consumo”, analisa.

A hospedagem é, de longe, o que consome a mais gorda fatia do orçamento da viagem à Big Apple. Mas tem como contornar, sugere o escritor, escolhendo um hostel (albergue) — muitos oferecem quartos e banheiros privativos como opção. O segundo maior gasto é a alimentação, avisa Bugalho.

“É aí que entra um pouco a ousadia e o fugir do lugar-comum. Existem vários restaurantes baratos, frequentados por locais, e que custam bem menos do que os localizados em pontos turísticos como a Times Square. Comer em chineses pra viagem, restaurantes latinos ou nos carrinhos de rua de comida árabe são boas opções. E por incrível que pareça, um prato nesses lugares que custa US$ 5,00 pode servir duas pessoas. Outras opções são as redes de fast-food. Enquanto no Brasil McDonald’s ou Burguer King têm lanches caros, aqui oferecem sanduíches a partir de US$ 1,00”, recomenda.

Outra dica é quanto às formas de deslocamento. Vale reservar uma graninha para passear nos míticos yellow cabs (táxis amarelos), mas bater perna e circular de metrô fazem parte do charme urbano local. “O transporte não chega a ser caro em NY. Com os passes de metrô e ônibus (Metrocard) é possível conhecer a cidade inteira sem ter de pagar uma passagem para cada trajeto”.

‘Caminhos das pedras’ pipocam por toda web

Objetivo é sempre ensinar a conhecer o mundo sem gastar muito

Pipocam na internet blogs e sites que se propõem a dar dicas de como economizar em viagens. São mão na roda para quem quer conhecer o mundo sem precisar guardar dinheiro por anos a fio ou estourar o cartão de crédito. Bateu a vontade de partir, é pesquisar, anotar e conferir de perto. Comentários dos leitores contribuem para enriquecer as informações, dando mais credibilidade às sugestões dos autores.

Viajando bem e barato pela Europa (http://viajandobemebarato.blogspot.com) é um dos endereços interessantes. Como o próprio nome indica, aqui as referências são do outro lado do Atlântico. Bastante didático, é possível buscar o que interessa direto pela cidade destino, ou pelo tema (de bicicleta na Europa, dicas de onde ficar, voos baratos).

Em Hotéis Baratos (http://reservahoteisbaratos.blogspot.com/), de Portugal, o visitante encontra pesquisas sobre hospedagem em conta na Europa, inclusive com posts detalhados, como “hotéis no Centro de Paris”. Informa serviços, instalações e, em alguns casos, preços.

Bem escrito e com belas imagens, no Matraqueando (http://matraquesando.blogspot.com), da jornalista curitibana Silvia Oliveira, que “apesar de ser mão de vaca muquirana, não sabe acampar e tem restrições a banheiros coletivos”, encontram-se dicas preciosas e bem variadas, sempre com um padrão legal. A série “Europa a 50 euros por dia” é imperdível.

Vale conferir as “10 dicas para economizar com dignidade”, que incluem levar pouca bagagem. Parece uma obviedade, mas o comentário mostra o porquê: “Você pretende arrastar 20kg escada abaixo nas estações de metrô? Quem leva muita coisa acaba pedindo arrego e só quer saber de táxi. Dependendo do trajeto, a corrida fica mais cara do que três dias de almoço”. (SA/AAN)

MAPA DA MINA

As 10 maiores barbadas de Nova York, por Henry Alfred Bugalho e Denise Nappi

Jack's 99


Esta loja é um verdadeiro achado em NY. Quase tudo no primeiro andar custa 99 centavos, e há outras grandes barbadas nos outros dois andares: de produtos eletrônicos, a cosméticos, relógios, brinquedos, comida...

Metrocard

É o passe para metrô e ônibus, ilimitado, que você paga pelo tempo que ficará na cidade.

Staten Island Ferry

A maneira mais barata (entenda-se de graça) para ver a Estátua da Liberdade.

Metropolitan Museum

Sem dúvida, um dos museus mais lindos do mundo. Dá para entrar pagando 1 dólar, ou qualquer outra quantia que se queira (há uma tabela com preços sugeridos, mas na bilheteria eles aceitam qualquer quantia e não fazem cara feia).

Broadway (TKTS ou alguma outra promoção)

Nunca pagamos o preço integral para assistir a uma peça da Broadway. É possível encontrar ingressos promocionais nos guichês da TKTS, no e-bay, ou cupons de desconto na internet. O negócio é pesquisar.

Fast-food

Comida rápida, barata, pouco saudável (depende), mas que enche para o dia inteiro. Nas terças-feiras, em algumas lanchonetes do McDonald's dá para comprar dois Big-Macs por 3 dólares.

MoMA

Entrada gratuita todas as sextas-feiras para uma das coleções mais completas de arte moderna do planeta.

Museu de História Natural

Dinossauros, meteoritos, elefantes, baleias, tubarões... Tem de tudo neste museu, que encanta de crianças a idosos. Também dá para visitar pagando quanto quiser.

Century 21

Ponta de estoque das marcas mais famosas, com preços que cabem no bolso dos mãos de vaca.

Guia Nova York para Mãos de Vaca

O guia traz as dicas acima detalhadas e mais uma porção de outras para economizar em NY, além de uma extensa lista de hotéis e albergues baratos. E consultar o blog www.maosdevaca.com, que sempre tem notícias e novidades sobre Nova York.




guias NY .PDF