31 dezembro 2007

Campanha: O Blog do Mês

Eu tenho lido alguns blogs muito legais de visitantes aqui do "Nova York para Mãos-de-Vaca" e tive a idéia de fazermos uma parceira.

O projeto é o seguinte:

1 - Todos os meses, eu escolherei aquele que considerei o melhor blog, site ou fotolog entre os que se candidatarem.

2 - No último dia do mês, criarei um post falando sobre um pouco sobre o blog escolhido e por que eu o selecionei; também postarei o link do blog na barra de navegação com o título: "O Blog do mês".

Como participar?

a - enviar um e-mail para

maosdevaca.hotmail.com

indicando o endereço do seu blog (NÃO precisa ter relação com viagens);

b - criar um link em seu site para o blog "Nova York para Mãos-de-Vaca";

c - aguardar o resultado.

Conto com a participação de vocês, pois tenho certeza de que há muita gente com ótimos blogs por aí.

Abraços.


***

30 dezembro 2007

Um Pulinho até New Jersey, IKEA - Parte 1 (compras)

(Fachada da loja do IKEA em New Jersey, por: Henry Alfred)

Esta dica está dividida em duas partes:
1 - IKEA;
2 - Jersey Gardens.


Desde quando eu comentei sobre o shopping Jersey Gardens em New Jersey, na dica sobre Woodbury Outlets, esta tem sido a dica mais pedida pelos leitores do blog.
No entanto, para falarmos do shopping, precisamos falar antes do modo mais barato que há para se chegar nele, e isto incluir uma passagem pela megaloja da IKEA.

A IKEA é a correspondente mundial da TOK&STOK. Esta rede sueca pode ser encontrada em inúmeros países do mundo e alguns produtos dela também estão disponíveis no Brasil, como talheres e panelas.

A loja é deslumbrante e barata, bem mais em conta do que qualquer loja com artigos para casas em Manhattan.




Como chegar na IKEA?

Durante a semana, é possível pegar o ônibus 111 do NJ Transit, no Port Authority em Nova York, que possui paradas na IKEA e em Jersey Gardens. A tarifa custa aproximadamente uns 7 dólares por trajeto.
Contudo, se você estiver na cidade no fim-de-semana e não quiser pagar nada, a IKEA oferece um traslado gratuito sábado e domingo, também partindo do Port Auhority (no portão 5), com ônibus partindo a cada meia hora, entre as 10 da manhã e as 2:30 da tarde.
Não precisa de mais nada, não é
?
E, para voltar, o serviço do ônibus é entre meio-dia e 6 horas da tarde. Se você perder o último, daí vai ter de se virar...



(Instruções sobre o traslado entre NY e IKEA no portão 5, por: Henry Alfred)

Por que ir até IKEA?

Esta loja possui os melhores preços para artigos domésticos. Obviamente, a não ser que você more em Nova York ou arrabaldes, você não comprará estantes, armários, guarda-roupas ou outros trambolhos, porém ainda há uma variedade imensa de pequenos trecos, super-práticos e interessantes: despertadores, jogos de talheres, toalhas, lençóis, materiais para escritório, para cozinha, quarto, etc.
A loja é gigantesca e labiríntica e é possível passar horas lá, fuçando em todas as bugigangas coloridas (e muitas inúteis, mas legais).
O espaço é divido em duas partes: o showroom, onde se pode ver como os produtos ficam dispostos num ambiente, e o mercado, que é a hora de se fazer a festa e encher a sacola.

Se você for cedo, uma boa idéia é almoçar no restaurante, no final da seção de showroom. O esquema é de buffet, você pode comer um lanche, um doce, ou experimentar o almoço sueco, composto de almôndegas com molho, batata-frita e um gosma vermelha. O refrigerante é naquele esquema que você pode encher quantas vezes quiser; tudo isto não sai mais do que 6 dólares.
Apesar de estranho, vale a pena experimentar. As batatinhas da IKEA estão entre umas das melhores.


(Seção de móveis self-service da IKEA, por: Henry Alfred)

Mesmo que você não queira passar pelo IKEA, mas pretenda ir até Jersey Gardens de graça, você terá de pegar o traslado até esta loja.

No próxima dica, veremos como chegar da IKEA até o shopping Jersey Gardens.

Site da IKEA de Elizabeth


(continua...)




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08 dezembro 2007

O quente dos cachorros-quentes (alimentação)

(Fachada duma das redes de cachorro-quente de NY, por: Henry Alfred)

Nova York é a capital mundial do cachorro-quente, porém o dito cujo é bastante diferente do que temos no Brasil, a começar pela salsicha, que está mais para uma lingüiça calabresa do que para salsicha de fato. Em segundo lugar, não há o hábito de socar tudo dentro do pão, nos EUA, cachorro-quente é salsicha (isto é, a lingüiça), pão e uma mostardinha, no máximo um molho de chilli por cima.
O preço médio do hot dog é de 2 dólares, isto desde as barraquinhas de rua até as redes de fast food, pode custar um pouco mais caro dependendo da área, mas geralmente fica por volta deste valor.

(Os tipos de combinações disponíveis, por: Henry Alfred)

O lanche é saboroso, porém há 90% de chance de você não ficar satisfeito com apenas um cachorro-quente (praticamente do tamanho duma caneta BIC), e 50% de chance de você ainda não estar satisfeito após o segundo, ou seja, apesar de barato, o hot dog pode sair caro se você acabar comendo três e ainda mais o refrigerante.
É pensando nisto que algumas redes, como o Nathan’s, o Papaya Dog, o Papaya King e o Gray’s Papaya investem nos combos; assim, você pode comprar uma combinação de dois cachorros-quentes mais refri por 4 dólares, ou hot dog, fritas e refrigerante (ou suco) por um valor semelhante.

(Combo do Papaya King, enquanto o rapaz frita as batatinhas, por: Henry Alfred)

Particularmente, eu considero o cachorro-quente do Nathan’s o mais gostoso. A marca é tão famosa que se vende a salsicha deles nos mercados para que possamos prepará-las em casa.

Comer um cachorro-quente é obrigatório para quem visita Nova York, mas não a considere como uma refeição caprichada. Se você estiver faminto, pense em outra possibilidade e deixe para mordiscar um cachorrinho em outra hora.




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30 novembro 2007

Comunidade para os mãos-de-vaca do Orkut


Finalmente, foi criada a comunidade "Nova York para Mãos-de-Vaca" no Orkut.


Entre agora e participe dos debates, deixe sugestões de dicas, exponha suas dúvidas, compartilhe de sua experiência em Nova York e faça amigos.

Estamos esperando você por lá.

Abraços.

Comunidade "Nova York para Mãos-de-Vaca".


***

29 novembro 2007

As Rockettes do Radio City Music Hall (entretenimento)


As Rockettes se tornaram, ao lado do King Kong no Empire States, do Chrysler Building, da Estátua da Liberdade, do Central Park e do cachorro-quente, um dos símbolos de Nova York. Aquele bando de mulher bonita, organizadas numa fila perfeita, pernas erguidas, é sinônimo de glamour e traz à mente aqueles anos de apogeu do capitalismo norte-americano.

Os americanos se deslumbram com luzes, sapateado, musicais e perfeição, e há um pouco de tudo isto no show das Rockettes no Radio City Music Hall.
A primeira surpresa é o requinte e a suntuosidade do teatro, com gigantescos lustres no saguão e uma platéia gigantesca.


Já o show das bailarinas, com direito a um vôo em 3D no trenó do Papai Noel, é perfeito nos mínimos detalhes, duma simetria assustadora. Durante o ano inteiro as Rockettes ensaiam, para se apresentarem por apenas dois meses - novembro e dezembro -, tudo para que o espetáculo seja perfeito.
A apresentação é variada: sapateado, canto, orquestra, um teatrinho, presépio vivo (com a presença de animais de verdade, camelos, cabras, ovelhas), um pout-pourri do balé "O Quebra-Nozes" de Tchaikovsky e neve artificial sobre o público.


Apesar de ser um show um pouco piegas, com todos aquele papo de "você tem de acreditar em seus sonhos" e "o milagre do Natal não deve morrer", esta é uma apresentação maravilhosa e encantadora. O viés obviamente cristão da produção, incluindo Papai Noel e presépio, pode melindrar espectadores de outras religiões (ou ateus), mas acho que é bastante fácil passar por cima destas diferenças e aproveitar o espetáculo.

A boa parte é que o show das Rockettes não é tão caro. O ingresso mais barato custa 40 dólares, adicionando 10 dólares da taxa do teatro. Se você vier em dias em que o show não é tão badalado, principalmente em novembro, é possível encontrar, em jornais ou nas bandejas do McDonald's, cupons que dão até 50% de desconto no ingresso.

É o tipo de show que vale a pena assistir.

Para conferir o calendário de apresentações e os preços dos ingressos, vocês podem acessar o site oficial do Espetáculo do Radio City Music Hall


http://christmas.radiocity.com/index.html


12 novembro 2007

Passeio pela Quinta Avenida - Parte 2 (atração turística)



Esta dica está dividida em duas partes:

1 – da rua 34 a 42;
2 – da rua 42 a 59.

Na primeira parte desta dica, falamos do trecho da Quinta Avenida que vai da rua 34 até a 42, nesta segunda parte, veremos o que há de interessante do trecho até a rua 59.
Como já foi dito, a Quinta Avenida é um símbolo de riqueza e glamour. Assim que passamos a Biblioteca Pública, as lojas começam a ficar mais refinadas e, consequentemente, mais caras.
Na rua 50, está situada a famosa Saint Patrick Cathedral, com sua magnífica fachada. Por dentro, até que não há nada muito extraordinário, mas por fora é estonteante.


(Fachada da Saint Patrick, por: Henry Alfred)

Em frente à Catedral, está parte do complexo Rockfeller Center, onde é montada, no Natal, a maior árvore natalina de Nova York. O observatório do Top of the Rock, no prédio mais alto do complexo, não é barato, quase 20 dólares por pessoa, mas dizem ter uma vista muito melhor do que de sobre o Empire States.

É mais ou menos nesta região que as lojas de grife começam a pipocar. Mas não se engane, aqui não há desconto nos preços (para tanto, tem de ser na Century 21 ou em Woodbury mesmo), com exceção em certas épocas do ano, mas nada que seja acessível para quem está com a grana curta. Na Quinta Avenida, há lojas da Prada, Gucci, D&G, Diesel, Abercrombie, Saks, Cartier, Versace, Fendi e por aí vai. São lojas bonitas, mas caríssimas!

Ali perto fica a Trump Tower, onde foram gravados os programas "O Aprendiz", com Donald Trump. O saguão é aberto ao público e há alguns itens pessoais do Trump em exposição.

(Entrada da FAO Schwarz, por: Henry Alfred)

Por fim, chegando na rua 59, temos a surpresa de encontrar a loja do filme "Quero Ser Grande", com o gigantesco piano no chão, a FAO Schwartz. Esta loja de brinquedo é deslumbrante e nos faz querer voltar a ser criança novamente.
(Personagens do filme Harry Potter feitos com peças de LEGO, na FAO Schwartz, por: Henry Alfred)

E, já no cantinho sudeste do Central Park, em frente a FAO Schwartz, encontramos a loja da Apple, onde você encontra alguns brinquedinhos de adultos (IPods, Macs, IPhones e IPads).

(Fachada da loja da Apple, por: Henry Alfred)

Se depois de andar quase 30 quadras você ainda tiver pique, o Central Park está logo ali do outro lado da rua!
(Monumento em Army Plaza, no começo do Central Park, por: Henry Alfred)


Dica atualizada em 2011


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27 outubro 2007

Passeio pela Quinta Avenida - Parte 1 (atração turística)

(Empire States durante o pôr-do-sol, por: Henry Alfred)

Esta dica está dividida em duas partes:
1 – da rua 34 a 42;
2 – da rua 42 a 59.

A Quinta Avenida é uma rua com uma baita reputação. Todo mundo que vem a Nova York (ou melhor, quase todo mundo) sabe que nela há as lojas mais chiques e caras da cidade e, possivelmente, do mundo.

Comprar em tais lojas não faz parte dum roteiro para mãos-de-vaca. Se você veio com dinheiro trocado para comprar apenas uma camiseta “I Love NY”, evite sequer olhar os preços das roupas nas luxuosíssimas lojas de grife da Quinta Avenida. Na verdade, em algumas, as roupas nem tem etiqueta, sabe como é, rico não quer nem saber quanto custa, passa tudo no cartão de crédito.
Contudo, mesmo que você não pretenda comprar nada, um passeio pela Quinta Avenida é um programa obrigatório.


Eu lhe sugiro duas opções, dependendo de quanto você esteja disposto a andar:

1 – Começar na rua 34 e subir até a rua 59; ou

2 – Começar na rua 42 e subir até a rua 59.

Na primeira das sugestões, você iniciará seu passeio pelo Empire States Building, que é atualmente o prédio mais alto de Nova York (isto enquanto não concluem a construção do Freedom Tower, onde havia o World Trade Center).


(Empire States visto de baixo, por: Henry Alfred)

Visto debaixo, o Empire States nem parece ser tão alto, aliás, pouco se consegue ver dele. É preciso andar umas três ou quatro quadras para poder enxergar a antena de TV no topo dele, mas eu lhe asseguro que é um edifício alto pra caramba. Quanto mais nos afastamos de Manhattan, mais percebemos como o Empire States se destaca na paisagem da cidade. Visto de New Jersey, por exemplo, ele se ergue sozinho e imponente, bem mais alto que os prédios ao redor.

(Basta subirmos algumas quadras que podemos ver o prédio melhor, por: Henry Alfred)

Nesta região do Empire States, há vários restaurantes e lanchonetes boas e baratas. Na base do Empire States, na rua 34 com a Quinta Avenida, está localizado um restaurante mexicano, chamado Chipotle, que serve um prato de arroz, carne e salada. Com refrigerante livre, sai por mais ou menos 8 dólares.

Já falando de fast-food, há lanchonetes do McDonald’s e do Wendy’s de frente para o Empire States, na Quinta Avenida. A rua 34, em sentido Oeste, é conhecida com Little Korea (Pequena Coréia), por causa de seus vários restaurantes e lojas coreanos, porém, não é só de coreanos que se faz esta região, existem também inúmeros restaurantes japoneses, chineses, mercadinhos com produtos asiáticos, casas de karaokê, livrarias com livros orientais, lojas de antiguidades asiáticas. Um belo passeio para quem curte o mundo oriental.

Porém, nosso passeio é subindo a Quinta Avenida.
Este trecho entre as ruas 34 e 42 não é tão glamoroso quanto o outro trecho que segue da 42 em diante: há lojas mais baratas, com bugigangas, com souvenirs para turistas.


(Fachada da Biblioteca Pública, por: Henry Alfred)

E, na rua 42, está situada a maravilhosa Biblioteca Pública da Nova York. É permitido tirar foto no interior dela, desde que não atrapalhe os usuários e, como já foi dito, atrás dela fica o Bryant Park, onde, no verão, ocorrem vários eventos e, no inverno, é montado um rinque de patinação no gelo.

(Detalhe do leão da fachada da Biblioteca Pública, por: Henry Alfred)

Na próxima dica, continuaremos nosso passeio.


(Continua...)



dica atualizada em 2011

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16 outubro 2007

Bondinho para Roosevelt Island (atração turística)

(Todo mundo a bordo que o bondinho vai decolar, por: Henry Alfred)

 Você assistiu ao "Homem-Aranha" ou a "Água Negra"
?

Não
?! Bem, corra para assistir a pelo menos o primeiro destes filmes, pois, além de ser muito bom, dará uma ótima idéia do assunto desta dica de hoje.
Numa das cenas do filme, lá pelo final, o inimigo do Homem-Aranha ataca um bondinho, deixando o herói com um sério dilema, salvar a namorada ou um bando de cidadãos inocentes. Acontece que este bondinho do filme é o mesmo que liga Manhattan a Roosevelt Island.

(Acredite, você não será o único fazendo turismo no bondinho, por: Henry Alfred)

Turista é um bicho engraçado mesmo, porque até o transporte público se torna atração. O bondinho é semelhante àquele do Rio de Janeiro: ele só faz um único trecho, sai da rua 59 com a Primeira Avenida, acompanha a Queensboro Bridge (a ponte que leva para o Queens), deixando os passageiros em Roosevelt Island.





Adianto-lhes que não há nada para se ver nem se fazer na ilha, é apenas um grande aglomerado de prédios residenciais; parece que só tem um mercado e um hospital, mas nenhum ponto turístico interessante. O legal mesmo é o passeio, vendo a orla leste de Manhattan, o Chrysler Building, os bairros ao norte, o Queens e o East River.



(Subindo sobre a cidade, por: Henry Alfred)

É uma viagem rápida, em torno duns dez minutos. Você pode descer na ilha e tirar umas fotos dos arranhas-céus de Nova York, e voltar no bondinho seguinte.

O mais importante é que, se você estiver com o METROCARD em mãos, o passeio será de graça; passe o cartão na ida e na volta, e pronto!



(Espera um pouco, o que este carro está fazendo aí?, por: Henry Alfred)

Por fim, você também pode aproveitar para passear pelos arredores da estação do bondinho na rua 59, pois, ali perto, fica a Bloomingdale's, um mercado lindo de rede Food Emporium sob a ponte, uma loja enorme da Bed, Bath & Beyond, e, se você seguir pela rua 59 em sentido Oeste, chegará na loja da Apple e no Central Park.



(Estamos quase do outro lado, por: Henry Alfred)

Onde pegar o Bondinho para Roosevelt Island (Roosevelt Tramway)?

59th st. com 1st Ave.


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02 outubro 2007

Aviso de Férias

Como estarei viajando na próxima quinzena (de 2 a 15 de outubro), não terei como atualizar o blog "Nova York para mãos-de-vaca" nem como responder com prontidão aos e-mails com dúvidas ou sugestões.
Mas tudo retornará ao normal após este prazo, com mais dicas interessantes sobre como viajar a NY sem queimar o cascalho.

Aproveito para agradecer aos leitores que têm contribuído para fazer deste blog um dos mais acessados na área de turismo. Para minha surpresa, grande parte dos visitantes chegaram ao blog por indicação de outras pessoas, o que me leva a concluir que estamos no caminho certo. Agradeço também aos vários e-mails que recebo diariamente com depoimentos de leitores que já vieram a NY e foram auxiliados pelas dicas do blog.
Fico muito feliz em poder ter ajudado tais pessoas, e é esta certeza que me estimula a continuar descobrindo as barbadas desta cidade e escrever sobre elas.

Abraços a todos.

***


30 setembro 2007

TKTS, ingresso barato para a Broadway (Entretenimento)

(Cartaz dum musical da Broadway, por: Denise)

Nova York é sinônimo de Times Square, Estátua da Liberdade, King Kong no Empire States Building (o macaco não está lá, mas o prédio sim), Central Park e os musicais da Broadway.
Aliás, muita gente nem sabe que Broadway é o nome da avenida mais longa de Nova York — começa lá embaixo, em Downtown, e segue, cortando a ilha em diagonal, até o rabinho do Harlem.
Mas quando as pessoas se referem a “Broadway”, elas pensam num trecho entre as ruas 40 e 48, no qual estão situados vários teatros.


Assistir a uma peça da Broadway não é barato, afinal de contas, os musicais são superproduções, com equipes técnicas e elencos gigantescos, cenografia elaborada e toda aquela mística quanto aos grandes espetáculos, como “O Fantasma da Ópera”, “Les Misérables”, “Cats” e assim por diante.
Um ingresso num bom lugar, como a orquestra, por exemplo (isto é, na turma do gargarejo), pode sair por mais de 140 dólares. É grana! Duas pessoas gastariam uns 300 dólares por duas horas de espetáculo...


Mas nem tudo está perdido.
Existe uma possibilidade de se adquirir ingressos para a Broadway por até metade do preço.

— Como assim, Henry? — você me pergunta.

(Guichês da TKTS na Times Square, por: Henry Alfred)

É simples. Nem todas as peças, e nem todas as sessões dum espetáculo lotam.
Assim, os teatros possuem a liberdade de venderem os lugares que sobraram por um preço mais barato, às vezes, 25%, noutras, 50%. Por isto, certos musicais muito badalados não costumam ter ingressos sobrando.

(Painel eletrônico com os descontos para a Broadway, por: Henry Alfred)

Isto não quer dizer que você tenha de assistir a qualquer porcaria, aquele musical ridículo que ficou às moscas, porém, você nem sempre terá como escolher o lugar no qual quer sentar. Se sobrar um lugar na orquestra, você pagará 75 dólares, se sobrou mais ao fundo, custará mais barato.
O preço a ser pago sempre dependerá de quão perto você quer ficar do palco e, mais importante, se sobraram lugares.


E onde você compra tais ingressos?
O que direi agora não é novidade para muita gente. Na própria Times Square, perto dos teatros da Broadway, há um guichê da TKTS que vende oficialmente os ingressos excedentes (não é cambista, nem ilegal). Há um painel eletrônico onde constam os nomes das peças com ingresso com desconto, e com a percentagem deste.
Porém, a fila costuma ser quilométrica, talvez uma hora de espera.

("Está é a fila para o TKTS?", "Não, é só o começo dela!", por: Henry Alfred)

Agora vem a verdadeira barbada: este guichê da TKTS não é a único na cidade.
Há outra TKTS no Píer 17, em South Seaport. É neste guichê que os nova-iorquinos compram os ingressos para peças da Broadway. Raramente há fila e, se houver, é de no máximo 10 pessoas. Em 15 minutos, você já estará com os bilhetes na mão, poderá passear por South Seaport e, à noite, ir para a Broadway.

(Guichê da TKTS em South Seaport, por: Henry Alfred)

No entanto, não me peçam indicação de musicais. Primeiro, porque não sou muito fã do gênero, depois, porque ainda não fui à Broadway. Nenhuma das peças que eu gostaria de assistir estão em cartaz e não pretendo gastar 80 dólares para assistir a algo que não me interessa.

(Uma rápida comparação entre as filas já é suficiente, por: Henry Alfred)

Ouvi dizer que “Mama Mia”, “The Color Purple”, “Xanadu” e “Lion King” são muito bons, mas não posso confirmar esta informação.
Se assistir a algum e gostar, avise-me.


TKTS
A localização temporária do guichê da Times Square é:
West 46th st, entre a Broadway e a Oitava Avenida, embaixo do Hotel Marriot.

E, em South Seaport:
Na esquina da Front St com a John St.




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16 setembro 2007

Píer 17/South Street Seaport (atração turística)

(Fachada do Shopping no Píer 17, por: Henry Alfred)

Existem três níveis de entretenimento em Nova York:

- o primeiro é destinado, majoritariamente, a turistas, nesta categoria estão a Estátua da Liberdade, subir no Empire States, ir até a Times Square; muitos nova-iorquinos, por exemplo, nunca viram a Estátua de perto;

- o segundo é aquele destinado aos moradores da cidade. Existem áreas de NY, como certas regiões do SoHo, Upper East e West Side onde só se vê moradores, jantando, indo ao cinema, ao teatro, a um concerto, ou simplesmente passeando;

- por fim, há aquelas atrações que dividem a atenção de turistas e moradores, e o Píer 17 é uma delas.

(Banda de metais tocando no Píer 17, por: Henry Alfred)

O Píer 17 é um local encantador. Faz parte do setor histórico de Downtown e visa reconstruir a arquitetura portuária do século XIX. No cais, estão atracadas várias embarcações antigas.


O ideal é que você vá durante o dia, especialmente se estiver ensolarado (e quente, o que não o impede de ir durante os meses frios, mas o que dificulta muito o passeio ao ar livre), para desfrutar do clima agradável do Píer. De lá, é possível ter uma bela vista dos arranha-céus de Downtown e também da Ponte do Brooklyn.
(Embarcações antigas atracadas no Píer, por: Henry Alfred)

Além dos restaurantes e museus em South Street Seaport, há um pequeno shopping center. Não há lojas muito interessantes, mas a praça de alimentação é bem diversificada, mesmo que os preços das refeições sejam ligeiramente mais altos que em outras regiões da cidade. Porém, o mais interessante, é a vista que se tem de Manhattan, a partir dos terraços do shopping.
Certamente, uma das mais belas paisagens urbanas do mundo!

(Vista para a Ponte do Brooklyn, por: Henry Alfred)

Em South Street Seaport há também o segredo mais bem guardado de Manhattan, um outro guichê da TKTS, onde é possível comprar ingressos com metade do preço para a Broadway, sem filas e sem a demora do guichês na Times Square.

(Vista para a Ponte do Brooklin à noite, por: Denise)

Se você tiver tempo, volte uma noite ao South Street Seaport para ver a cidade iluminada, mas, repito, de dia é muito mais agradável.

Como chegar?

Independente de qual metrô você pegar, mesmo assim você terá de andar algumas quadras para chegar em South Seaport.
As linhas que param mais perto são:
- 2, 3, descendo na Estação Fulton Street, Broadway/Nassau

- Já as linhas 4, 5, A, C, R, W, 1, J, M e Z descem um pouco mais longe, mas basta seguir pela Fulton Street em sentido Leste para chegar ao Píer 17.



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04 setembro 2007

Ground Zero/ World Trade Center (atrações turísticas)


(A onda anti-americana se deleitou com os atentados ao WTC, mas não se lembra daqueles que sofreram por causa deles, por: Denise)

Lembro como se fossem ontem, eu acordando para almoçar (eu acordava tarde) e, quando cheguei no restaurante, a mulher do caixa me perguntou:
— Você viu que estão atacando os EUA?
Eu não havia visto, almocei às pressas e voltei para casa, apenas para assistir a reprise dos atentados às Torres Gêmeas em Nova York. Talvez, pela primeira vez, tenha passado pela minha cabeça de que éramos espectadores da História, de que também fazíamos parte dos acontecimentos globais.
Felizmente, nesta época eu ainda morava no Brasil.
(Listagem com os nomes de todos os bombeiros e policiais que morreram no interior dos prédios, por: Denise)

O ataque terrorista ao World Trade Center mudou o mundo: mudou a maneira como as nações encaram as ameaças terroristas, mudou os procedimentos de segurança das companhias aéreas, mudou o rigor para se entrar nos EUA, e, em Nova York, particularmente, o medo de que algo como o 11 de setembro de 2001 se repetisse, tornou a cidade muito mais segura.
Não é incomum que, em estações de metrô, haja polícia revistando mochilas e sacolas, à procura de algum artefato terrorista, e, de quando em quando, ouve-se uma mensagem automática nos trens, pedindo aos passageiros que prestem atenção em qualquer pacote suspeito. É este o objetivo do terrorismo, semear a dúvida no cotidiano, fazendo de qualquer pessoa um suspeito potencial.
Na semana que vem, completa-se seis anos do atentado terrorista ao WTC e, mesmo assim, quando se vai até o local onde estavam as Torres Gêmeas, há um clima pesadíssimo, uma mistura de reverência e incompreensão. Reverência pela memória daqueles que morreram, daqueles que trabalham nos edifícios e de bombeiros e policiais que entraram neles para salvar vidas.
(A reconstrução já começou, o tamanho duma nação se mostra na capacidade de se reeguer, por: Henry Alfred)

O tamanho da devastação impressiona, tanto no buraco onde as Torres desabaram quanto nos arredores, com edifícios e ruas danificadas até hoje. Dizem que até 2012, erguerão um prédio, chamado Freedom Tower, e construirão um memorial em homenagem às vítimas. É trabalho pra caramba, pois, quem vai para aquela área, tem a imagem de que aquilo é um grande canteiro de obras.
Depois de rodar por aquele lúgubre cenário, você pode aproveitar para espairecer na Century 21, que é em frente ao Ground Zero, ou ir em direção a Downtown e passear pela Wall Street e se perder nas ruelas da região.
(Seis anos depois, e a cidade ainda apresenta as marcas do terrorismo, por: Henry Alfred)

Quem sabe, um dia, a imagem que tenhamos não será mais esta, da destruição, mas da reconstrução, porém, os nova-iorquinos nunca se esquecem das suas feridas.

Como chegar lá?

Com o trem 1, descer na estação Chamber Street
Com os trens A, C, 2, 3, 4, 5, descer na estação Fulton Street
Com o trem 6, descer na estação Brooklin Bridge – City Hall
Com o trem E, descer na estação World Trade Center
Com os trem R e W, descer na estação City Hall




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